Como as pessoas, cada tecido tem as suas próprias vantagens e limitações.
Alguns são finos e lindos, mas frágeis que se rasgam ao mínimo picote.
Outros têm a trama tão cerrada que nem dá para ver as fibras.
Há ainda os que são grossos, encorpados, chegando até a arranhar.
Impossível mudar o caráter de um tecido.
Ele pode ser cortado, rasgado, cozido, para se transformar em vestidos,
calças, ou toalhas de mesa, mas seja qual for o feitio que assuma,
o pano continuará sempre o mesmo.
A sua verdadeira natureza não se altera, qualquer boa costureira sabe disso.
Frances de Pontes Peebles
A Costureira e o Cangaceiro
"E tal qual uma boa costureira, a vida encarrega-se de reconhecer e revelar
a natureza do tecido que nos reveste, seja qual for o feitio que assumamos."
"Certo dia, um casal ao chegar do trabalho encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões, marido e mulher ficaram assustados, mas um homem forte e saudável, com corpo de halterofilista disse:
- Tenham calma, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo.
- Mas quem são vocês? - pergunta a mulher.
- Eu sou a Preguiça - responde o homem másculo.
- Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da vossa vida.
- Como pode ser a Preguiça se tem um corpo de atleta ? - indagou a mulher.
- A Preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.
Uma mulher velha curvada, com a pele muito enrugada, que mais parecia uma bruxa diz:
- Eu, meus filhos, sou a Luxúria.
- Não é possível! - diz o homem – A senhora não pode atrair ninguém com essa feiúra.
- Não há feiúra para a Luxúria, queridos. Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens; sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte. Sou astuta e posso disfarçar-me na mais bela mulher.
E um mal-cheiroso homem, vestindo roupas maltrapilhas, que mais parecia um mendigo, diz:
- Eu sou a Cobiça, por mim muitos já mataram, por mim muitos abandonaram famílias e pátrias; sou tão antigo quanto a Luxúria, mas eu não dependo dela para existir.
- E eu, sou a Gula - diz uma lindíssima mulher com um corpo escultural e cintura finíssima.
Os seus contornos eram perfeitos e tudo no corpo dela tinha harmonia de forma e movimentos.
Assustam-se os donos da casa, e a mulher diz:
- Sempre imaginei que a Gula seria gorda.
- Isso é o que vocês pensam! - responde ela. - Sou bela e atraente, porque se assim não fosse seria muito fácil livrarem-se de mim. A minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem me tem não se apercebe, mostro-me sempre disposta a ajudar na busca da Luxúria.
Sentado numa cadeira num canto da casa, um senhor, também velho, mas com o semblante bastante sereno, com voz doce e movimentos suaves, diz:
- Eu sou a Ira. Alguns me conhecem como cólera. Tenho muitos milênios também. Não sou homem, nem mulher, assim como os meus companheiros que estão aqui.
- Ira? Parece mais o avô que todos gostariam de ter! - diz a dona da casa.
- E a grande maioria me tem! - responde
- Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me aproximo. Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso estar em qualquer lugar e penetrar nas mais protegidas casas. Mostro-me calmo e sereno para mostrar-lhes que a Ira pode estar no aparentemente manso. Posso também ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar, provocando as mais temíveis doenças.
- Eu sou a Inveja. Faço parte da história do homem desde a sua criação, - diz uma jovem que ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de brilhantes e roupas de fino pano, assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa.
- Como Inveja, se é rica e bonita e parece ter tudo o que deseja? - diz a mulher da casa.
- Há os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos e os que não são nada disso, mas eu estou entre todos. A Inveja surge pelo que não se tem e o que não se tem é a felicidade. Felicidade depende de amor, e isso é o que de mais carece a humanidade... Onde eu estou, está também a Tristeza.
Enquanto os invasores se explicavam, um garoto, que aparentava cerca de cinco a seis anos, brincava pela casa. Sorridente e de aparência inocente, característica das crianças, a sua face de delicados traços mostrava a plenitude da jovialidade, olhos vívidos...
E você, garoto, o que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal? O garoto responde com um sorriso largo e olhar profundo:
- Eu sou o Orgulho.
- Orgulho? Mas você é apenas uma criança?
Tão inocente como todas as outras. O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assustou o casal, e ele então diz:
- O Orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou tão destrutível quanto todos aqui, quer brincar comigo?
A Preguiça interrompe a conversa e diz:
- Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas. Queremos uma resposta.
O homem da casa responde:
- Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar.
