E faz hoje 8 anos que estava a umas horas de dar entrada nas urgências da Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra. Um misto de ansiedade e felicidade com um pouco de receio pelo meio, que foi rapidamente ultrapassado quando ao fim de algumas horas pude vivenciar o maior milagre da vida!
A 6 de Fevereiro de 2002 a minha vida ficou, definitivamente, mais enriquecida e ano após ano agradeço por este milagre chamado Inês.
Há momentos que deixam uma enorme saudade. Momentos únicos... Momentos especiais... Momentos que eu jamais esquecerei!
Aqui fica um breve olhar sobre os últimos 8 anos...
(Set 2001 - 5 meses de Gestação)
(2002 - 4 meses)
(Agosto 2003)
(2004)
(2005)
(2006)
(2007)
(2008)
(2009)
(2010)
Parabéns minha Princesa linda :)
Sorri sempre para a vida,
ela sorrir-te-á de volta!
Doce e Feliz dia de Aniversário minha Noquinhas
Excelente Fim de Semana para todos :)
A minha noite de Natal
"Eu vi um boneco de neve que falava e eu perguntei:
- Tu falas?
- Sim, eu falo.
- Queres ir passear comigo?
O boneco de neve não ia desistir do passeio. Ao longo da viagem começou a ficar sol e o boneco de neve começou a derreter e eu comecei a ficar cada vez mais triste e mais triste e ouvi o Pai Natal e ele disse:
- Não chores Inês, para o ano fazes mais um.
Eu cheguei a casa e a minha mãe perguntou:
- Onde estiveste?
- Estive a passear no parque mãe. Podemos abrir as prendas?
- Sim podemos, a minha prenda está escondida na cozinha, vai procurar.
De repente bateram à porta e eu ouvi hohoho.
- Olha é o Pai Natal! O Pai Natal disse:
- Olá Inês, tu estás boa?
- Sim, estou. Toma é para ti Inês
- Eu também tenho uma coisa para ti Pai Natal"
Inês Ventura em 15/12/2009
Ontem já cheguei tardíssimo a casa, e quando a minha filha me diz que trazia trabalhos de casa... AIII... afinal entra de férias já esta 6ªf e ainda há trabalhos de casa... brrrr lol
O trabalho era escrever uma história sobre o Natal... e este foi o texto com que a minha filha me presenteou. Digam lá que não está Brutal para uma menina de 7 anos e que fez sozinha!
Lindo!
Eu diria que tem futuro! :)
PS: Lembram-se deste desenho? Acabou por ficar em 2º lugar com uma diferença de 4 votos do primeiro lugar. Acho que ainda não vos tinha dito :)
Os livros são importantes, para quem os lê e para quem os faz. Através deles, o autor oferece-nos uma visão de si mesmo e do seu mundo e neles, podemos encontrar um lugar para nós próprios, uma imprevisível riqueza que passa a ser património cultural e afectivo de cada um de nós.
Para as crianças fazer um livro é apropriar-se de uma parte importante da nossa cultura, é participar num mundo maior, é compreender que aquilo que se pensa ou diz pode ser escrito, ilustrado, composto graficamente, impresso e devolvido à comunidade, deixando um legado às gerações futuras.
"Traço a traço... fazemos Laços"
Este é o livro que foi lançado hoje pela Fundação Bissaya Barreto. Um livro fruto do projecto "Um Ilustrador na Escola", que é o resultado de um projecto de aprendizagem lúdica que transformou as crianças em ilustradoras das histórias que para elas escreveram autores consagrados.
Este livro torna-se mais especial
quando uma das ilustradores foi a minha princesa Inês.
Aqui está ela na sessão de autógrafos lol
Hoje foi dia de lançamento!
Um final de dia lindo, em que o meu orgulho como mãe
e a emoção falaram bem alto.
De entre as cinco história, em forma de conto, que compõem esta obra, deixo-vos este texto da autoria de José Jorge Letria, e que é lindissimo!
"A Felicidade veste-se de azul
para abraçar a doce claridade das manhãs
e depois convida os meninos
para se juntarem numa doce canção de roda.
