
"Certa vez um homem estava no deserto e claro, por lá só havia areia...
Ele segurava a areia entre os dedos e queria que ela ficasse... e não escapasse.
Finalmente, como não encontrava a fórmula de fazer a areia permanecer na sua mão,
começou a chorar e as suas lágrimas caíram sobre a areia.
E, surpreso, viu que a areia agora não mais escorregava das suas mãos.
Compreendeu que o sofrimento tem o seu valor...
Que as lágrimas fazem com que a areia não deslize...
Que o sofrimento pode irrigar as ideias e tornar as colheitas da mente mais abundantes."
Germano de Novaes
Lidar com o sofrimento não é fácil!
As pessoas constroem muros em vez de pontes porque já foram magoadas, rejeitadas, desiludidas, desencantadas ou traídas e estes muros tornam-se imprescindíveis para a sua sobrevivência.
Muitas preferem permanecer isoladas do que abrir uma porta e arriscar a sofrer de novo.
Há pessoas que não constroem um só muro, mas grandes e impenetráveis muralhas.
Mas um dia, uma janela esquecida é a abertura para o muro deixar de fazer sentido.
Não conseguimos viver a vida em sofrimento e é preciso acreditar que quando sentimos a "porta" fechar necessitamos de ter a força suficiente para procurarmos a "janela" mais próxima e evitar os muros e as muralhas nas nossas vidas!
De
MIGUXA a 30 de Agosto de 2009 às 01:48
Sheila,
Minha querida amiga,
Mesmo falando de catedra quanto a sofrimento, devo dizer-te que nunca perdi a esperança, agarrei-me sempre à luz que brilhava no fundo do túnel, apesar da escuridão e, consegui...tropeçando muitas vezes, caindo até...levantando-me de novo, porque acredito, há sempre uma janela aberta atrás de uma porta que se fecha.
Beijinhos doces
Margarida
De
Sheila a 2 de Setembro de 2009 às 00:08
Doce Miguxa :)
És o reflexo de uma lutadora, com uma força de vontade interior que muito admiro e eu te peço que nunca a percas porque não tenho quaisquer dúvidas que há mesmo uma janela bem pertinho nos momentos em que sentimos a porta fechar-se.
Espero que estejas bem. Tenho vindo cá de fugida, ando num ritmo alucinante de trabalho, sem tempo para mais nada. Penso muito em ti e estás no meu coração minha querida.
Um beijo especial e muito terno para ti doçura
De
MIGUXA a 2 de Setembro de 2009 às 14:34
És um doce amiga,
As tuas palavras transmitem serenidade...obrigada do coração.
bom trabalho mas, cuidado, não abuses de ti...a vida são dois dias apenas...
Beijinhos doces e xi-kor apertado
Margarida
De
FilipeP a 30 de Agosto de 2009 às 14:07
Acho que é o instinto de auto preservação que faz as pessoas criar esses muros quando sofrem.
E porque ninguém gosta de sofrer, não é? Mas há algo que as pessoas normalmente não pensam. É que antes de sofrerem eram felizes. Logo parece indissociavel a felicidade do sofrimento.
O que é preciso é aprender com o sofrimento e perceber que ele é parte integrante da vida, tal como a felicidade.
Beijoca e bom domingo. 
De
Sheila a 2 de Setembro de 2009 às 00:16
Olá Filipe :)
Sim, ninguém gosta de sofrer e acredito que inicialmente a construção dos tais muros advenha desse instinto de auto preservação de que falas. No entanto acho que é o caminho mais fácil ou cómodo mas nunca o mais adequado, até porque e em muitos casos há pessoas que perdem anos de vida e fecham a porta a muitos momentos futuros.
Sem dúvida que o sofrimento é parte integrante da vida. Além de aprendermos muito com ele ainda há que ter a capacidade de o aceitar e é esta aceitação que é mais complicada de gerir. Na vida quando aceitamos as coisas torna-se mais fácil conseguirmos ultrapassar e retirar alguma aprendizagem dos momentos de maior sofrimento... a felicidade é sempre tão fácil de aceitar não é? No entanto nem sempre é devidamente valorizada.
Tenho a certeza que tu a valorizas e muito :)
Beijinhos doces amigo e desejo-te um resto de boa semana 
assino por baixo este texto
os muros que muitas vezes se nos deparam pela vida de forma consciente ou não na maioria das vezes nos próprios ajudamos a edificar ou simplesmente nos acomodamos perante eles como se fossem inultrapassáveis
sejam sonhos desfeitos , desistências em percorrer certos caminho na vida , magoas que queremos afastar de nos próprios
tantas vezes e mais fácil empedra-los e torna los muros ou pedra de calçadas nas ruas estreitas do fundo de nos mesmos
mas essas ruas e estes muros tem um caminho , um outro lado
essa ruas estreitas tem saída com todas as outras , talvez mais tortuosa de alcançar , mas com força de vontade e esperança possíveis de ultrapassar
e do outro lado dos muros quem sabe não encontramos um mundo novo ansioso por ser explorado , e com isso explorar mos mais um pedaço do fundo de nos mesmos :)
beijo cúmplice
De
Sheila a 2 de Setembro de 2009 às 00:21
é verdade amigo.
Não tenho dúvidas que se todos nós tivessemos a mesma capacidade de aceitar os infortúnios e tristezas como aceitamos os momentos felizes, tudo seria bem mais fácil de ultrapassar e não seria preciso edificarem-se muros ou muralhas.
Beijo cúmplice
doce :)
Olá Sheila
Escrevi um comentário, mas a rede foi abaixo e não sei se chegou a ser publicado.
Mas o que eu acho é que por vezes é necessario um certo isolamento para quando saltar-mos o muro nos sentirmos mais fortes.
Beijinhos
De
Sheila a 2 de Setembro de 2009 às 00:28
Olá linda,
Apenas recebi este comentário.
Também concordo contigo, e a fase inicial do sofrimento passa por um período de isolamento, no entanto muitos constroiem muros e durante anos não pensam sequer em saltar ou transpor esses muros. Uma fase de isolamento e de resguardo perpetua-se no comodismo e na auto-piedade e é isto que não aceito e não deixo acontecer nem na minha vida nem nas vidas de pessoas amigas que me rodeiam. Acima de tudo há que aceitar os problemas, há que ter força para seguirmos para os resolver e ultrapassar. A vida são dois dias, nunca sabemos quando chega o dia de partir e não é a sofrermos que vamos assegurar a desejada estadia nesta vida e a que realmente merecemos!
Grande beijo para ti amiga e já tinha saudades tuas :)

olá linda
...o sofrimento torna-nos mais fortes ...
beijocas e uma boa semana
De
Sheila a 2 de Setembro de 2009 às 00:29
Olá doce :)
sem dúvida que torna! E nalgumas situações torna-nos ainda mais humanos e sensíveis ao que nos rodeia!
Beijinhos doces amiga 
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