O casal dirige-se para o seu quarto e lá fazem várias considerações.
Dez minutos depois retornam.
- E então? - pergunta a Gula.
- Queremos que o Orgulho saia de nossas vidas.
O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali. Porém, respeitando a decisão dirige-se para a saída. Os outros, em silêncio, iam acompanhando o garoto quando o homem da casa pergunta:
- Ei! Vocês vão embora também?
O Menino, agora com ar severo e com a voz forte de um orador experiente, diz: - Escolheram que o Orgulho saísse das vossas vidas e fizeram a melhor escolha.
Porque onde não há Orgulho, não há Preguiça,
pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver ... não percebendo que na verdade vegetam.
Onde não há Orgulho não há Luxúria, pois os luxuriosos têm orgulho dos seus corpos e julgam-se merecedores.
Onde não há Orgulho, não há Cobiça, pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem, juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro.
Onde não há Orguho, não há Gula, pois os gulosos orgulham-se da sua situação e jamais admitem que o são, arranjam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos próprios desejos.
Onde não há Orgulho, não há Ira, pois os irosos com facilidade destroem aqueles que, segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade a sua Ira é resultado das suas próprias imperfeições.
Onde não há Orgulho, não há Inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio seja ele qual for; precisam constantemente de superar os demais nas conquistas, não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança.
Saíram todos sem olhar para trás, e, ao baterem a porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto.
O casal desintegrou-se...
Dizem que viraram Anjos!"
Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismos com cinco bolas que lançam ao ar.
Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima.
Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.
Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como? Não diminuam o vosso próprio valor, comparando-se com outras pessoas.
Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Não fixem os vossos objectivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios.
Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos vossos corações. Apeguem-se a elas como à própria vida.
Sem elas a vida carece de sentido. Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro.
Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias das vossas vidas. Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais.
Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
Não temam admitir que não são perfeitos.
Não temam enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser.
Não excluam o amor de vossas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo.
A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio.
A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Não corram tanto pela vida ao ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão.
Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
Não usem imprudentemente o tempo ou as palavras.
Lembrem-se: ontem é história. Amanhã é mistério e hoje é uma dádiva. Por isso se chama "presente".
Vivam o presente com muita energia!
Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola
Este é daqueles textos que subscrevo inteiramente e que me deu um imenso prazer a ler!
“Tiro liro liro ...
Pressinto que a minha filha de 11 anos vai começar a pedir-me para sair à noite com os amigos dentro de, sensivelmente, uma semana ou duas. Por isso, tenho tentado fazer tudo para que ela continue a ser criança até aos 35 anos, idade que considero ser apropriada para a deixar sair de casa pela primeira vez. Foi com esse objectivo que adquiri recentemente a colectânea de canções infantis "As músicas da carochinha".
Asneira!
Tirando as canções do grande José Barata-Moura, que são de facto brilhantes (embora não me encham as medidas como outros temas do autor, tais como "É a valsa da burguesia/Tocada bem a compasso/Pela socialdemocracia/Para nos travar o passo" ou "Cravo vermelho ao peito/A muitos fica bem/Sobretudo faz jeito/A certos filhos da mãe" - e que também ponho a tocar para a miúda ouvir), é rara a cantiga que não tem referências a sexo.
Numa canção, uma rapariga encontra o seu amor a caminho de Viseu e exclama "Ai Jesus que lá vou eu!". Segue-se um "Ora zus truz truz, ora zás traz traz" bastante suspeito, sobretudo na medida em que é acompanhado por um preocupante "Ora chega, chega, chega". Se ir a caminho de Viseu já é, em si, insensato (aliás, sempre que a música toca alerto a minha filha para o facto de Viseu ter sido o distrito em que o Cavaco obteve mais votos), encontrar o amor e embrenhar-se numa sessão de zus truz truz e zás traz traz com ele é um exemplo que não gostaria de ver a minha filha seguir nos próximos tempos.
Noutra música, outra rapariga (ou será a mesma galdéria?), pretende que certo papagaio loiro lhe leve uma carta ao namorado. E mais adiante há uma criada que se gaba do seguinte: "Sete e sete são catorze, com mais sete, vinte e um. Tenho sete namorados e não gosto de nenhum." Aquilo que começa por ser uma inocente lição de matemática descamba na mais gratuita exibição de deboche. Ter sete namorados e não gostar de nenhum podia ser a sinopse do filme que passou há dias no canal 18, em que uma senhora desdenhava da companhia dos seus sete namorados para centrar as atenções num brinquedo a pilhas.