Enquanto cantam,
vão nascendo asas nas palavras
e fios de luz no corpo da melodia.
A Felicidade não gosta de ter pressa,
porque não tem comboios para apanhar,
nem aviões a chamarem por ela.
Gosta de se demorar junto de quem ama.
Só assim é capaz de sentir feliz.
Sim porque a Felicidade
tem mesmo de ser feliz.
Quando o dia finda, a Felicidade
abre a porta da noite, devagarinho,
e aninha-se dentro do sono para que todos
os meninos possam dormir tranquilos
até que o sol chegue e lhes diga
que nasceu mais uma manhã feliz
e tão mansa e azul como a alegria
esvoaçante das andorinhas"
Momentos únicos, daqueles que nos ficam na retina, daqueles que temos a certeza que nunca vamos esquecer na vida. Momentos que não perdem o brilho passada a emoção, e que no momento vivido são mesmo únicos.
Nos últimos tempos tenho tido imensas "saídas" engraçadas da minha filha... vou deixando o registo de algumas ao longo dos próximos tempos. Um dia vou querer mostrar isto à Inês.
Já adivinho as nossas risadas em conjunto. São momentos únicos.
Pérolas para ti minha querida e doce Inês.
No passado Domingo ao final da tarde, e após termos feito os trabalhos de casa e estudado para o teste de estudo do meio... Na sala estava eu, a Inês e a Mariana, a madrinha da Inês...
- Mamã... na palavra computador... há uma asneira no meio!
Olhei de soslaio para a Mariana e disse à Inês... pois há minha querida!
Como não devo ter feito nenhuma cara de chocada... sim porque as crianças atiram-nos destas para nos testarem a reacção lololol, a Inês sentiu que o que tinha dito não tinha surtido o efeito desejado... e prosseguiu na sua missão de me testar....
- Mamã... é mesmo uma asneira... olha se tirares o "com" e o "dor"... e esboça um enorme sorriso triunfante.
É lógico que desatámos todas a rir à gargalhada...
(... que sintonia neste conjunto de palavras... a tal asneira aliada ao "com" e "dor" é de facto digna de vir a ser recordada um dia mais tarde!)
Deixo o desejo de um Excelente Fim de Semana... o meu vai ser prolongado... que bem mereço!!
Ohh YES lol
O tempo não volta para trás... e juro que não foi o post anterior que me levou a isto... mas!... No baú das minhas memórias aqui fica uma foto que me delicia e me deixa um largo sorriso...
Inês - 6 meses (Agosto 2002)
Mais uma pausa no trabalho! No meio de tantos números e fórmulas e somatórios e não sei que mais sinto-me como que um daqueles monitores da bolsa que correm linhas e mais linhas de números como se de um colapso se tratasse! Assumo que hoje estou brutalmente cansada!
Hoje tem sido um dia cheio... não só no campo profissional mas também no pessoal!
13h30 - almocei com a minha cara-metade. Ao menos que a situação do seu desemprego nos proporcione alguns bons momentos e umas "escapadelas" românticas!
14h30 - rumo ao colégio levantar as notas da Inês.
obs. a registar: já sou uma mãe babada... mas hoje vim do colégio mais babada ainda lol a Inês teve muitos satisfaz plenamente e uns quantos satisfaz muito bem! Tem de facto sabido progredir, tem estado mais atenta. É a mais participativa e bastante acertiva na forma como interage com os colegas... é por inúmeras vezes a escolhida como líder, como responsável na ausência do Professor da sala de aula. Assumo que Gostei! Encheu-me de orgulho! Sai de lá com um sorriso de orelha a orelha :) Pena que o destino fosse regressar à empresa! SNIF
A registar ainda algo muito giro que me aconteceu e que não sei porquê quero interpretar como um sinal de qualquer coisa boa! A dada altura da conversa com o Professor e focados na disciplina de Linguagem Gestual... tive um impulso de mencionar o meu interesse pessoal neste campo. Ao que o Professor me começa a falar de um curso em Linguagem Gestual, a iniciar em finais de Abril.. Vamos ver se o curso é extensível a um público que não o da Docência e se é desta que cumpro um desejo que acalento há já algum tempo!
