Domingo, 7 de Novembro de 2010
O Amor...

 

E o AMOR é assim...

... como pão e manteiga...

deliciosamente feitos um para o outro...


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publicado por Sheila às 16:55
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Terça-feira, 4 de Maio de 2010
Cumplicidades

 

" Aqueles olhares cruzados que dialogam em silêncio são uma expressão

da cumplicidade existente entre as pessoas.

E quando assim acontece, as palavras tornam-se desnecessárias permitindo

que em segredo sejam ditas tantas coisas." 

Como é bom participar desses olhares, especialmente quando nos dizem coisas deliciosas!

 



publicado por Sheila às 20:45
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Terça-feira, 2 de Março de 2010
SMS Românticas II

 

Hoje deu-me para isto... mas há frases que merecem ser repetidas vezes sem conta, que merecem ser ditas e vividas intensamente... usem e abusem porque desejar e amar é o que temos verdadeiramente de BOM!

 

O teu olhar parou no meu e os teus lábios deslizaram nos meus.. Com a tua língua procuraste a minha e assim ficámos parados, de lábios molhados numa só boca...

 

Tenho o meu corpo dorido de um desejo que não te digo...

 

Como se escreve um beijo feito de amor e desejo, de paixão que me atordoa... o teu beijo, meu amor?

 

Quero-te com a certeza do brilho nos teus olhos. Quero-te com a loucura que com o teu corpo provocas. Quero-te com a intensidade dos sentimentos que despertaste. Quero-te com a plenitude que sinto ao teu lado. Quero-te. Apenas te quero...

 

Esta noite passaste pela minha cama. Esta noite dancei nos teus braços, perdi-me no teu sorriso, brinquei na tua lingua, arrepiei-me na tua pela. Esta noite foste desejo e prazer e fizeste da minha cama um turbilhão de emoções e sensações. Esta noite sonhei contigo!

 

Há dias em que apenas quero sentir o carinho dos teus braços, o calor da tua boca, o brilho do teu olhar. Há dias... como o de hoje...

 

Gosto do arrepio que o suave toque dos teus dedos provoca quando se demoram sedutores na minha pele...

 

Palavras fortes, que me seduzem o espírito, incendeiam-me o corpo, alimentam-me desejos e sugerem-me loucuras. Palavras fortes com que me provocas, com que te delicias e me fazes seguir seduzida pela tentação.

 

Quero olhar no fundo dos teus olhos, perder-me nos teus braços e encontrar-me na tua boca.

 

Grava no meu corpo... as marcas do teu

 

Toco-me como se fossem teus os dedos ansiosos que percorrem o meu corpo.

Procuro-te no labirinto de prazeres que no meu corpo despertas...

 

Percorre o meu corpo, fica dentro de mim e descobre os segredos que guardo só para ti... 

 



publicado por Sheila às 00:47
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Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010
E se...

 

E se te transformasses em pássaro?

Eu tranformava-me em céu, um vasto céu azul, com nuvens de fogo

nas pontas e sulcos de pétalas no centro; um fulgurante azul celeste

criado só para ver todo o fascínio do teu irromper.

 

E se te transformasses em água?

Eu transformava-me em fonte, ou talvez numa nascente, que a ânsia

de ver-te inundasse e nas paisagens que te vou escrevendo a minha

sede abrandasse.

 

E se te transformasses em estrela?

Uma imponente estrela de espuma com brilho de lava e gestos de

vento? Eu transformava-me em sombra, uma sombra incandescente,

onde tu: pássaro, água ou estrela, pudesses andar e na varanda de

minha espera, devagarinho, viesses pousar.

 

                                                                                    Victor Oliveira Mateus

                                                                                    In "Col. afectos: Amor", Labirinto

 

 E com este texto belissimo vos deixo. É 6ªfeira e após publicar este post estou oficialmente de fim de semana! Divirtam-se! Beijinhos Doces

 



publicado por Sheila às 17:31
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Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010
Sentidos...

"Os dedos com que me tocaste

persistem sob a pele,

onde a memória os move."

 

Luis Miguel Nava

 

Incrível como uma simples frase pode sintetizar um vasto contexto de sentidos... de saudades... de memórias...

