Quarta-feira, 5 de Maio de 2010
Esquecer

 

Tal como em outros aspectos da nossa vida, a capacidade de esquecer está associada de perto com a influência que o sucedido teve na nossa vida pessoal.

Pode ser um acidente, uma perda, uma traição, uma derrota, uma morte ou outro acontecimento negativo em que tenhamos estado envolvidos directamente.

Aceitamos, perdoamos, podemos até ficar conformados, mas esquecer é sempre muito mais complicado de fazer.

Também as vitórias, as conquistas, aqueles momentos eternos e tudo o que de muito bom nos acontece na vida será algo que ficará gravado na nossa memória. Por isso dificilmente esquecemos os momentos de felicidade que ao longo da vida vamos vivendo.

Tudo o resto, tem o seu tempo de permanência connosco, mas depois tenderá a ser esquecido na medida da sua irrelevância para o nosso dia-a-dia.

 



publicado por Sheila às 22:04
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Terça-feira, 4 de Maio de 2010
Cumplicidades

 

" Aqueles olhares cruzados que dialogam em silêncio são uma expressão

da cumplicidade existente entre as pessoas.

E quando assim acontece, as palavras tornam-se desnecessárias permitindo

que em segredo sejam ditas tantas coisas." 

Como é bom participar desses olhares, especialmente quando nos dizem coisas deliciosas!

 



publicado por Sheila às 20:45
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Domingo, 18 de Abril de 2010
Acima de tudo...

 

Um beijo enorme de PARABÉNS à minha doce amiga Segredos!!!

 



publicado por Sheila às 03:05
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Quinta-feira, 15 de Abril de 2010
Nós...

 

Na verdade, somos uma só alma, tu e eu.

Nos mostramos e nos escondemos

tu em mim, eu em ti.

Eis aqui o sentido profundo

da minha relação contigo,

Porque não existe, entre tu e eu,

nem eu, nem tu...

 



publicado por Sheila às 14:32
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Terça-feira, 13 de Abril de 2010
Partilha

 

"Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um com um pão, e,

ao se encontrarem, trocarem os pães, cada um vai embora com um.

Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um com uma ideia,

e, ao se encontrarem, trocarem as ideias, cada um vai embora com duas"

 

(Provérbio chinês)

 



publicado por Sheila às 15:17
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Domingo, 11 de Abril de 2010
Ritmos...

 

"O ritmo que imprimimos à vida e ao que fazemos é o resultado daquilo que somos e sentimos em cada momento da nossa vida.

Esse ritmo da vida não é sempre igual, vamos adaptando o nosso ritmo ao trabalho que temos, ao tempo que temos, à disposição com que nos encontramos, ao espaço onde nos movemos, ao cansaço que sentimos, à força que conseguimos encontrar dentro de nós, ao grupo em que nos inserimos, às relações que estabelecemos, aos sonhos que queremos conquistar, etc…

Os nossos ritmos variam, é impossível manter um ritmo constante, afinal de contas não estamos sempre com a mesma disposição e com o mesmo nível de trabalho ou cansaço, e o ambiente que nos rodeia também muda.

 

Cada pessoa tem o seu ritmo próprio, logo quando duas ou mais pessoas estabelecem uma relação, seja um grupo de trabalho ou uma relação pessoal, os ritmos das pessoas vão jogar um papel importante no sucesso dessa relação.

Os ritmos apesar de distintos, numa relação têm de se manter minimamente compatíveis, para que seja possível manter os intervenientes motivados para continuarem a investir nessa relação que estão a construir e a viver. Têm de existir capacidade e espaço, para que cada pessoa possa adaptar o seu ritmo, e para que seja possível encontrar em conjunto um ponto de equilíbrio entre os ritmos. Por isso é que muitas relações, a dois ou num grupo alargado, acabam por não funcionar, porque os ritmos são incompatíveis e porque quem faz parte dessa relação não procura ou não consegue encontrar esse tal ponto de equilíbrio em conjunto com os demais.