E agora vou voltar aos números... mas antes de voltar ao trabalho mesmo (hoje tá dificil!) vou publicar algo até relaccionado indirectamente com "números" lol Sim isto de avaliações fez-me hoje recuar a um episódio laboral ocorrido em Fevereiro...
Até já!
Hoje o meu dia começou mal! Detesto levantar-me em salto da cama... quem me tira aqueles minutos de "preguicite" aguda , (mesmo que de 5 em 5 minutos não me livre de carregar não sei quantas vezes no botão do telemóvel!) tira-me a boa disposição matinal!
Mas hoje foi um desses dias!
A Inês tinha que estar mais cedo no Colégio... é que agora em vez de haver aulas há ACTIVIDADES e hoje lá iam num passeio à descoberta da natureza, no Jardim Botânico!
Primeiro a eternidade que a minha filha leva em acabar o pequeno-almoço! Depois sobe escada... desce escada à procura do chapéu do colégio; depois faltava não sei mais o quê! Depois havia a declaração de autorização do passeio para assinar... o procurar na carteira o 1,5€ do custo da actividade! Mas enfim lá saimos de casa... com a Inês ainda de pão na mão!
Pelo caminho apanhei todos os "anormais" possíveis e imaginários... dos que vão a 20km/hora... e ainda se lembram de travar quando não levam ninguém à frente... ainda equacionei se hoje seria dia de feira (cá temos a feira dos 7 e dos 23 e infelizmente o recinto fica muito próximo do colégio)... mas não!
Digamos que o chegar à escola foi precedido de umas quantas "blasfémias"... A minha Inês assim como que por passes de mágica acabou o pão! Achei aquilo estranho! Quando chegámos ao colégio e dado que a porta dela não abre por dentro... lá cumpro este ritual! Qual não foi o meu espanto quando vejo o guardanapo azul posicionado na aba de porta! Os meus olhos ainda se arregalaram mais quando peguei no guardanapo e deparo-me com outros bocados de pão de outras vezes em que isto acontece! Momentaneamente saltou-me a tampa! Berrei com ela, tive vontade de lhe dar uma palmada, mas em vez disso berro berro e volto a berrar! Amuámos as duas, uma com a outra... na hora de entrar no autocarro para a visita bastou uma troca de olhares para ela correr para mim, me abraçar e me pedir desculpa... também eu lhe pedi desculpa por ter berrado e ter sido dura nas palavras que anteriormente lhe tinha proferido.
Momentos que são um misto de belo e triste, cujo impacto é fazerem-me re-pensar no quanto eu tenho ainda que evoluir na paciência e no modo como muitas vezes reajo... e no orgulho que sinto por ela saber pedir desculpa, reconhecer que também errou e por me transmitir que também ela está decididamente pronta a ajudar-me a percorrer esse caminho!
Acabei de chegar do almoço. Parei na tabacaria habitual para comprar tabaco para o fim de semana e não pude deixar de reparar nos destaques das revistas... quase todas orientadas ainda para o trágico desaparecimento do pequeno Diogo, de 4 anos, sobrinho do mediático jogador Simão Sabrosa. Inevitavelmente vou acompanhado o assunto, já li a mesma história contada de diversas formas e algumas apontam para a falta de cuidado ou de demasiada tranquilidade demonstradas naquela tarde soalheira de Março. Mas enfim escrevo estas linhas, não para me focar ou apontar ou apurar a culpa... porque não vale a pena... o azar e o infortúnio bateu à porta de mais uma familia, como infelizmente acontece diariamente a tantas outras mas esta mereceu outro destaque e mesmo sem termos voto na matéria somos impelidos a acompanhar o seu desenvolvimento. Alguém ouviu mais alguma coisa do caso do bébé que morreu esquecido numa viatura em Aveiro?
Infelizmente tive um episódio na minha vida pessoal que queria partilhar e mostrar que às vezes não é por sermos irresponsáveis ou demasiado tranquilos ou permissivos que evitamos cometer erros... infortúnios irremediáveis!
