Domingo, 4 de Abril de 2010
Aprendizagens

 

"Numa aula de Filosofia, o Professor queria demonstrar um conceito aos seus alunos.

Assim, ele pegou num vaso de boca larga e dentro colocou, primeiramente, algumas pedras grandes.

Então perguntou à turma:

- Está cheio? 

Pelo que viam, o vaso estava repleto, por isso, os alunos juntos responderam:

- Sim! 

 O professor então pegou num balde de pedregulhos e virou para dentro do vaso.

Os pequenos pedregulhos alojaram-se nos espaços entre as pedras grandes.

Então, ele perguntou aos alunos:

- E agora, está cheio?

 Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:

-Sim! 

 Continuando, o professor levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso.

A areia preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos.

E, pela terceira vez, o professor perguntou:

- Então, está cheio?

 

Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas, novamente muitos responderam:

- Sim! 

Finalmente, o professor pegou num jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso.

A água encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou aos alunos:

- Qual o objectivo desta demonstração? 

Um jovem aluno levantou a mão e respondeu:

- Não importa quanto a "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ela sempre conseguirá "espremer" dentro, mais coisas! 

- Não exactamente! Respondeu o professor.

O ponto é o seguinte: A menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las lá dentro.

- Vamos! Experimente. Disse o professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a mesma quantidade de pedras grandes, de pedregulhos, de areia e de água.

O aluno, começou a experiência, colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e por último, tentou colocar as pedras grandes.

Verificou, surpreso, que elas não couberam no vaso. Ele já estava repleto com as coisas menores.

Então, o professor explicou para o rapaz: 

- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e espiritual. Quando você dá prioridade a isso e mantém-se "aberto" para o novo, as demais coisas se ajustarão por si só: os seus relacionamentos (família, amigos), as suas obrigações (profissão, afazeres), os seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Mas, se você preencher sua vida somente com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes, nunca terão espaço em sua vida.

Recomece. É uma boa sugestão.

Esvazie os seus vasos (mental, emocional) e comece a preenche-los com as pedras grandes.

Ainda há tempo!"



publicado por Sheila às 00:34
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Terça-feira, 27 de Outubro de 2009
Evolução

 

Uma ave quando vê um peixe num rio, mergulha e toma-o no bico para saciar a sua fome.

Mas, quando o peixe é grande e pesado, ela devolve-o ao rio, porque sabe dos perigos que corre se permanecer por muito tempo fora das alturas que a protegem.

 

A lagosta cresce formando e largando uma série de cascas duras e protectoras. Cada vez que ela se expande, de dentro para fora, a casca confinante tem de ser mudada. A lagosta fica exposta e vulnerável até que, com o tempo, um novo revestimento vem substituir o antigo.

 

A cada passagem de um estágio de crescimento humano para outro, também temos de mudar uma estrutura de protecção. Ficamos expostos e vulneráveis, mas também efervescentes e embriônicos novamente, capazes de nos extendermos de modo antes ignorado.

 

Essas mudanças de pele podem durar vários anos! Entretanto, se sairmos, de cada uma dessas passagens, entramos num período mais prolongado e mais estável, no qual podemos esperar relativa tranquilidade e uma sensação de reconquista de equilíbrio.

 

À medida que crescemos, experiênciamos diversas coisas na nossa vida, vamos adoptando posturas e conhecimentos preciosos. Assim como a Ave, que descrevi em cima, vamos sabendo diferenciar situações de perigo e adoptando as medidas necessárias para nos protegermos.

 

Mais do que o nosso aspecto físico, o que muda em nós ao longo do tempo é a forma como vemos o mundo que nos rodeia, a forma como sentimos o ambiente que nos envolve, tudo o que aprendemos e apreendemos ao longo da nossa vida e nos torna naquilo que somos em cada momento.

 

A expressão “se eu soubesse o que sei hoje” evidencia que em determinada altura da vida reagimos de uma forma que hoje não faz mais sentido porque entretanto fomos incorporando em nós o saber da experiência do que já passou. Sem dúvida que hoje sabemos mais que sabiamos ontem... evoluímos, experienciámos e aumentámos o nosso conhecimento!

