Quando o cansaço nos invade temos que o resolver através do descanso ou da ruptura. E seja físico ou não, o cansaço deixa-nos moles, fracos e abatidos, fazendo surgir em nós uma grande vontade de nos refugiarmos longe de tudo e de todos. Sentimos a necessidade de descanso, de tranquilidade, de paz, de calma, de serenidade, de espaço para reflectir, de tempo para recuperar forças, de silêncio que nos acalme ou seja de algo que possa melhorar quer o nosso estado físico quer o nosso estado de alma.
Torna-se obrigatório descansarmos, repousarmos, acalmarmos o ritmo e fazermos uma pausa antes de prosseguir o caminho. É o momento de pensar e reflectir antes de continuar. É o momento de recuperar forças ou a calma necessárias para prosseguir o nosso caminho. Ou então fazemos uma ruptura, quebrando o ritmo e rumo que temos trilhado. Fazemos uma mudança para que o caminho que nos tem vindo a cansar passe a ser outro. A ruptura permite-nos parar com aquilo que nos deixa cansados, e mesmo sem tempo para descansar e fazer pausas, conseguimos eliminar o cansaço.
Já ouvimos muitas vezes “quem corre por gosto não cansa”. Esta expressão reflecte que quando gostamos do que fazemos acabamos por não sentir o cansaço físico. Mas este sentimento de cansaço é atenuado pela inexistência de cansaço psicológico. Podemos sentir o cansaço físico, mas se gostamos do que fazemos, dificilmente nos deixamos abater ou nos cansamos de fazer o que temos pela frente.
Precisamos de pausas e de descansar, mas as rupturas não são necessárias! Porque gostamos do que fazemos, ou seja corremos por gosto, corremos por coisas que nos são importantes!
Nas últimas semanas tenho “corrido por gosto” mas nestes últimos dias acabei por acusar “um cansaço” que me obrigou a abrandar o ritmo. É rara a semana que não chegue a 6ªfeira completamente de rastos, mas no fim de semana durmo mais uma horas e o equilibrio fica assegurado para os próximos dias da semana que se segue.
Este fim de semana foi estranho e fez-me re-pensar a forma de “corrida” que tenho imprimido na minha vida ao longo dos últimos anos. Passei a minha tarde de Sábado no IPO. A minha cunhada foi operada a um cancro e embora tenha corrido tudo bem e ela ser uma força da natureza, pela força e pela coragem que a caracterizam, não consegui evitar vir de lá psicologicamente abatida. Este cansaço que sinto é uma gota no cansaço de sofrimento que muitos passam no combate a uma doença. Quando nos queixamos que andamos cansados ou abatidos devemos faze-lo com um sorriso nos lábios, porque afinal falamos de um cansaço fisico, perfeitamente soluccionável e que depende exclusivamente de nós...
E apesar das nuvens de cansaço que sobre mim pairam... é no céu azul que continuo em busca do meu sorriso e da minha energia!
Desejos de uma óptima semana :)
Ps: desculpem ainda não ter respondido aos comentários dos últimos posts. Bem haja aos que me acompanham e mesmo virtualmente não deixam de fazer parte do tal "céu azul", tão responsável pela minha energia positiva. Beijinhos Doces
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