Há já algum tempo que percebi que ando focada no caminho errado.
Há pouco tempo admiti que teimei em querer percorrê-lo a todo custo, como que iludida que a esperança dentro da “caixa de Pandora” não podia contrariar, porque desistir não se coaduna com a minha maneira de ser e de estar... porque desistir implicava perder...
Hoje sei que não é necessáriamente assim.
Desistir, hoje para mim, significa escolher... voltar a escolher.
Escolher uma nova direcção, uma nova rota, um novo caminho.
É hora de fazer backup do passado, de guarda-lo no saco da minha experiência de vida.
É hora de refresh das minhas capacidades.
É hora de reset com tudo em que já não acredito.
É hora de abrir uma nova página do presente, reconfigurar o GPS e inserir as coordenadas de uma outra direcção.
Quando não sabemos para onde vamos... todos os caminhos são bons.
Quando sabemos para onde queremos ir... é hora de irmos em frente!
Se há coisa que me deixa profundamente triste e desiludida com o ser humano é a sua incapacidade de viver um dia de cada vez, de aproveitar o brilho do sol quando aparece, de respirar e transpirar aquela energia boa e saudável e deixar que o hoje nos traga o amanhã sem pressas...
Hoje encontrei uma amiga... daquelas que sempre que a encontro se queixa de tudo e de nada, que olha cada dificuldade como o maior problema à face da terra, que desconfia só de quem a aborda para lhe pedir uma simples orientação, que não consegue sorrir a um estranho porque não fica bem... que passa pelos outros sem prestar atenção que de facto há pessoas com vidas muitos difíceis e complicadas.
Vim para casa a pensar no quanto sou feliz, como me sabe bem sorrir a quem nem sempre conheço, porque gosto de oferecer sorrisos, de olhar nos olhos dos que por mim passam, de dizer bom dia bem alto quando chego ao trabalho, de soltar as minhas gargalhadas sonantes, de cantar bem alto no carro ou entoar uma música que ouço numa loja ou num corredor de um shopping sem me preocupar se os que por mim passam me estão a ouvir. Naqueles dias mais complicados, em que os problemas, nos batem à porta, se formos felizes no dia a dia com coisas tão simples como estarmos vivos, de saúde e termos na nossa vida pessoas especiais (elas existem sempre) estou convicta que fortalecemos, bem mais, a nossa forma de enfrentar as contrariedades.
... sim, já tinha saudades do meu Doce Refúgio! Beijokinhas
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