O tempo vai mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
"Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou-se...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer “não” quando é “não” que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, lutar.
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências, os desejos"
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que empreender, anular do que desejar.
No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito.
Somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor!
Bom fim de semana
Gosto de olhares prolongados que transmitem o que as palavras já não sabem.
Gosto de sorrisos ternos e cúmplices.
Gosto daqueles abraços compreensivos e desejosos.
Gosto de acarinhar e de me sentir acarinhada.
Gosto de pessoas sensíveis, daquelas que conseguem sentir todas as variações de cores e afectos.
Gosto de pessoas dinâmicas, daquelas que ousam o melhor da vida porque mais ninguém a poderá viver por elas.
Gosto dos tons e do sorriso invertido do arco-íris
Gosto de surpreender e de boas surpresas
Gosto de sair da rotina, viajar e depois regressar ao meu porto de abrigo
Gosto de ser optimista, de viver pela positiva
Gosto de ajudar por ajudar, sem pedir nada em troca
Gosto de ser independente e não depender dos outros para nada
Gosto de ser sociável e partilhar interesses com pessoas diferentes
Gosto do cheiro do mar e da praia
Gosto do calor do sol de Outono sob a minha face
Gosto da doçura do chocolate a derreter na minha boca
Gosto de bom humor e de bem humorizar com os outros
Gosto da sonoridade da palavra ternura e de a sentir sempre por perto
Gosto de dar o meu toque pessoal em tudo o que faço
Gosto de ... gostar muito de mim! :)
Porque curiosamente, onde menos te encontro é onde tu exististe.
Desprendeste-te donde estiveste e é em mim que mais me acontece tu estares.
Mas nem sempre.
Quantos dias se passam sem tu apareceres.
E às vezes penso é bom que assim seja para eu aprender a estar só.
Mas de outras vezes tu rompes-me pela vida dentro e eu quase sufoco da tua presença.
Ouço-te dizer o meu nome e eu corro ao teu encontro e digo-te vai-te, vai-te embora. Por favor.
E eu sinto-me logo tão infeliz.
E digo-te não vás.
Fica.
Para sempre.
Vergilio Ferreira
Enquanto fazia um pouco de fotosíntese e esperava pela minha companhia de almoço, um carro estacionou ao lado do meu.
O ocupante era um rapaz na casa dos 30 anos. Trocámos um olhar pontual e ali permanecemos por mais uns minutos, sob um sol delicioso, uma paisagem outonal magnífica de uma mistura de tons amarelos, verdes, castanhos e laranjas.
Chega mais um carro, que estaciona mais à frente. Vejo passar à minha frente o tal rapaz com uma cesta na mão... o casal cumprimenta-se demorada e apaixonadamente. Caminham juntos em direcção aquela paisagem magnífica e instalam-se confortavelmente numa das mesas, sem que as suas mãos se desprendam uma da outra.
Mais uns beijos e uns sorrisos genuínos e o rapaz inicia o ritual de partilha do conteúdo da cesta. Ele estava de costas para mim e por isso tapava o conteúdo que ia colocando estratégicamente em cima da mesa. Pelas expressões faciais dela foi inevitável não reparar como estava surpresa e feliz. É incrível como pequenos (grandes) momentos estão ao alcance de qualquer um de nós e às vezes o bom (o melhor) da vida é tão simples de realizar :)
“Há frutos que é preciso
acariciar
com os dedos
com a língua
e só depois
muito depois...
... se deixam morder.”
Jorge Sousa Braga
É nos teus olhos que o mundo inteiro cabe,
mesmo quando as suas voltas me levam para longe de ti.
E se outras voltas me fazem ver nos teus os meus olhos,
não é porque o mundo parou, mas porque esse breve olhar
nos fez imaginar que só nós é que o fazemos andar.
Nuno Judice
Os espaços que percorremos no passado, com as diferenças próprias do passar do tempo, fazem-nos relembrar os passos já percorridos.
Ao revisitarmos lugares por onde já passámos leva a que a memória do tempo passado nos faça recordar o que vivemos.
É certo que nada é igual ao que já foi, mas o recordar do que passámos em determinado sitio obriga-nos a rever o caminho percorrido até ao nosso presente.
Isto acontece-me sempre que passo em frente à minha antiga escola primária, quando visito o liceu em altura de eleições, quando vou a um restaurante em Coimbra em que atravesso a pé o parque da cidade (e onde tantas vezes namorei no banco de jardim), quando me cruzo com um carro que já foi meu, quando volto a um café onde noutros tempos era ponto de encontro com determinados amigos ou noutro e qualquer lugar por onde a minha vida passou.