 

Na vida tal como na música, o ritmo é importante porque marca a intensidade e a cadência com que queremos viver a melodia que é a nossa vida.

Se queremos produzir música com mais pessoas temos de compreender o ritmo de cada uma, e saber como juntar as melodias de cada um de forma harmoniosa."

 

 ... fica o desejo de uma semana harmoniosamente intensa, ritmada e cheia de melodia!

 



publicado por Sheila às 18:15
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Sexta-feira, 9 de Abril de 2010
Divagações...

 

Há belezas passageiras, disposições acertadas, sentimentos conclusivos.

Também existem visões periféricas, combinações imaginativas, antevisões inconclusivas...

 

Já todos sabemos da dificuldade de agradar a gregos e a troianos.

Mas, mesmo assim, há quem insista no equívoco... lol

 

Há coisas que não têm princípio.

Existem outras que não têm meio.

E ainda existem outras a que se não vê o fim... brrrrr

 

Tudo se altera com o tempo.

Mas o tempo não se cansa nem se esgota.

Há que aproveita-lo ao máximo!

 

Bom fim de semana... e aproveitem ao máximo este Sol maravilhoso wiiiiiiiiii

 



publicado por Sheila às 17:59
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Quinta-feira, 8 de Abril de 2010
Olhares...

 

Não há olhar mais sensível, mais exacto,

mais ardente, mais revelador e mais latejante,

do que o do toque...

 

Não te esqueças, sobretudo, de olhar devagar...

 



publicado por Sheila às 15:35
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Sexta-feira, 2 de Abril de 2010
Vida

 

Temos, todos que vivemos,

Uma vida que é vivida

E outra que é pensada,

E a ínica vida que temos

É essa que é dividida

Entre a verdadeira e a errada

 

Fernando Pessoa

 

Mesmo entre o que é verdadeiro e errado, o importante é viver e

não perder nunca essa capacidade!

 

Feliz Páscoa para todos!

 



publicado por Sheila às 15:52
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Quarta-feira, 31 de Março de 2010
Resta...

 

Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura

Essa intimidade perfeita com o silêncio. 

...

Resta essa imobilidade

essa economia de gestos

essa inércia cada vez maior diante do infinito.

...

Resta essa faculdade incoercível de sonhar

De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade

De aceitá-la tal como é.

...

Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto

Esse eterno levantar-se depois de cada queda

Essa busca de equilíbrio no fio da navalha

Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo

Infantil de ter pequenas coragens.

 

Vinícius de Morais

O Haver (fragmentos)

 



publicado por Sheila às 15:07
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Domingo, 28 de Março de 2010
Eureka!

 

"Como é bom descobrir um enigma, resolver uma charada,

encontrar a solução ou descobrir o que nos faz falta!

É como deixar de viver na sombra da ignorância, chegar

à verdade, à informação, ao resultado, à chave para o enigma

ou à verdade que falta para compreender o problema que temos diante de nós.

E às vezes procuramos desesperadamente e não conseguimos obter o que queremos,

depois quase por acaso a solução aparece à frente dos nossos olhos como que por milagre.

Às vezes corremos e reviramos a casa em busca de algo que nos faz falta e não encontramos,

até que um belo dia por acaso lá está o objecto que parecia esconder-se de nós.

Quanto mais procuramos menos encontramos...

E de repente parece que a solução se atravessa à nossa frente e faz-se luz na nossa cabeça!

Nessa altura apetece gritar como Arquimedes: Eureka! Eureka!"

 

Boa Semana!

 

 



publicado por Sheila às 22:25
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Sexta-feira, 26 de Março de 2010
Silêncio Amoroso

 

Preciso do teu silêncio cúmplice sobre minhas falhas.

Não fales! Um sopro, a menor vogal pode me desamparar.

E se eu abrir a boca minha alma vai rachar.

O silêncio, aprendo, pode construir.

É um modo denso/tenso - de coexistir.

Calar, às vezes, é fina forma de amar.

 

Affonso Romano de Sant'Anna

Silêncio Amoroso

 

Bom Fim de Semana!

