Segunda-feira, 1 de Março de 2010
Sentido da Vida...

 

Achamos que a vida é uma sonata

que começa com o nascimento

e deve terminar com a vellhice.

Mas isso está errado.

Vivemos no tempo, é bem verdade.

Mas, é a eternidade que dá sentido à vida.

Eternidade não é o tempo sem fim.

Tempo sem fim é insurportável.

Eternidade é o tempo completo,

esse tempo do qual a gente diz:

"Valeu a pena".

 

Compreendi, então,

que a vida é uma sonata que,

para realizar a sua beleza,

tem que ser tocada até o fim.

Dei-me conta, ao contrário,

de que a vida é um álbum de minissonatas.

Cada momento de beleza vivido e amado,

por efêmero que seja,

é uma experiência completa

que está destinada à eternidade.

Um único momento de beleza e amor

justifica a VIDA inteira.

 

Rubem Alves

em Concerto para Corpo e Alma

 

Excelente semana... com menos chuva please!

 

Ps: Parabéns ao meu Sporting  LOL



publicado por Sheila às 10:35
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Terça-feira, 27 de Outubro de 2009
Evolução

 

Uma ave quando vê um peixe num rio, mergulha e toma-o no bico para saciar a sua fome.

Mas, quando o peixe é grande e pesado, ela devolve-o ao rio, porque sabe dos perigos que corre se permanecer por muito tempo fora das alturas que a protegem.

 

A lagosta cresce formando e largando uma série de cascas duras e protectoras. Cada vez que ela se expande, de dentro para fora, a casca confinante tem de ser mudada. A lagosta fica exposta e vulnerável até que, com o tempo, um novo revestimento vem substituir o antigo.

 

A cada passagem de um estágio de crescimento humano para outro, também temos de mudar uma estrutura de protecção. Ficamos expostos e vulneráveis, mas também efervescentes e embriônicos novamente, capazes de nos extendermos de modo antes ignorado.

 

Essas mudanças de pele podem durar vários anos! Entretanto, se sairmos, de cada uma dessas passagens, entramos num período mais prolongado e mais estável, no qual podemos esperar relativa tranquilidade e uma sensação de reconquista de equilíbrio.

 

À medida que crescemos, experiênciamos diversas coisas na nossa vida, vamos adoptando posturas e conhecimentos preciosos. Assim como a Ave, que descrevi em cima, vamos sabendo diferenciar situações de perigo e adoptando as medidas necessárias para nos protegermos.

 

Mais do que o nosso aspecto físico, o que muda em nós ao longo do tempo é a forma como vemos o mundo que nos rodeia, a forma como sentimos o ambiente que nos envolve, tudo o que aprendemos e apreendemos ao longo da nossa vida e nos torna naquilo que somos em cada momento.

 

A expressão “se eu soubesse o que sei hoje” evidencia que em determinada altura da vida reagimos de uma forma que hoje não faz mais sentido porque entretanto fomos incorporando em nós o saber da experiência do que já passou. Sem dúvida que hoje sabemos mais que sabiamos ontem... evoluímos, experienciámos e aumentámos o nosso conhecimento!

 

O tempo passa por nós e nós vamos mudando quase sem percebermos que isso nos acontece, a verdadeira idade tem exactamente a ver com aquilo que nós aprendemos ao vivermos dia após dia. A idade física é apenas um referencial que teimamos manter e que tantas vezes serve de meio de discriminação de alguns.

 

O tempo passa, nós mudamos e o importante é conseguirmos ir mudando de forma a procurar o nosso equilíbrio e o nosso sentido de vida. E tal como nós, estes também vão mudando, fruto da nossa vivência e da nossa própria mudança, evolução, crescimento ou amadurecimento.

 

Como é bom ter esta possibilidade de evoluir sempre!

 



publicado por Sheila às 00:20
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Sábado, 26 de Setembro de 2009
Aprendizagens VI

 

A Carpa

 

A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente.

Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros - mas pode atingir três vezes esse tamanho, se for colocada num lago.

 

Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as rodeia.

Só que, neste caso, não estamos a falar de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.

 

Enquanto a carpa é obrigada para o seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras dos nossos sonhos.

 

Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, em vez de nos adaptarmos a ele, devíamos ir ao encontro do oceano - mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.

 

Acredito que existe um oceano que espera por cada um de nós, e que nunca devemos deixar de “nadar” para alcançarmos os nossos objectivos!

 

Bom Fim de Semana  

 



publicado por Sheila às 01:22
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