 

O tempo passa por nós e nós vamos mudando quase sem percebermos que isso nos acontece, a verdadeira idade tem exactamente a ver com aquilo que nós aprendemos ao vivermos dia após dia. A idade física é apenas um referencial que teimamos manter e que tantas vezes serve de meio de discriminação de alguns.

 

O tempo passa, nós mudamos e o importante é conseguirmos ir mudando de forma a procurar o nosso equilíbrio e o nosso sentido de vida. E tal como nós, estes também vão mudando, fruto da nossa vivência e da nossa própria mudança, evolução, crescimento ou amadurecimento.

 

Como é bom ter esta possibilidade de evoluir sempre!

 



publicado por Sheila às 00:20
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Terça-feira, 13 de Outubro de 2009
A saida...

 

"Se colocarmos um falcão num cercado com um metro quadrado e inteiramente aberto por cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o vôo, será um prisioneiro.

 

A razão é que um falcão começa sempre o seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro para o resto da vida nessa pequena cadeia sem tecto.

 

O morcego, uma criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado; se for colocado num piso completamente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa lançar-se...

 

Um zangão, se cair num pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto; por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto atirar-se contra o fundo do vidro."

 

 Curioso não é? Há pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, lutam desenfreadamente em vão, sem perceber que a saída está logo acima!

 



publicado por Sheila às 00:04
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Terça-feira, 22 de Setembro de 2009
Sinceridade

 

A palavra 'sincera' foi inventada pelos romanos.

Eles fabricavam certos vasos de uma cera especial.

Essa cera era, às vezes, tão pura e perfeita que os vasos tornavam-se transparentes.

Nalguns casos, chegava-se a distinguir um objecto, um colar, uma pulseira que estivesse colocado no interior do vaso.

Para o vaso assim, fino e límpido, dizia o romano vaidoso:

- Como é lindo! Parece até que não tem cera!

"Sine cera" queria dizer "sem cera", uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através das suas paredes e da antiga cerâmica romana.

O vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado.

Sincero, é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.

O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver através das suas palavras os nobres sentimentos de seu coração.

Sincera é uma palavra doce e confiável, é uma palavra que acolhe... E essa é uma palavra que deveria estar no vocabulário de toda a alma.

 

Malba Taham

 



publicado por Sheila às 15:02
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Segunda-feira, 31 de Agosto de 2009
Aprendizagens V

 

A Lição do Bambu

 

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, decorrem alguns anos sem emergir nada do solo.

Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu.

Mas o que acontece é que uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está efectivamente a ser construída e diariamente a crescer...

 

Um escritor americano escreveu:  

"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu":

 

Nós trabalhamos, investimos tempo e esforço, fazemos tudo o que podemos para nutrir o nosso crescimento e, às vezes, não vemos nada a acontecer durante semanas, meses ou anos. 

 

Mas, se tivermos paciência para continuar a trabalhar, a persistir e a nutrir a nossa vida pessoal e laboral, o nosso "5º ano" chegará e, com ele, virá o crescimento e as mudanças que tanto ansiávamos ou que jamais pensámos que acontecessem…

 

O bambu ensina-nos que não devemos facilmente desistir dos nossos projectos, dos nossos sonhos, da nossa perseverança e resistência em prosseguir no que acreditamos e queremos… seja no nosso trabalho, (que é sempre um grande projecto na nossa vida) bem como na nossa vida pessoal, dia após dia.

 

Devemos lembrar-nos do bambu, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão ao longo do nosso dia a dia e no decorrer da nossa vida!

 

Tenhamos sempre dois hábitos: Persistência e Paciência

 

É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para nos curvarmos ao chão.

 



publicado por Sheila às 19:11
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Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009
O Cântaro Partido

 

 

"Um aguadeiro indiano tinha dois grandes cântaros.