 

 

Boa semana!



publicado por Sheila às 17:04
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Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010
Completude

 

“Na véspera de ti

eu era pouca

e sem

sintaxe

eu era um quase

uma parte

sem outra

um hiato

de mim.

 

No agora de ti

aconteço

tecida em ponto

cheio

um texto

com entrelinhas

e recheio:

 

um preciso corpo

um bastante sim.”

 

Maria Ester Maciel / Amor

 

 Arrepiante de tão lindo que é este trecho!

        Boa Semana!

 



publicado por Sheila às 13:01
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Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2010
Jogo de espelhos sem espelhos...

 

 

Gosto dos espelhos que me trazem o mundo de uma forma diferente, porque o mundo ao espelho é o oposto do mundo real.

Os espelhos têm a faculdade de nos devolver a imagem.

Gosto dos espelhos que me traduzem os sentidos e que me levam a ver aquilo que não vejo, apenas aquilo que sinto.

Gosto quando o espelho me devolve o meu rosto espontâneo, quando os meus olhos expressam um misto de combustão de desejos e ternuras.

No entanto um espelho não consegue reflectir a alma, e é a alma que nos distingue dos reflectidos...

Ao espelho não te vejo.

No escuro espelho-te.

Na luz desejo-te.

No infinito amo-te.

Tu és o meu espelho porque não me reflectes.

Tu és o meu espelho porque quando olho para ti só te vejo a ti.

Isto é tudo um jogo de espelhos sem espelhos, porque só assim é que pode ser jogo.

 



publicado por Sheila às 00:04
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Terça-feira, 9 de Fevereiro de 2010
Eternamente Tu

 

O tempo não sabe nada, o tempo não tem razão

O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção

Se abandonarmos as horas não nos sentimos sós

Meu amor, o tempo somos nós

 

O espaço tem o volume da imaginação

Além do nosso horizonte existe outra dimensão

O espaço foi construído sem princípio nem fim

Meu amor, huuum, tu cabes dentro de mim

 

O meu tesouro és tu

Eternamente tu

Não há passos divergentes para quem se quer

Encontrar

 

A nossa história começa na total escuridão

Onde o mistério ultrapassa a nossa compreensão

A nossa história é o esforço para alcançar a luz

Meu amor, o impossível seduz

 

O meu tesouro és tu

Eternamente tu

Não há passos divergentes para quem se quer

Encontrar

 

O meu tesouro és tu

Eternamente tu

Eternamente tu...

 

Jorge Palma

 



publicado por Sheila às 01:17
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Sábado, 6 de Fevereiro de 2010
8 anos...

E faz hoje 8 anos que estava a umas horas de dar entrada nas urgências da Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra. Um misto de ansiedade e felicidade com um pouco de receio pelo meio, que foi rapidamente ultrapassado quando ao fim de algumas horas pude vivenciar o maior milagre da vida!

 

A 6 de Fevereiro de 2002 a minha vida ficou, definitivamente, mais enriquecida e ano após ano agradeço por este milagre chamado Inês.

 

Há momentos que deixam uma enorme saudade. Momentos únicos... Momentos especiais... Momentos que eu jamais esquecerei!

 

Aqui fica um breve olhar sobre os últimos 8 anos...

 

(Set 2001 - 5 meses de Gestação)

 

(2002 - 4 meses)

 

(Agosto 2003)

 

(2004)

 

(2005)

 

(2006)

 

(2007)

 

(2008)

 

(2009)

 

(2010)

 

Parabéns minha Princesa linda :) 

Sorri sempre para a vida,

 ela sorrir-te-á de volta!

Doce e Feliz dia de Aniversário minha Noquinhas

 

Excelente Fim de Semana para todos :)

 



publicado por Sheila às 03:23
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Terça-feira, 2 de Fevereiro de 2010
Momentos de Amor

 

 

Amar-te é:

 

     Ouvir-te como o som mais agradável e meigo

     que abafa por completo o ruído estúpido dos problemas;

 

     Ver-te como um horizonte, sempre constante mas diferente

     como o céu sempre a nascer à minha frente;

 

     Sentir-te como eco dos meus gestos, próximo e sorridente

     metade de mim, num todo de nós!

