
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar a arte da meditação Zen aos jovens.
Apesar da sua idade, corria a lenda de que era ainda capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro - conhecido pela sua total falta de escrúpulos - apareceu por ali.
Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que o seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar a sua fama.
Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho samurai aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da cidade e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras na sua direcção, gritou insultos conhecidos, ofendendo, inclusive, seus ancestrais.
Durante horas, fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo facto do mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
- Como é que o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou a sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se cobarde diante de todos nós?
- Se alguém chega ao pé de ti com um presente e tu não o aceitas, a quem pertence o presente? - perguntou o samurai.
- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a cobiça e os insultos, disse o mestre.
- Quando não são aceites, continuam a pertencer a quem os carrega consigo.
A nossa paz interior depende exclusivamente de nós. As outras pessoas só nos podem tirar a calma, se nós o permitirmos...
Deixo este texto aqui no meu cantinho, motivada pela insensatez de certas pessoas (algumas não conheço sequer e também não fazem parte do meu perfil), muito mal formadas como seres humanos, e que me devem ter tomado como elas por engano.
Este é o pequeno e doce presente que lhes deixo como resposta.
A todos os que concorreram ao desafio em cadeia, que foram contemplados com a oferta de um livro, volto a manifestar que foi uma oferta de coração, sem qualquer intuito de ficar a saber qualquer informação pessoal sobre cada um, e uma vez mais agradeço a confiança e o carinho de todos.
Votos de uma excelente Semana 
De
Marta M a 14 de Setembro de 2009 às 23:35
Kathy :
Nós os que frequentamos a tua sala com o coração limpo "percebemos" quem és...Percebemos a tua forma de ser genuína e sensível e apreciamos este espaço por isso. Os resto, os que não entendem, nem têm alma para o apreciar, não devem merecer a tua atenção.
A minha não merecem, de certeza.
Quanto ao desafio e ao livro, só acrescento: Gostei e venham outros!
Abraço e até qualquer dia
De
Sheila a 15 de Setembro de 2009 às 19:33
Olá Marta :)
Obrigado pelo carinho e pelo voto de confiança que o teu texto me transmite.
Bem vista a tua forma de ver "os restos" e está tudo dito! Não me afectam, sempre fui superior a estas coisas, e invejas ou dores de cotovelo sempre foram coisas com as quais aprendi a conviver. Mas não deixo de me sentir triste por existirem pessoas assim, acho que ainda vão a tempo de olharem para dentro e melhorarem como pessoas, afinal andamos cá é para isso mesmo, para evoluirmos!
Não achas melhor que te envie o livro? Não sei quando dará para to entregar... só espero que não venha a ser uma prenda de Natal LOL
Beijinhos e desejo que tudo continue a correr bem ctgo 
De
Marta M a 15 de Setembro de 2009 às 23:39
Katy :
Ainda bem que me entendes !
Quanto ao livro, provavelmente esta semana na 5ªf no sítio onde costumas almoçar. Mando-te mail amanhã, se puder lá estar... Se não fica para a próxima semana que agora já tenho horário fixo.
Obrigada
Abraço
Marta
que essa tua paz interior fique intacta doce amiga , pois estou ciente que a tua sensatez assim te ajudara para que a mantenhas
contaram me um dia a historia de um cego que impávido e sereno se mantinha sentado num banco de jardim , em sua volta as pessoas corriam alarmadas, pois ao longe viam uma densa camada de nuvens cinzentas sinónimos de uma chuva iminente , ao que um jovem se chegou perto do cego e lhe disse "senhor levantai-vos e procurai abrigo , uma tempestade vem a caminho" o velho cego assim lhe respondeu " não meu jovem , vem cá tu e senta-te ao meu lado" o jovem relutante mas na esperança de convencer o cego a acompanha lo mais tarde assim o fez, , ao que o cego lhe disse "agora fecha os olhos meu jovem , e vê da forma que ate agora não conseguiste fazer na tua pressa de analisar o que te rodeia , ouve o canto dos pássaros que nas árvores continuam confiantes e calmos, sente a brisa envergonhada no teu rosto que nem um folha de árvore consegue mexer , se a tempestade ou mesma a chuva vierem atempadamente os pássaros serão nossos mensageiros , e a brisa será então vento que nos dirá de onde ela vira e para qual o sitio devermos ir"
a tempestade passou ao lado do jardim , mas não ao lado do jovem que ai entendeu que não só os olhos podem ver e/ou analisar o que o rodeia, que existem variadíssimas formas para o fazer ;)
deixo esta historia na esperança de acreditar que quem te analisou , só se limitou a ver o que mais rapidamente lhe saltou a vista ou mesmo a mente , e que talvez um dia sabia como o cego que existem muitas outras formas de o fazer antes de se julgar seja o que for ;)
beijo enorme de cumplicidade :)
De
Sheila a 15 de Setembro de 2009 às 19:52
doce amigo,
a minha paz interior está óptima, há é muito boa gente desocupada e "doente" por ai e a quem desejo rápida recuperação lol
A história que aqui me deixas é linda e dá-nos uma imensa lição de vida. A sensibilidade e a sensatez são ingredientes fundamentais na nossa vida. Embora não valorizando e muito menos sofrendo com isso, não posso deixar de me sentir um pouco triste e desiludida, mas de alguma forma sempre com a esperança que estas pessoas venham adquirir algum dia sensibilidade qb e necessária em qualquer julgamento que façam no que quer que seja...
Beijo cúmplice meu doce amigo
Gostei da pequena história :) As vezes é mesmo perciso não perder a cabeça mas nem sempre é fácil.
Um beijinho
De
Sheila a 15 de Setembro de 2009 às 19:55
Olá minha doce Jessy,
Há momentos na vida que temos que saber manter a cabeça fria e saber não dar valor ao que não tem de facto qualquer valor.
Bom regresso às aulas :)
Grande Beijo
Amiga, nós confiamos em ti, não fiques triste connosco, sim? ;)
Bjns
De
Sheila a 15 de Setembro de 2009 às 20:00
LOL
Amiga linda, com os meus amigos é claro que não fico triste e friamente penso que neste mundo, em que ouvimos cada história, eu tenho que aceitar que há quem desconfie e tenha o direito de pensar que eu podia andar aqui com algum objectivo menos próprio. Cada um tem o direito de pensar o que quizer.
Agora haver quem se dê ao trabalho de criar contas de email "aiqueeusoutaoboazinha@..." e tenha tempo para deixar mensagens menos próprias... acho que é abuso e surreal, além de não me conhecer de lado nenhum, e entristece-me imenso que existam pessoas assim!
Muitos beijinhos para ti
Oh, não sabia que tinham feito isso, que maldade! E logo quando fazes algo de boa vontade, com amizade e sem nenhuma obrigação...
Bjns
p.s- quando o livro chegar eu aviso ;) obrigada!
De Sindarin a 16 de Setembro de 2009 às 23:06
olá amiga. Vinha responder aos teus lindos comentários e agradecer e vejo-te entristecida. Querida tb eu ando um pouco desiludida e tenho tanta pena k existam aqui pessoas capazes de actos tão baixos. Mas como dizes, é preciso ser deixar k nos tirem a nossa paz interior. Fico triste que o carinho da tua idéia ao ofereceres o meu livro te tenha criado tanta tristeza, espero k façam um acto de contrição e vejam a linda amiga que és e a mulher maravilhosa tb. Um beijinho amiga. Em frente é k é caminho, não te deixes molestar por quem não merece. Bjs
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