O ciúme é como uma figura de um baralho de cartas no jogo dos relaccionamentos!
Numa relação a dois temos inicialmente o naipe de copas. Há um rei e uma rainha.
Às vezes intromete-se um valete chamado ciúmes! Chegam com o naipe das espadas, sejam eles damas ou duques, mas as copas tentam sempre ter o trunfo na mão, um certo poder ou o ás da sedução e do desejo, ou o ás de ouros da confiança que o valete, seja de que naipe for, não conseguirá abalar!
Nas relações de amizade e entre várias cartadas e jogos baralham-se as cartas, entre duques, ternos, quadras, senas, manilhas ou ases, poderá haver um valete (ou uma dama) chamado ciúmes. Tempos passam em que cartas do mesmo naipe se unem em cartolinas amarelecidas pelo tempo e nada mais as separa, mas por vezes o baralho da amizade também fica parado num estojo, guardado numa mesinha de jogo forrada a tecido verde e já ninguém joga! Tudo porque um valete ou uma dama, de paus ou de espadas prevaleceu e conseguiu atingir todas as outras.
Há sempre a esperança de um tão esperado dia em que novas mãos recolhem as cartas, querendo aprender o jogo, e duques, ternos, quadras, quinas, senas, manilhas, ases, reis e rainhas regressam à dança de mão em mão, reavivando o que outroura um simples valete (ou dama) chamado ciúmes deixara adormecido.
No “jogo” dos relaccionamentos, tal como num baralho de cartas, todas elas são necessárias ao objectivo do jogo, cada uma com a sua pontuação é certo! Mas no jogo dos afectos não pode haver valetes ou damas que prevaleçam, mesmo que apareçam nos quatros naipes de um simples baralho de cartas!
Os amigos não se perdem... se deixaram de o ser é porque nunca o foram!
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