 

Amar-te é o que não posso dizer, assim sem mais nem menos

porque é só o que posso sentir!

 

                                                                   Sheila Marques

                                                                    14-01-1994

 

Meu amor, escrevi-te este texto já lá vai um tempito!

Passados 16 anos continuo a sentir exactamente o mesmo.

Parabéns neste dia especial, de mais um aniversário, de mais

um ano em que continuas a envelhecer junto a mim.

 

Quando os teus olhos verde água sorriem para mim, sinto que

tudo vale a pena! O melhor da minha vida és tu! Bora continuar a rodar??

 

 



publicado por Sheila às 00:34
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Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010
SMS Românticas

 

 

Nunca se larga sem dor o que se possui com amor. A distância traz saudades mas nunca o esquecimento e o melhor lenço para uma lágrima é o sorriso de quem se ama...

 

Informação meteorológica do meu coração: precipitação de saudades, distribuição de beijos por toda a região facial e com fortes rajadas de carinho e beijos

 

Quando a saudade apertar, procura no céu a estrela mais brilhante... ela será o meu olhar.

 

Não quero ser na tua vida o inicio do fim, nem o fim de um começo, mas um inicio de um começo sem fim...

 

Mesmo tendo o mundo como caneta, o universo como papel, nunca teria espaço suficiente para escrever o quanto és especial para mim!

 

A noite cai lenta, formando um brilho mágico que nos envolve num manto de leves e delicadas estrelas que iluminam o meu caminho até ti para te dar um BEIJINHO DOCE

 

Quando 2 pessoas se amam, não se dominam, nem se submetem….apenas se completam!

 

Nunca esqueças: Toda a noite, tem um dia... Todo o tema, uma poesia... Toda a ida, uma volta.. Toda a partida, um regresso... Todo o limite.. um além.. Todo o erro, uma chance.. E quando pensares que tudo terminou... existe um recomeço. Não importa porque parou... O que importa é recomeçar e renovar a esperança na vida!!

 

 



publicado por Sheila às 15:29
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Terça-feira, 24 de Novembro de 2009
SIMPLICIDADE

 

 

A Nuvem e a Duna

Uma jovem nuvem nasceu no meio de uma grande tempestade no Mar Mediterrâneo.

Mas sequer teve tempo de crescer ali; um vento forte empurrou todas as nuvens em direcção a África.

Assim que chegaram ao continente, o clima mudou: um sol generoso brilhava no céu, e em baixo estendia-se a areia dourada do deserto do Saara. O vento continuou a empurrá-las em direcção às florestas do sul, já que no deserto quase não chove.

Entretanto, assim como acontece com os jovens humanos, também acontece com as jovens nuvens: a jovem nuvem resolveu desgarrar-se dos seus pais e amigos mais velhos, para conhecer o mundo.

- O que estás a fazer? - reclamou o vento. - O deserto é todo igual! Volta para a formação, e vamos até o centro de África, onde existem montanhas e árvores deslumbrantes!

Mas a jovem nuvem, rebelde por natureza, não obedeceu. Pouco a pouco, foi baixando de altitude, até conseguir planar numa brisa suave, generosa, perto das areias douradas. Depois de muito passear, reparou que uma das dunas estava a sorrir para ela.

Viu que ela também era jovem, recém-formada pelo vento que acabara de passar. Na mesma hora, apaixonou-se pela sua cabeleira dourada.

- Bom dia - disse.

- Como é viver aí em baixo?

- Tenho a companhia das outras dunas, do sol, do vento, e das caravanas que de vez em quando passam por aqui. As vezes faz muito calor, mas dá para aguentar. E como é viver aí em cima?

- Também existe o vento e o sol, mas a vantagem é que posso passear pelo céu, e conhecer muita coisa.

- Para mim a vida é curta - disse a duna. - Quando o vento retornar das florestas, irei desaparecer.

- E isso entristece-te?

- Dá-me a impressão que não sirvo para nada!

- Eu também sinto o mesmo. Assim que um novo vento passar, irei para o sul e me transformarei em chuva; entretanto, esse é o meu destino.

