Gosto dos espelhos que me trazem o mundo de uma forma diferente, porque o mundo ao espelho é o oposto do mundo real.
Os espelhos têm a faculdade de nos devolver a imagem.
Gosto dos espelhos que me traduzem os sentidos e que me levam a ver aquilo que não vejo, apenas aquilo que sinto.
Gosto quando o espelho me devolve o meu rosto espontâneo, quando os meus olhos expressam um misto de combustão de desejos e ternuras.
No entanto um espelho não consegue reflectir a alma, e é a alma que nos distingue dos reflectidos...
Ao espelho não te vejo.
No escuro espelho-te.
Na luz desejo-te.
No infinito amo-te.
Tu és o meu espelho porque não me reflectes.
Tu és o meu espelho porque quando olho para ti só te vejo a ti.
Isto é tudo um jogo de espelhos sem espelhos, porque só assim é que pode ser jogo.
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