Transportava-os suspensos às duas extremidades de uma vara de madeira que se ajustava à forma dos seus ombros.

Um dos cântaros tinha uma brecha, e, enquanto o outro cântaro conservava perfeitamente toda a sua água da fonte até à casa do amo, o cântaro lascado perdia quase metade da sua preciosa carga durante o caminho.

Isto durou 2 anos, durante os quais, todos os dias, o aguadeiro só entregava um cântaro e meio de água em cada uma das suas viagens. Claro, o cântaro intacto sentia-se orgulhoso, visto que conseguia cumprir a sua missão do princípio até ao fim sem falhar. Mas o cântaro lascado tinha vergonha da sua imperfeição e sentia-se deprimido porque só conseguia cumprir metade do que era suposto ser capaz.

Ao fim de 2 anos daquilo que considerava como um desaire permanente, o cântaro lascado dirigiu-se ao aguadeiro, num momento em que este último o enchia na fonte:

- Sinto-me culpado, e peço que me desculpes.

- Porquê? - perguntou o aguadeiro - De que tens vergonha?

- Durante 2 anos, apenas consegui transportar metade da minha carga de água para o nosso amo, devido a esta brecha que deixa entornar a água. Por minha culpa, fazes todos estes esforços, e, no final, só entregas metade da água ao nosso amo.

Não obténs o conhecimento completo dos teus esforços - disse-lhe o cântaro lascado.

O aguadeiro ficou emocionado com esta confissão, e, cheio de compaixão, respondeu: - Enquanto voltamos à casa do amo, quero que observes as magníficas flores que estão à borda da estrada.

À medida que subiam pelo caminho, ao longo da colina, o velho cântaro viu, na borda do caminho, magníficas flores banhadas pelo sol, e aquilo aliviou-lhe o coração. Mas no fim do percurso, continuava a sentir-se mal porque tinha voltado a perder metade da sua água.

O aguadeiro disse ao cântaro:

- Apercebeste-te de que havia flores lindas do teu lado, e quase nenhuma do lado do cântaro intacto? Como sempre soube que entornavas água, decidi tirar partido disso. Espalhei sementes de flores no caminho do teu lado, e, todos os dias, tu regava-las durante todo o percurso. Durante 2 anos, consegui, graças a ti, apanhar flores magníficas que embelezaram a mesa do amo. Sem ti, nunca teria conseguido encontrar flores tão frescas e tão graciosas.

 

 "Ninguém é perfeito, mas mesmo as nossas brechas, feridas e defeitos são importantes porque fazem parte do todo que nós somos. Todos temos imperfeições e pontos fracos da mesma forma que temos muitas coisas boas e que devemos reconhecer em nós e nos outros.

Quando a nossa auto-estima está em baixo, acabamos por dar demasiada importância às nossas imperfeições. Achamos que somos inferiores e deixamos de acreditar em nós. Mas não podemos deixar que isso aconteça, porque temos de nos lembrar de todas as coisas boas que temos dentro de nós, temos de conseguir ver as flores que fazemos florescer apesar das brechas que temos.

 

E até a vida tem as suas brechas, feridas e defeitos e mesmo assim continua a ser bom poder viver essa vida e sorrir com todas as coisas boas que ela também nos dá."

 



publicado por Sheila às 01:43
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Segunda-feira, 17 de Agosto de 2009
Aprendizagens IV

 

O Girassol

 

 

O girassol volta-se para onde o sol estiver. Como o próprio nome indica compõe-se de girar e sol, propriedade que tem a planta de ir girando para o lado que se move o sol.

 

O desenvolvimento do girassol está intimamente ligado ao que dá origem ao seu nome: a luz solar. Ela é um dos seus nutrientes, juntamente com a água, que é capaz de absorver em quantidades suplentes. Quando a planta forma o total de folhas que deverá ter, o ritmo de aparecimento das folhas está ligado à temperatura e portanto, quanto maior seja esta, menor será o tempo necessário para a floração.