A duna hesitou um pouco, mas terminou dizendo:

- Sabes que, aqui no deserto, nós chamamos a chuva de Paraíso?

- Eu não sabia que podia transformar-me em algo tão importante - disse a nuvem, orgulhosa.

- Já escutei várias lendas contadas por velhas dunas. Elas dizem que, após a chuva, nós ficamos cobertas de ervas e de flores. Mas eu nunca saberei o que é isso, porque no deserto chove muito raramente.

Foi a vez da nuvem ficar hesitante. Mas logo em seguida, tornou a abrir o seu largo sorriso:

- Se quiseres, eu posso-te cobrir de chuva. Embora tenha acabado de chegar, estou apaixonada por ti, e gostaria de ficar aqui para sempre.

- Quando te vi pela primeira vez no céu, também me enamorei - disse a duna. - mas se transformares a tua linda cabeleira branca em chuva, terminarás morrendo.

- O amor nunca morre - disse a duna. - Ele transforma-se. Eu quero mostrar-te o Paraíso!

E começou a acariciar a duna com pequenas gotas. Assim permaneceram juntas por muito tempo, até que um arco-íris apareceu.

Dias depois, a pequena duna estava coberta de flores. Outras nuvens que passavam em direção a África, achavam que ali estava parte da floresta que andavam em busca, e despejavam mais chuva. Vinte anos depois, a duna tinha-se transformado num oásis, que refrescava os viajantes com a sombra de suas árvores.

Tudo porque, um dia, uma nuvem apaixonada não tivera medo de dar a sua vida por causa do amor.

 

Paulo Coelho

 Assim é a Simplicidade do Amor... dar de coração, dar com todo o sentimento, carinho, cuidado, sem medos ou receios e com a vontade pura de preencher uma outra pessoa.

 

Aproveito este texto lindissimo para lembrar que o Desafio em Cadeia está novamente em acção aqui! Simplicidade é desta vez a palavra! Toca a participar sim?

 

Boa semana para todos :))

 



publicado por Sheila às 11:40
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Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009
O Amor nunca acaba!

 

"Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor e depois de alguns anos separam-se. Cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas das nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades.

O amor costuma ser moldado à nossa carência de envolvimento afectivo, porém essa carência não é estática, ela modifica-se à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com os nossos erros todos.

O amor mantém-se o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de nós, o amor que sentimos, ou que sofremos, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução deu-se com a mesma intensidade e seguiu na mesma direcção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções.

O tempo desenvolve as nossas defesas, oferece-nos outras possibilidades e avançamos porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice.

Paixão termina, amor não.

Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa."

 



publicado por Sheila às 15:20
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Terça-feira, 10 de Novembro de 2009
Amor Maduro

 

 

Amor Maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas quase silencioso.

Não é menor em extensão. É mais definido, colorido e poetizado.

Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento.

Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.

Amor Maduro somente aceita viver os problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.

Amor Maduro cresce na verdade e esconde-se a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo de pouco. Não precisa nem quer nada do muito. Está relacionado com a vida e a sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso.

É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança.

Amor Maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber. Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento. Basta-se com a própria existência. Alimenta-se do instante presente valorizado e importante porque redentor de todos os equívocos do passado.

Amor Maduro é a regeneração de cada erro. Ele é filho da capacidade de crer e continuar, é o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme.

Amor Maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois. Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de sementes.

Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não persegue, recebe. Não exige, dá. Não pergunta, adivinha.

Existe, para fazer feliz. Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.

(Artur da Távola)

 

Este é sem dúvida o nosso Amor!

 



publicado por Sheila às 10:34
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Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009
Pensamento

 

 

“É tão absurdo dizer

que um homem não pode amar

a mesma mulher toda a vida,

quanto dizer que um violinista

precisa de diversos violinos

para tocar a mesma música.”

 

 Honoré de Balzac

 



publicado por Sheila às 19:08
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Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009
Vida e Morte

 

 

É a mais pura verdade que tudo na nossa vida obedece a uma sincronicidade e que absolutamente nada acontece ao acaso. Um poste não cai por acaso. É um sinal.