 



publicado por Sheila às 17:30
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Quinta-feira, 25 de Março de 2010
Defesas

 

“A frieza é, para todos nós,

o congelador do desespero.

Evita a dor que sentimos nos faça desabar,

como um castelo de cartas.

Por outro lado,

se o ódio é uma espécie

de tira-nódoas do sofrimento,

a frieza é a melhor defesa

contra o risco do ódio surgir

como um vulcão que nos engole. “

 

Eduardo Sá

 



publicado por Sheila às 10:18
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Quarta-feira, 24 de Março de 2010
Vazio

 

“Mas mesmo assim ela estava inquieta, mesmo assim lhe faltava algo.

Isto é satisfação, isto é contentamento, isto é quietude, e prosperidade interior.

Isto não é suficiente.

Há um vazio no coração das coisas.

Era em parte um isolamento, a sua própria separação, mas também uma necessidade

de ser tão inedentificável, transparente e banal como uma pedra numa praia cheia delas,

um mero fragmento do mundo banal - pois ela pensava que nunca fora isso, nunca soubera como.

E mais, o que sentia era um vazio, um desejo de ser completa, uma necessidade de um foco para

a sensação de urgência dentro de si. “

 

Susan Hill  - ” The service of clouds “

 

 ... que saudades que tenho do mar... de falar com ele e de sentir a tranquilidade e a calmia que me transmite!

 



publicado por Sheila às 12:13
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Terça-feira, 23 de Março de 2010
Ilusão mascarada...

  

 

"É de momentos que vivemos e também é nos momentos que a existência se constrói.

Nos intervalos lá vamos pulando de acontecimento em acontecimento até ao epílogo, até ao acontecimento final, que é sempre o mesmo.

Isto faz com que a vida seja um absurdo com um princípio feliz e um final desventurado.

Pelo meio há muito teatro...

Pode-se dizer que os acontecimentos da nossa vida, seja ela qual seja, são tantas vezes uma encenação teatral. E nós o actor principal que é sempre secundário em relação a um terceiro que é um figurante e mais outro que é outro figurante e por aí fora, tudo isto numa cadeia ininterrupta de papéis principais, secundários, figurantes, aderecistas, encenadores, etc, numa lógica vertiginosa de tudo e nada ser no palco da existência que é uma existência mal ou bem vivida, com altos e baixos, com momentos dramáticos e outro cómicos, com fases alegres e outras tristes.

Se existe alguma coisa que valha a pena, viver é uma delas.

Mas viver é como comer, é vital mas exige trabalho, exige dedicação e a consumação de actos que vistos de fora são ridículos mas subsistem como se fossem absolutamente essenciais à ilusão.

E a vida é ilusão. Sempre ilusão. E atrás de uma ilusão outra lhe sucede e outra e outra.

Pois, por agora, fixemos-nos no teatro que a ilusão antecipa..."

 

João Madureira

  

... e quantos de nós já não viram este peça... lol 

 

 



publicado por Sheila às 21:44
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Se eu pudesse...

Dêem-me uma parede branca!

Quero reescrever-me

desde o início

Quero-me noutra história

em que eu invente o princípio

sem deixar nada ao acaso

Quero saber o que faço

e para quê

Quero ser dono do tempo, do espaço

desenhar as personagens

a cruzar no meu caminho

Quero ser o narrador

o dono, rei e senhor

de uma vida desenhada

a régua e esquadro

por - para - mim

 

Rui de Morais (Ver InVerso)

Caminhante

 

 Hoje estou como este texto... e se pudesse mudava muita coisa na minha vida!

 

Boa Semana!

 



publicado por Sheila às 09:42
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Sábado, 20 de Março de 2010
Memórias

 

 

A minha alma é um bolso onde guardo as minhas memórias vivas.

Memórias vivas são aquelas que continuam presentes no corpo.

Uma vez lembradas, o corpo ri, chora, comove-se, dança...

O que a memória amo fica eterno.

Amo-te com a memória, imperecível.

 

Adélia Prado

 

... e como é bom!