Sempre que o tempo permite gosto de estender a minha tarde, após o trabalho, e aproveitar os últimos raios de sol numa esplanada. No ano passado cumpri este percurso religiosamente... ia buscar a Inês à escola por volta das 18h e lá iamos nós para o Parque Verde aqui em Coimbra. Ela ia para o parque infantil e eu ficava a vê-la da esplanada mesmo ao lado do parque. Num desses finais de tarde, encontrei-me lá com a Madrinha da Inês... já muito perto do final da tarde a Inês vem ter connosco à esplanada acompanhada de uma menina e da sua respectiva mamã!. Pediu-me se podia ir a correr até ali ao fundo... (aliás deixem-me situar-vos: temos uma esplanada, em frente desta temos o parque infantil e uns 10 metros depois do parque um urso gigante... e uns 20 metros para trás do urso está a ponte pedonal que liga as duas margens do rio... o nosso angulo de visão é por isso frontal até aqui... ficamos sem visibilidade a partir da ponde pedonal que se estende para a frente 100 metros até ao Pavilhão de Portugal, o último edíficio que se destaca deste parque, também conhecido como o espaço das "docas" )... é mais ou menos isto:
.... assumi que o ir até ali ao fundo fosse até ao urso, dar a volta a este e regressar... até porque lhe tinha dito que tinhamos que ir embora. A mãe da menina disse-me que iria a correr com elas... eu assenti com a cabeça e lá partiram felizes pelo percurso traçado.
Como mãe atenta que sou... vi a Inês a correr... por momentos perdi-a do meu radar de visão, dado ter passado por trás do Urso... dei mais ao menos aqueles segundos e aguardei o regresso... não passaram mais que 2 minutos e dou o alerta à Madrinha da Inês que já tinham tido tempo de dar a volta para trás... Ficámos ali uns segundos a pensar que possivelmente tinham ido mesmo até junto da entrada da ponte pedonal e dai a demora no regresso pelo qual os nossos olhos tanto ansiavam... Nada!
Por impulso levantei-me, preocupada mas ainda com alguma calma e comecei a andar na direcção que elas tinham seguido... passei o parque infantil, passei o urso, passei a ponte pedonal, olhei em frente e apercebi-me que não via a minha filha, aliás não se via viv'alma! Fiquei aflita! Entrei em pânico... só pensava está ali mesmo a entrada para o parque de estacionamento... já a meteram num carro... perdi a minha filha.... e pior é que eu permiti.... que tinha acabdo de consentir que tal me estivesse acontecer! Quanto mais andava, mais aflita e impotente me sentia... cheguei a pensar que mal conseguia identificar aquela mulher, aquela outra criança... apenas na memória tinha o facto da menina usar uma t-shirt da Assoc. Acreditar... nada mais! A Madrinha da Inês a meu pedido voltou para trás, podia-se ter dado algum desencontro e seria importante que alguém permanecesse na esplanada. Andei muitos e muitos metros como louca, com o coração em pânico, nem sei neste momento descrever o que senti naqueles minutos... acho que os piores minutos de toda a minha vida! Respirei de alivio quando ao longe vejo 2 crianças a brincar com uma senhora... não foi preciso muito para reconhecer a minha filha. Na altura não demonstrei áquela mulher o pânico em que segundos antes tinha tomado o meu corpo, a minha cabeça, o meu coração, mas apenas umas semanas depois. Hoje encontramo-nos regularmente, jantamos quase todas as semanas juntos, partilhamos momentos mágicos nos nossos lares.... mas tudo poderia ter sido tão diferente! Meu Deus como neste momento podia fazer parte de mais uma familia destroçada... não quero nem imaginar!
Isto para vos dizer que não sou uma pessoa irresponsável, ou pouco atenta ou demasiado relaxada... mas por fracções de segundos não medi qualquer consequência, não vi mal algum em ter dado o OK GO à minha filha... ainda hoje sinto um misto de remorso, de raiva pelo meu acto irreflectido e impotência no sentido de não ter calculado esse risco! No risco em que insensatamente coloquei a vida da minha filha!
Olhando para trás posso hoje esboçar um sorriso de tranquilidade. Agradecer ao meu anjinho da guarda e tirar deste triste episódio uma grande lição de vida!
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