Discutíamos sobre os efeitos dos nossos pensamentos e atitudes e os consequentes resultados na nossa vida. Porque as pessoas, na vida,  numa empresa, na nossa família, no nosso grupo complicam o que está fácil? Assim era a reunião que estávamos tendo.

Por que não consigo?

Porquê tanta dificuldade?

Em verdade formávamos uma cadeia enorme de porquês e mais questionamentos sobre o ciclo evolutivo da vida e a nossa necessidade de compreendê-lo dentro da empresa.

Nereu Araldi, meu amigo e escritor de vários livros, sendo que um deles vendeu mais de 250.000 exemplares - Fazer o Bem Vale a Pena - interrompeu seu silêncio dizendo: o que é que está no meio entre vida e morte?

Nos olhamos e ficamos com um semblante de dúvida. Ele repetiu: Entre vida e morte, o que tem no meio? O que realmente faz a diferença?

Não conseguimos entender... Não matámos a charada. Pacientemente ele juntou as duas palavras: VIDAMORTE. Na sequência evidenciou as letras que formam a palavra AMOR...

- Pessoal, na realidade as coisas não acontecem, os conflitos afloram, as dúvidas aumentam e os resultados tornam-se difíceis de serem obtidos, simplesmente porque as pessoas esquecem de fazer com AMOR... Agregam vaidade, poder e fazem tudo buscando satisfazer as suas exclusivas necessidades. Somos a média dos nossos pensamentos.

O que existe entre a vida e a morte é só uma coisa, o Amor. Faça tudo com ele. Dê-o a quem precisar e mesmo a quem não o quiser... Simplesmente dê. Plante Amor. O que está faltando na vida é só isso, fazer com AMOR. A morte é certa, como não sabemos quando ela virá, façamos com amor, tudo...

Este é Nereu Araldi. Faça como ele, procure fazer com AMOR. Acrescento ainda mais dizendo que, além de fazer com amor é necessário observarmos quem está connosco, ao nosso lado. A história da maçã podre é verdadeira...

 

Saul Brandalise Jr

 

Brutal!

 


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publicado por Sheila às 11:05
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Sábado, 10 de Outubro de 2009
Procura-se um Amante!

 

Muitas pessoas têm um amante, e outras gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que tinham e perderam. Geralmente são estas últimas que vêem ao meu consultório para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insónia, apatia, pessimismo, crises de choro, ou as mais diversas dores.

 

Elas contam-me que as suas vidas correm de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar o tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente a perder a esperança.

 

Antes de me contarem tudo isto, já tinham estado noutros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: "Depressão"... além da inevitável receita do anti-depressivo do momento. Assim, depois de as ouvir atentamente, eu digo-lhes que elas não precisam de nenhum anti-depressivo. Digo-lhes que o que elas precisam é de um Amante!

 

É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem o meu conselho. Há as que pensam: "Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa destas?!".

 

Há também as que, chocadas e escandalizadas, despedem-se e não voltam nunca mais. Aquelas que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico-lhes o seguinte: Amante é "aquilo que nos apaixona". É o que toma conta do nosso pensamento antes de adormecermos, e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir. O nosso Amante é o que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.

 

Às vezes encontramos o nosso amante no nosso parceiro, outras vezes, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no desporto, no trabalho, na necessidade de nos transcendermos espiritualmente, numa boa refeição, no estudo, ou no prazer obsessivo do nosso passatempo preferido...

 

Enfim, Amante é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar" a vida e nos afasta do triste destino de "ir vivendo". E o que é "ir vivendo"?

 

"Ir vivendo" é ter medo de viver. É vigiar a forma como os outros vivem, é o deixarmo-nos dominar pela pressão, andar por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastarmo-nos do que é gratificante, observar decepcionados cada ruga nova que o espelho nos mostra, é aborrecermo-nos com o calor ou com o frio, com a humidade, com o sol ou com a chuva.

"Ir vivendo" é adiar a possibilidade de viver o hoje, fingindo contentarmo-nos com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã.

 

Por favor, não se contentem com "ir vivendo". Procurem um amante, sejam também um amante e um protagonista da vossa vida...

