Vamos todos ser solidários com o Lourenço. Um menino dono de um sorriso lindo e com uma vivacidade incrível, que tem uma doença rara e necessita de adquirir uma cadeira, um objecto "banal" para muitos, mas que assumirá uma importância na qualidade de vida do Lourenço e dos seus pais, que não baixam os braços para proporcionar o melhor ao seu filho.
Visitem o blog do Lourenço, e acima de tudo contribuam com o que vos for possível. Se todos contribuirem por pouco que seja... muito pouco faz muito e todos juntos podemos fazer a diferença. Eu já contribui e espero contar com o vosso apoio nesta ajuda ao Lourenço.
Anotem este NIB 0007 0000 00798680832 23 e façam a diferença!
Obrigado
Tenho a certeza que o desejo do Lourenço será concretizado!
Curiosamente fez hoje (6ª feira) um mês que fui à Peugeot levantar o novo SUV - o Peugeot 3008!
Curiosamente e em 30 dias que tenho circulado aqui por Coimbra, só na 4ª feira é que me cruzei com um carro igual ao meu noutra cor. Já sabia que a lista de espera para receber este carro está entre 3 a 5 meses... E um facto é que só há 2 dias atrás me cruzei com um "mano" do meu lolol
Pouco curiosamente hoje fui mandada encostar à berma... simplesmente porque o GNR que me fez sinal, viu o carro ao longe e como não o conhecia mandou-o encostar para o ver melhor de perto!!! ...
Encostei, abri o vidro, cumprimentei o Agente e de imediato digo-lhe que não tinha ainda documentos, mas apenas a declaração de circulação...
O GNR contorna o meu carro pela frente, olha de soslaio para o selo verde do seguro, volta atrás, detém-se em frente ao carro e aprecia-lhe a dianteira!
Uns segundos depois e já junto da minha porta diz-me:
- Nunca gostei muito da Peugeot, mas isto é "bicho!" Que tal se porta?
Com naturalidade apenas lhe disse - Uma máquina, um avião mesmo!
Volta analisar o carro, desta vez de traseira... depois regressa para o meu lado, analisa os pneus, as jantes, olha para o interior... faz-me mais umas perguntas e encerra com:
- E foi muito caro?
Terminamos a conversa... o GNR deseja-me boa sorte e felicidades
Arranco e durante uns segundos vou a pensar no insólito da situação!
Sim porque momentos depois dou-me conta que nem me pediu sequer qualquer identificação!
... quase quase que podia ser um "insólitos yorn"... mas foi um "insólitos in real time!" para mais tarde recordar!
Há coisas giras... não há?
Nos últimos tempos tenho tido imensas "saídas" engraçadas da minha filha... vou deixando o registo de algumas ao longo dos próximos tempos. Um dia vou querer mostrar isto à Inês.
Já adivinho as nossas risadas em conjunto. São momentos únicos.
Pérolas para ti minha querida e doce Inês.
No passado Domingo ao final da tarde, e após termos feito os trabalhos de casa e estudado para o teste de estudo do meio... Na sala estava eu, a Inês e a Mariana, a madrinha da Inês...
- Mamã... na palavra computador... há uma asneira no meio!
Olhei de soslaio para a Mariana e disse à Inês... pois há minha querida!
Como não devo ter feito nenhuma cara de chocada... sim porque as crianças atiram-nos destas para nos testarem a reacção lololol, a Inês sentiu que o que tinha dito não tinha surtido o efeito desejado... e prosseguiu na sua missão de me testar....
- Mamã... é mesmo uma asneira... olha se tirares o "com" e o "dor"... e esboça um enorme sorriso triunfante.
É lógico que desatámos todas a rir à gargalhada...
(... que sintonia neste conjunto de palavras... a tal asneira aliada ao "com" e "dor" é de facto digna de vir a ser recordada um dia mais tarde!)
Deixo o desejo de um Excelente Fim de Semana... o meu vai ser prolongado... que bem mereço!!
Ohh YES lol
Não posso ficar indiferente a um anúncio comercial que passa, actualmente, na televisão e que quero deixar aqui neste meu doce cantinho.