Algo de semelhante acontece quando revemos pessoas que fizeram parte do nosso percurso e que nos fazem recordar o que aprendemos com elas ou o que entretanto aconteceu nos nossos percursos de vida. É assim quando revemos um amigo de infância, um antigo professor, um daqueles desconhecidos que partilhavam diariamente um comum espaço connosco, um antigo chefe, uma paixão antiga e todas aquelas pessoas que ao longo da nossa vida nos deixaram uma pequena marca de vida.
Além dos locais e das pessoas, existem ainda outras lembranças que nos podem fazer acordar a memória do nosso passado. Os enfeites de Natal lembram outras épocas natalícias vividas, uma música que volta a passar no rádio pode fazer recordar outros momentos marcantes da nossa vida, uma fotografia perdida que encontramos num livro ou numa gaveta, um livro perdido na estante com uma determinada dedicatória, uma determinada peça de roupa que comprámos numa viagem ou qualquer outra coisa que toque de alguma forma as nossas recordações.
Recordar é rever o que aconteceu a uma distância que nos permite olhar o que aconteceu de forma bem mais serena e calma, nem sempre mais imparcial, nem sempre menos emotiva, mas sempre de uma forma menos urgente do que no momento em que vivemos aquilo que agora recordamos.
O momento presente é sempre muito mais urgente do que aquilo que vai aparentar ser quando no futuro o olharmos na perspectiva de momento passado.
Dizem que recordar é viver, mas mais do que isso acho que recordar é conseguir aprender calmamente com o que foi vivido intensamente no passado.
Durante a semana é muito raro lembrar-me dos sonhos quando acordo de manhã. Creio que deva ter sonhado durante o meu sono, mas quando acordo noto que tudo o que se passou na minha cabeça desaparece rapidamente e é notória a incapacidade que sinto em recordar o que terei sonhado. Durante o fim de semana, altura que faço as pazes com o sono também é raro lembrar-me dos sonhos ao acordar, mas na maioria das vezes e quando não tenho que me levantar logo, consigo estar algumas horas naquela deliciosa “sornisse”, onde sonho intensamente e em que muitos dos sonhos conseguem permanecer na memória.
Certo é que os poucos sonhos que recordo ao acordar são sem qualquer dúvida uma ínfima parte dos meus sonhos ao longa da vida. Em contrapartida sonho muitas vezes acordada, sonhos onde a minha imaginação tem a capacidade de conceber enredos onde gosto de me ver. Sem dúvida que são sonhos que funcionam como se fossem laboratórios onde antecipo, traço e ensaio determinados passos que quero dar na minha vida. É verdade que ninguém vive de sonhos, mas também é verdade que os sonhos são importantes nas nossas vidas... tantas vezes que nos ajudam a traçar um rumo, ou que nos permitem e tornam possível ousar ser feliz ou ainda alertar para algumas incertezas e alguns cuidados a ter nessa vida que sonhamos, delineamos e tanto fazemos por ensaiar.
Sinceramente não me importo de não recordar a maioria dos sonhos que tenho enquanto durmo, mas nunca irei abdicar de sonhar acordada com a vida que quero viver e a poder viver da melhor forma que conseguir.
Acima de tudo, o importante é que nunca nos falte a capacidade de sonhar!
Fim de semana pleno de
É um facto que todos entramos numa rotina diária de hábitos e comportamentos. Ouvimos tanta vez aquela expressão "A tradição já não é o que era" e por vezes temos situações, nessa rotina, em que esta expressão assenta que nem uma luva!
Há uns anos atrás ia levar a minha filha ao infantário, e embora não me possa queixar que fizesse birra, lembro-me dos beijinhos e abraços apertados na hora de deixá-la na sala de manhã. Os anos passam e do infantário passou para o 1º ciclo... nova habituação, novas rotinas, beijinhos e abraços na hora de deixa-la e de ir busca-la...
Nos dias de hoje há dias e dias... a rotina do beijinho e do abracinho parece-me ter os dias contados... Desde pequena que o nosso cumprimento é um beijinho na boca... de há uns dias para cá tem-me dado a face... e abracinhos népias!
Ultimamente tem me pedido que a deixe à entrada do edifício... e aqui pelo menos não mostra resistência ao muito "nosso beijinho" de despedida... diz ela que assim os colegas não gozam. Há uns dias disse-me que queria mudar de mochila porque os amigos gozam com a dela e dizem que é à bébé por ser cor de rosa! lol
Não sei porquê mas um dia destes está a pedir-me um blackberry ou um ipod...
Ó tempo volta pra trás!!! :)))
* Há coisas que nos passam ...
* Tiroidectomia Total – 2 m...
* Vida
* Adoro...
* Amar...
* Destino
* FoodScapes - Absolutament...
* Escrever a Vida em Capítu...