 

Acreditem que o trágico não é morrer, porque afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém. O trágico é desistir de viver, por isso, e sem mais delongas, procurem um amante.

 

A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:

 

"Para se estar satisfeito, activo, e se sentir jovem e feliz, é preciso namorar a vida". “

 

 

Livro: "Hay que buscar se un Amante"

“Texto: Dr. Jorge Bucay

 Achei este texto delicioso, até porque também eu não descuro as minhas paixões e os meus amantes que tanto me ajudam e me dão um enorme alento para viver! E está decidido que ESTE será o meu próximo amante! AHHHH GARRA FELINO!

 



publicado por Sheila às 03:03
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Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009
O que é o Amor?

 

 

Numa sala de aula, havia várias crianças, quando uma delas perguntou à professora:

- Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais lhes despertasse o sentimento de amor.

As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:

- Eu trouxe esta flor, não é linda?

A segunda criança:

- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido das suas asas... vou colocá-la na minha coleção.

A terceira criança completou:

- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele tinha caído do ninho. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram-se manifestando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora dirigiu-se a ela e perguntou:

- Minha querida, por que não trouxeste nada?

E a criança timidamente respondeu:

- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir à árvore, notei o olhar triste da sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.

 

Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

 

A professora agradeceu à criança e deu-lhe nota máxima, pois ela foi a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração...

 

Extraído do livro de Eliane de Araujoh

"Histórias para a sua Criança Interior" - Ed. Roca

 

 O Amor não se define, sente-se! E parafraseando Leonardo da Vinci, as mais belas palavras de amor são principalmente ditas no silêncio de um olhar.

 



publicado por Sheila às 09:59
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Sexta-feira, 28 de Agosto de 2009
O Vale dos Sentimentos

 

 

 

Era uma vez um lugar chamado Vale dos Sentimentos e lá moravam todos os sentimentos do mundo.

Cada qual com seu nome: Alegria, Tristeza, Sabedoria, Determinação e muitos, muitos outros.

Apesar de serem muito diferentes, davam-se muito bem.

Até os sentimentos como o Orgulho, Tristeza e Vaidade não tinham problemas entre si.

Mas era lá no fundo do vale, na última casinha que morava o mais bonito dos sentimentos: o Amor.

Ele era tão bom que, quando os outros sentimentos chegavam perto dele, ficavam mudados. Isso acontecia porque de entre todos eles o Amor era o melhor.

Porém, no mesmo vale, num lugar mais afastado havia um castelo. Lá, neste castelo também morava um sentimento, só que não tinha nada de bom.

Era o lar da Raiva. E a Raiva, de tão ruim que era, não gostava dos outros moradores do vale. Por isso, quando acordava de mau humor, fazia de tudo para estragar a beleza do lugar.

Certo dia teve uma ideia. Desceu à cave da sua casa e então preparou uma poção muito esquisita e maléfica. A fumaça que se ergueu da poção tomou conta do lugar e do vale todo; e transformou-se numa tempestade como nunca se tinha visto antes!

Quando o vale se encheu de raios, chuva e vento, todos correram para se protegerem. O Egoísmo foi o primeiro a esconder-se, deixando todos para trás.

A Alegria deu risadas de alívio por se ter salvo rapidinho. A Riqueza recolheu tudo o que era seu, antes de se abrigar. A Tristeza, a Sabedoria, a Vaidade... todos conseguiram chegar às suas casas a tempo... excepto o Amor.

Ele estava tão preocupado em ajudar os outros sentimentos que acabou por ficar para trás.

Então uma coisa demasiado má aconteceu: um raio cortou os céus. Ouviu-se um estrondo gigantesco e um corpo caiu ao solo. A raiva deu a sua tarefa por cumprida e retirou-se para dormir.

Quando a tempestade passou, todos os sentimentos puderam abrir aliviados as suas janelas. Mas ao saírem, eles sentiram uma coisa diferente no ar.

- O que aconteceu com o amor? - perguntavam entre si

- Ele não se mexe; afirmou outro dos sentimentos.

- Está tão parado que até parece que morreu - exclamou outro.

