"É de momentos que vivemos e também é nos momentos que a existência se constrói.
Nos intervalos lá vamos pulando de acontecimento em acontecimento até ao epílogo, até ao acontecimento final, que é sempre o mesmo.
Isto faz com que a vida seja um absurdo com um princípio feliz e um final desventurado.
Pelo meio há muito teatro...
Pode-se dizer que os acontecimentos da nossa vida, seja ela qual seja, são tantas vezes uma encenação teatral. E nós o actor principal que é sempre secundário em relação a um terceiro que é um figurante e mais outro que é outro figurante e por aí fora, tudo isto numa cadeia ininterrupta de papéis principais, secundários, figurantes, aderecistas, encenadores, etc, numa lógica vertiginosa de tudo e nada ser no palco da existência que é uma existência mal ou bem vivida, com altos e baixos, com momentos dramáticos e outro cómicos, com fases alegres e outras tristes.
Se existe alguma coisa que valha a pena, viver é uma delas.
Mas viver é como comer, é vital mas exige trabalho, exige dedicação e a consumação de actos que vistos de fora são ridículos mas subsistem como se fossem absolutamente essenciais à ilusão.
E a vida é ilusão. Sempre ilusão. E atrás de uma ilusão outra lhe sucede e outra e outra.
Pois, por agora, fixemos-nos no teatro que a ilusão antecipa..."
João Madureira
... e quantos de nós já não viram este peça... lol
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