 

A actividade fotosintética alcança o seu ponto desejável aos 27ºC. A uma temperatura superior, aumenta a evotranspiração (transpiração dos vegetais) e baixa a eficiência no consumo da água. Quando o girassol está neste estado vegetativo pode limitar o consumo de água, pode concentrar sacarose nas células onde se dão as trocas gasosas e pode chegar a um caso extremo, em que limita a expansão foliar e até reduzir o número de folhas.   

 

Quando a floração coincide com os períodos chuvosos, há um humedecimento e inchaço dos grãos de pólen e perda da sua capacidade fecundadora. Se isto dura mais que dois ou três dias, é necessário que o pólen de flores distantes seja transportado. As abelhas fazem um excelente trabalho para esta situação.

 

A orientação do capítulo para o sol deve-se ao crescimento diferenciado do caule. Quando a iluminação é desigual, o lado da planta que está á sombra acumula auxina, que é um regulador de crescimento vegetal; esta acumulação faz com que a parte que está á sombra cresça mais rapidamente do que a que está ao sol e o caule se incline para o sol.

 

Os nossos olhos são selectivos, nós "focalizamos" o que queremos ver e deixamos de ver o restante.

Devemos escolher focalizar o lado melhor, o mais bonito, o mais vibrante das coisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para o sol!

 

Já repararam como é fácil ficar de baixo astral?

 

"Estou desanimado porque está a chover, porque tenho uma conta para pagar, porque não tenho exactamente o dinheiro ou a aparência que eu gostaria de ter, porque ainda não fui valorizado, porque ainda não encontrei o amor da minha vida, porque a pessoa que quero não me quer, porque..."  

 

É claro que todos temos alturas em que não estamos bem. Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, ao máximo possível, ligar-se ao lado bom da vida, como na natureza, o girassol funciona como uma antena..

 

Como já disse no início, o girassol volta-se para onde o sol estiver.  

Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.

Nós temos de ser mais assim, aprender a realçar o que de bom recebemos.

Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.

Temos de treinar para sermos girassois, que buscam o sol, a vitalidade, a força e a beleza.

 

Por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida, que é uma viagem?

 

Apreciar o amor profundo que alguém num determinado momento nos dirige.

Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que gostamos.

Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante e animadora.

Apreciar a festividade, a alegria, a risada.

 

E quando voltássemos a ficar mal humorados, tristonhos, desanimados, ou revoltados, que pudéssemos lembrar-nos novamente de sermos girassóis.

 

Temos que seleccionar o melhor deste mundo, valorizar tudo o que de bonito e bom haja nele e ter isto bem presente na nossa vida ou no nosso dia a dia.

 

Não dúvido que seja este o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidade interna!

 

Votos de uma excelente semana :) 

 



publicado por Sheila às 02:27
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Domingo, 16 de Agosto de 2009
Aprendizagens III

A águia – Vôo de Renovação

 

 

A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos.

Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.

 

Aos 40 anos ela está com:

- as unhas compridas e flexíveis; não consegue agarrar as suas presas das quais se alimenta;

- o bico alongado e pontiagudo já se curva.

- apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!  

 

Então, a águia só tem duas alternativas:

Morrer...

Ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias.

Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se num ninho próximo a um paredão onde ela não necessita de voar.

Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico numa parede até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar as suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.

E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.  

 

Na nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos desprendermo-nos de lembranças, costumes e outras situações que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.

 

Parabéns às pessoas que, como as águias, têm a coragem de se olhar no espelho e provocar essa renovação, que embora dolorosa, traz, muitas vezes, de volta a vida.

 



publicado por Sheila às 01:13
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Sábado, 15 de Agosto de 2009
Aprendizagens II

 

 

O Carvalho e o Eucalipto 

 

 O carvalho e o eucalipto são duas espécies de árvores belíssimas, até muito parecidas em alguns aspectos, porém na sua essência, muito diferentes.

 

O carvalho é tão duro e tão resistente que, quando vem uma tempestade ele resiste até quebrar.