Vejo-me, portanto, forçado a pôr a tocar apenas a música "A saia da Carolina", que em certo passo diz: "A saia da Carolina/Foi lavada com sabão/Tem cuidado ó Carolina/não lhes deixes pôr a mão". Até que enfim, um bom conselho.
in "Inimigo Público" 30/07/2004
Este post vem a propósito de uma reportagem que vi hoje na SIC, intitulada "Gravidez na Adolescência". Infelizmente os jovens iníciam cada vez mais cedo a sua vida sexual. Assiste-se hoje, em pleno século XXI, a jovens de 12 e 13 anos a engravidarem. Fiquei atónita quando assisto ao depoimento de uma jovem com 15 anos, que afirma que esta gravidez é desejada, que é o que ela queria mesmo! É óbvio que a culpa não é das canções da nossa infância... mas é alarmante pensar no que leva a estas situações. Há um tempo para tudo, e ser-se mãe com 14 ou 15 anos devia estar completamente fora de questão!
Será erro dos pais? Será fruto desta sociedade juvenil demasiado emancipada? Será culpa das instituições que, salvo raras excepções, conseguem manter um controlo presente de todos os alunos e alunas?
Confesso que isto assusta, e muito!
Nos dias em que um gelado custava muito menos do que hoje, um rapazinho de 10 anos entrou no café de um hotel e sentou-se numa mesa. Uma empregada de mesa trouxe-lhe um copo com água.
"Quanto custa um gelado cremoso de taça?" perguntou o rapazinho.
"Cinquenta cêntimos," respondeu a empregada.
O rapazinho tirou do bolso uma mão cheia de moedas e contou-as.
"Bem, quanto custa um gelado simples?" perguntou ele.
A esta altura já mais pessoas estavam à espera de uma mesa e a empregada começava a ficar impaciente.
"Trinta e cinco cêntimos," respondeu ela com brusquidão.
O rapazinho contou novamente as suas moedas.
"Vou querer o gelado simples." Respondeu ele.
A empregada trouxe o gelado, colocou a conta em cima da mesa, recebeu o dinheiro do rapazinho e afastou-se.
O rapazinho terminou o seu gelado e foi-se embora.
Quando a empregada foi levantar a mesa começou a chorar.
Em cima da mesa, colocado delicadamente ao lado da conta, estavam 3 moedas de cinco cêntimos...
É incrivel, mas o rapazinho optou por não comer o gelado cremoso de taça porque queria ter dinheiro suficiente para deixar uma gorjeta à empregada!
Dá que pensar não dá?
Depois do Documentário que acabei de ver sobre a luta da Farrah Fawcet, contra um cancro do cólon, nunca mais serei a mesma pessoa...
Fácil é analisar a situação alheia e
poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e
saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver,
sem ter medo do depois.
Amar e se entregar, e aprender a
dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência,
acenando o tempo todo,
mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas,
ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo,
mas com tamanha intensidade, que se petrifica,
e nenhuma força jamais o resgata.
Reverência ao destino -
Carlos Drummond de Andrade
Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:
- "O Seu marido fá-la feliz? Ele fá-la feliz de verdade?"
Neste momento, o marido levantou o seu pescoço, demonstrando total segurança.
Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, a sua esposa respondeu à pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!
- "Não, o meu marido não me faz feliz"!
(Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima).
- "O meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz". E continuou:
"O facto de eu ser feliz ou não, não depende dele e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas!
Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, a minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.
Eu decido ser feliz! Se tenho hoje a minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.
As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de "experiências que podem ou não proporcionar-me momentos de alegria e tristeza”. Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não me soube dar valor, porque o meu marido não é como eu esperava, porque os meus filhos não me fazem feliz, porque os meus amigos não me fazem feliz, porque o meu emprego é medíocre e por aí fora.
Amo a vida que tenho mas não porque a minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo pela minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos.
Nunca deixes nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover a tua felicidade!
SÊ FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que estejas doente, mesmo que não tenhas dinheiro, mesmo que alguém te tenha machucado, mesmo que alguém não te ame ou não te dê o devido valor.
Pede apenas a Deus que te dê serenidade para aceitar as coisas que tu não podes mudar, coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas e sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas.
NÃO REFLITAS, APENAS!
MUDA! E SÊ FELIZ! :-)
Até ao meu regresso... e até lá façam o favor de serem FELIZES, de terem momentos felizes e de irradiarem energias positivas à vossa volta!
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