 



publicado por Sheila às 23:07
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Terça-feira, 2 de Março de 2010
SMS Românticas II

 

Hoje deu-me para isto... mas há frases que merecem ser repetidas vezes sem conta, que merecem ser ditas e vividas intensamente... usem e abusem porque desejar e amar é o que temos verdadeiramente de BOM!

 

O teu olhar parou no meu e os teus lábios deslizaram nos meus.. Com a tua língua procuraste a minha e assim ficámos parados, de lábios molhados numa só boca...

 

Tenho o meu corpo dorido de um desejo que não te digo...

 

Como se escreve um beijo feito de amor e desejo, de paixão que me atordoa... o teu beijo, meu amor?

 

Quero-te com a certeza do brilho nos teus olhos. Quero-te com a loucura que com o teu corpo provocas. Quero-te com a intensidade dos sentimentos que despertaste. Quero-te com a plenitude que sinto ao teu lado. Quero-te. Apenas te quero...

 

Esta noite passaste pela minha cama. Esta noite dancei nos teus braços, perdi-me no teu sorriso, brinquei na tua lingua, arrepiei-me na tua pela. Esta noite foste desejo e prazer e fizeste da minha cama um turbilhão de emoções e sensações. Esta noite sonhei contigo!

 

Há dias em que apenas quero sentir o carinho dos teus braços, o calor da tua boca, o brilho do teu olhar. Há dias... como o de hoje...

 

Gosto do arrepio que o suave toque dos teus dedos provoca quando se demoram sedutores na minha pele...

 

Palavras fortes, que me seduzem o espírito, incendeiam-me o corpo, alimentam-me desejos e sugerem-me loucuras. Palavras fortes com que me provocas, com que te delicias e me fazes seguir seduzida pela tentação.

 

Quero olhar no fundo dos teus olhos, perder-me nos teus braços e encontrar-me na tua boca.

 

Grava no meu corpo... as marcas do teu

 

Toco-me como se fossem teus os dedos ansiosos que percorrem o meu corpo.

Procuro-te no labirinto de prazeres que no meu corpo despertas...

 

Percorre o meu corpo, fica dentro de mim e descobre os segredos que guardo só para ti... 

 



publicado por Sheila às 00:47
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Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2010
O Medo...

 

O medo, essa força misteriosa que nos rouba a alegria e o sonho,

devia vir no dicionário como antónimo de vontade.

O medo é como um terreno minado;

nunca o atravessamos mesmo que do outro lado

estejam todos os nossos desejos.

 

Margarida Rebelo Pinto

Diário da tua ausência

 

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas,

que já têm a forma do nosso corpo,

e esquecer os nossos caminhos,

que nos levam sempre aos mesmos lugares.

 

É o tempo da travessia: e, se não ousarmos faze-la,

teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

 

 

Fernando Teixeira de Andrade

O Medo: o maior gigante da alma

 



publicado por Sheila às 10:33
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Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010
E se...

 

E se te transformasses em pássaro?

Eu tranformava-me em céu, um vasto céu azul, com nuvens de fogo

nas pontas e sulcos de pétalas no centro; um fulgurante azul celeste

criado só para ver todo o fascínio do teu irromper.

 

E se te transformasses em água?

Eu transformava-me em fonte, ou talvez numa nascente, que a ânsia

de ver-te inundasse e nas paisagens que te vou escrevendo a minha

sede abrandasse.

 

E se te transformasses em estrela?

Uma imponente estrela de espuma com brilho de lava e gestos de

vento? Eu transformava-me em sombra, uma sombra incandescente,

onde tu: pássaro, água ou estrela, pudesses andar e na varanda de

minha espera, devagarinho, viesses pousar.

 

                                                                                    Victor Oliveira Mateus

                                                                                    In "Col. afectos: Amor", Labirinto

 

 E com este texto belissimo vos deixo. É 6ªfeira e após publicar este post estou oficialmente de fim de semana! Divirtam-se! Beijinhos Doces

 



publicado por Sheila às 17:31
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