Nesse momento a Tristeza começou a chorar; o Orgulho não aceitava. Disse que tudo era mentira. A Riqueza afirmava que era um desperdício e a Alegria, pela primeira vez, verteu lágrimas pelos olhos.

Foi nesse instante que uma coisa estranha começou a acontecer. Os sentimentos começaram a ter desavenças porque sem o Amor para uni-los, as diferenças apareceram.

A situação já estava bem má quando eles repararam que estavam a ser observados. Alguém que eles nunca tinham visto por ali antes. Então o estranho ajoelhou-se à frente do Amor... tocou-o calmamente... e ele abriu os olhos.

- Ele não morreu.

O amor não morreu! - gritavam os outros sentimentos.

Foi aí que todos puderam ver o rosto do estranho... o seu nome era Tempo.

Todos comemoraram, porque o Amor estava vivo e sempre estará! Porque não há nada que possa acabar com o amor, enquanto o Tempo estiver ao seu lado para ajudá-lo.

Assim a paz voltou a reinar no Vale dos Sentimentos.

O Amor e o Tempo casaram-se e tiveram três filhos. Os nomes deles são: Experiência, Perdão e Compreensão. E moram juntos hoje e para todo o sempre no Vale dos Sentimentos, bem lá no fundo daquele lugar que se chama CORAÇÃO.

 



publicado por Sheila às 12:53
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Sábado, 22 de Agosto de 2009
Sorrisos

 

“Creio que foi o sorriso,

sorriso foi quem abriu a porta.

Era um sorriso com muita luz

lá dentro, apetecia

entrar nele, tirar a roupa,

ficar nu dentro daquele sorriso.

Correr, navegar, morrer naquele sorriso.”

 

( de Eugénio de Andrade)

 

Sorrisos trazem consigo o brilho, a luz, o encantamento, a vontade, o desejo, a magia, o prazer, a ousadia... enchem-nos a vida!

 

O sorriso traduz, geralmente, um estado de alma; é um convite a entrar na intimidade de alguém, a participar do que lhe vai no íntimo e uma forma de vencer o desgaste da rotina do dia a dia

 

A magia de sorrir faz maravilhas por nós: tanto nos tira da tristeza, como nos dá alento; e tanto nos motiva que é capaz de nos ajudar sempre a continuar a nossa caminhada pela vida.

 

Os nossos sorrisos são extremamente importantes porque nos fazem sentir bem connosco próprios e nos permitem distribuir o mesmo por quem nos rodeia e precisa deles. Que tenhamos sempre o sorriso em nós e que o saibamos partilhar com quem nos rodeia.

 

Há alturas na vida que por vezes ele nos abandona e a dor e o cansaço tornam, por vezes, o sorrir muito árduo. Mas quando isso acontece temos de tentar rapidamente recuperá-lo no mundo que nos rodeia porque afinal de contas de nada serve ficar fechados sobre nós.

 

É, no entanto, muito importante saber sorrir!

Um sorriso pode dissipar uma angústia, se for simpático, ou aumentá-la se for sarcástico; pode estimular um trabalho, se for de aprovação, ou desanimar quem trabalha se for cínico; pode criar uma amizade, se for sincero e transparente, ou um afastamento se for hipócrita; pode humilhar de modo irreversível se não for autêntico e espontâneo.

 

Quanto sorrimos espontanea e verdadeiramente não há como deixar de ter vontade de ficar e de permanecer no sorriso, porque sorrir alimenta-nos a alma de alegria.

 

E desde pequenina que tenho bem presente esta máxima: sorrir sempre, mesmo que, por vezes, o nosso sorriso seja triste, porque mais triste que o nosso sorriso é a tristeza de não saber sorrir!

 

"O sorriso é silencioso como chuva mansa que cai e fertiliza a terra, como brisa suave que acaricia e refresca o rosto e desvenda delicadamente o interior de quem sorri." (Bergson)

 

E que verdadeiro sorriso me deixou este miminho da minha doce e querida Joana :)

 

 

É muito especial o sorriso que

me deixas nos lábios,

mas mais importante 

é o alento e a alegria

que me deixas no coração!

Beijo Doce e um Xi-Kor apertadinho

para ti minha doce Joaninha

 



publicado por Sheila às 01:13
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