O carvalho é usado pelos botânicos e geólogos como um medidor de catástrofes naturais do ambiente. Quando querem saber o índice de temporais e tempestades ocorrentes numa determinada floresta eles observam logo o carvalho (existindo no local, é claro) que naturalmente é a árvore que mais absorve as consequências de tempestades e temporais. Quanto mais temporais e tempestades o carvalho enfrenta, mais forte ele fica! As suas raízes naturalmente se aprofundam mais na terra e seu caule torna-se mais robusto, sendo impossível uma tempestade arrancá-lo do solo ou derrubá-lo!

Mas não pensem que os cientistas precisam de fazer estas análises todas para saber isso! Basta apenas eles olharem para o carvalho. Devido a absorver as consequências das tempestades, a robusta árvore assume uma aparência disforme, como se realmente tivesse feito muita força, muitas vezes uma aparência triste!

Cada tempestade para um carvalho é mais um desafio a ser vencido e não uma ameaça! Numa grande tempestade muitas árvores são arrancadas mas o carvalho permanece firme!

 

Assim somos nós. Devemos tirar proveito das situações contrárias à nossa vida e ficarmos mais fortes! Um pouco marcados. Muitas vezes com a aparência abatida, mas fortes! Com raízes bem firmes e profundas na terra!

 

O eucalipto por sua vez, é flexível, maleável elegante até para bailar diante das tempestades, como um sábio que percebe que aquilo significa apenas alguns momentos rápidos necessários para sua bela e harmoniosa natureza.

 

Mas a diferença destas duas árvores no término da tempestade é extremamente danosa.

Se acontecer ao carvalho cair no chão, porque muitas vezes ele pode não resistir, só resta a morte, enquanto o eucalipto, com postura de vencedor, continuará com todas as honras no ciclo de vida naturalmente intacto.

 

Nós também fazemos parte da natureza, e quando tomamos uma atitude endurecida com a vida, não aceitando as experiências que vêm ao nosso encontro, com certeza sairemos magoados. Aceitar é libertar, é a forma mais inteligente e sábia de vivificarmos experiências, assim crescendo e aprendendo.

 

Todos os acontecimentos nos trazem grandes lições de sabedoria, desde é claro, que saibamos observar esses acontecimentos, tão necessários para toda nossa vida, que um dia fomos colocados aqui para experimentar.

 

Votos de um excelente Fim de Semana  



publicado por Sheila às 02:00
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Quarta-feira, 8 de Julho de 2009
Aprendizagens

 

 

Descobri que se aprende com os erros;

Que crescer não significa fazer anos, e que o silêncio por vezes é a melhor resposta.

Que a amizade é conquistada, mostrando o que realmente somos, como somos e o que sentimos ... e  que os verdadeiros amigos ficam sempre até ao fim. 

Que a natureza é a coisa mais bela da vida;

Que amar significa entregar-me por inteiro, ouvir a mesma música, não ter reservas e ser correspondida.

Que um só dia pode ser mais importante do que muitos anos de vida; Descobri que se pode conversar com as estrelas e com a lua, para encontrar as respostas certas.

Descobri que viajar além do infinito ... e usar uma palavra de carinho faz bem à saúde;

Aprendi que dar um carinho é mais importante que qualquer prenda.

Descobri que é preciso sonhar e aprendi que fazer de conta e usar a imaginação, é também uma forma de crescer, de nos tornarmos inteligentes e adaptáveis;

Que se deve ser criança toda a vida!

Aprendi que o nosso bem mais cedo ou mais tarde será o bem dos outros;

Descobri que a frontalidade e a verdade são a única vitória da vida. 

Que não se proíbe nada em nome do amor, principalmente do nosso amor pela vida;

Aprendi que todos os problemas se resolvem, que todos são pequenos quando comparados com o sofrimento do Mundo.

 

E finalmente aprendi e descobri que não se pode "morrer", para se aprender a viver. Como não quero morrer, tenho de continuar a vida. Aprender cada vez mais e descobrir cada vez melhor, para quando morrer continuar a viver.

 

Cristina Mendes

 



publicado por Sheila às 23:16
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