É este anúncio de Natal do Lidl!
Além de me prender a atenção, comove-me particularmente.
Linda esta lembrança daqueles que por força das suas profissões, nem sempre podem passar a noite de consoada com a familia.
Faço uma pequena ideia do quão difícil deve ser esta situação. Felizmente tenho ainda a companhia dos que amo e a cada ano que passa renovo o desejo de que no ano seguinte tudo se repita.
"A Definição mais simples e exacta sobre o sentido de mantermos uma relação?
"Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil"
Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom, e merece ser desenvolvido.
Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. Todos fadados à frustração. Uma armadilha.
Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar.
Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo, enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio, sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada uma pessoa bonita a seu modo.
Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro, quando o cobertor cair.
Um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois."
Dr. Drauzio Varela
"Liderar é a arte de construir relacionamentos com valores nobres e sobre bases sólidas!"
A Nuvem e a Duna
Uma jovem nuvem nasceu no meio de uma grande tempestade no Mar Mediterrâneo.
Mas sequer teve tempo de crescer ali; um vento forte empurrou todas as nuvens em direcção a África.
Assim que chegaram ao continente, o clima mudou: um sol generoso brilhava no céu, e em baixo estendia-se a areia dourada do deserto do Saara. O vento continuou a empurrá-las em direcção às florestas do sul, já que no deserto quase não chove.
Entretanto, assim como acontece com os jovens humanos, também acontece com as jovens nuvens: a jovem nuvem resolveu desgarrar-se dos seus pais e amigos mais velhos, para conhecer o mundo.
- O que estás a fazer? - reclamou o vento. - O deserto é todo igual! Volta para a formação, e vamos até o centro de África, onde existem montanhas e árvores deslumbrantes!
Mas a jovem nuvem, rebelde por natureza, não obedeceu. Pouco a pouco, foi baixando de altitude, até conseguir planar numa brisa suave, generosa, perto das areias douradas. Depois de muito passear, reparou que uma das dunas estava a sorrir para ela.
Viu que ela também era jovem, recém-formada pelo vento que acabara de passar. Na mesma hora, apaixonou-se pela sua cabeleira dourada.
- Bom dia - disse.
- Como é viver aí em baixo?
- Tenho a companhia das outras dunas, do sol, do vento, e das caravanas que de vez em quando passam por aqui. As vezes faz muito calor, mas dá para aguentar. E como é viver aí em cima?
- Também existe o vento e o sol, mas a vantagem é que posso passear pelo céu, e conhecer muita coisa.
- Para mim a vida é curta - disse a duna. - Quando o vento retornar das florestas, irei desaparecer.
- E isso entristece-te?
- Dá-me a impressão que não sirvo para nada!
- Eu também sinto o mesmo. Assim que um novo vento passar, irei para o sul e me transformarei em chuva; entretanto, esse é o meu destino.
A duna hesitou um pouco, mas terminou dizendo:
- Sabes que, aqui no deserto, nós chamamos a chuva de Paraíso?
- Eu não sabia que podia transformar-me em algo tão importante - disse a nuvem, orgulhosa.
- Já escutei várias lendas contadas por velhas dunas. Elas dizem que, após a chuva, nós ficamos cobertas de ervas e de flores. Mas eu nunca saberei o que é isso, porque no deserto chove muito raramente.
Foi a vez da nuvem ficar hesitante. Mas logo em seguida, tornou a abrir o seu largo sorriso:
- Se quiseres, eu posso-te cobrir de chuva. Embora tenha acabado de chegar, estou apaixonada por ti, e gostaria de ficar aqui para sempre.
- Quando te vi pela primeira vez no céu, também me enamorei - disse a duna. - mas se transformares a tua linda cabeleira branca em chuva, terminarás morrendo.
- O amor nunca morre - disse a duna. - Ele transforma-se. Eu quero mostrar-te o Paraíso!
E começou a acariciar a duna com pequenas gotas. Assim permaneceram juntas por muito tempo, até que um arco-íris apareceu.
Dias depois, a pequena duna estava coberta de flores. Outras nuvens que passavam em direção a África, achavam que ali estava parte da floresta que andavam em busca, e despejavam mais chuva. Vinte anos depois, a duna tinha-se transformado num oásis, que refrescava os viajantes com a sombra de suas árvores.
Tudo porque, um dia, uma nuvem apaixonada não tivera medo de dar a sua vida por causa do amor.
Paulo Coelho
Assim é a Simplicidade do Amor... dar de coração, dar com todo o sentimento, carinho, cuidado, sem medos ou receios e com a vontade pura de preencher uma outra pessoa.
Aproveito este texto lindissimo para lembrar que o Desafio em Cadeia está novamente em acção aqui! Simplicidade é desta vez a palavra! Toca a participar sim?
Boa semana para todos :))
Dizem que para o amor chegar não há dia...
Não há hora...
E nem momento marcado para acontecer.
Ele vem de repente e se instala...
No mais sensível dos nossos órgãos... o Coração.
Começo a acreditar que sim...
Mas percebo também que pelo facto deste momento...
Não ser determinado pelas pessoas...
Quando chega, quase sempre os sintomas são arrebatadores...
Vira tudo às avessas e a bagunça feliz se faz instalada.
Quando duas almas se encontram o que realça primeiro...
Não é a aparência física, mas a semelhança das almas.
Elas se compreendem e sentem falta uma da outra....
Se entristecem por não terem se encontrado antes...
Afinal tudo poderia ser tão diferente.
No entanto sabem que o caminho é este...
E que não haverá retorno para as suas pretensões.
É como se elas falassem além das palavras...
Entendessem a tristeza do outro, a alegria e o desejo...
Mesmo estando em lugares diferentes.
Quando almas afins se entrelaçam...
Passam a sentir saudade uma da outra...
Em um processo contínuo de reaproximação...
Até a consumação.
Almas que se encontram podem sofrer bastante também,
Pois muitas vezes tais encontros acontecem...
Em momentos onde não mais podem extravasar...
Toda a plenitude do amor...
Que carregam, toda a alegria de amar...
E de querer compartilhar a vida com o outro,
Toda a emoção contida à espera do encontro final.
Desejam coisas que se tornam quase impossíveis,
Mas que são tão simples de viver.
Como ver o pôr-do-sol...
Ou de caminhar por uma estrada com lindas árvores...
Ver a noite chegar...
Ir ao cinema e comer pipocas...
Rir e brincar...
Brigar às vezes,
Mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial.
Amar e amar, muitas vezes...
Sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo...
Sem que a despedida se faça presente.
Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo...
E em um espaço diferente...
Do que suas realidades possam permitir.
Mas depois que se encontram...
Ficam marcadas ... tatuadas...
E ainda que nunca venham a caminhar para sempre juntas...
Elas jamais conseguirão se separar...
E o mais importante ...
Terão de se encontrar em algum lugar.
Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas...
Porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade...
Que têm uma da outra para toda a eternidade.
Paulo Fuentes
"O homem tenta vencer o tempo,
mas, não consegue escapar da realidade.
O relógio da vida é obrigatório,
para toda e qualquer idade..."
O milésimo de segundo é como a infância,
tempos de ser criança,
passa despercebido e ligeiro,
pois o período é passageiro.
O segundo é como a adolescência,
não é tão rápido, nem tão devagar.
É a época de aproveitar e
de pensar em namorar.
O minuto é como o processo adulto
espaço de tempo oculto,
que passa veloz e rapidamente
Cabe-nos viver a vida intensamente!
A velhice é como a hora,
todos sabem o que vem agora.
A qualquer momento podemos ir embora.
Tic Tac... Tic Tac... é quase fim de semana
DIVIRTAM-SE!
Sem qualquer sombra de dúvida que é impossível antecipar o que amanhã pensaremos daquilo que hoje fazemos. Sabemos de antemão que no futuro poderemos olhar com outros olhos para tudo o que vivemos hoje.
Hoje temos uma melhor percepção e distinguimos no passado tudo aquilo que na altura nos era impossível vislumbrar. O passar do tempo e o afastamento das situações permite-nos fazer uma análise, de uma forma mais madura, sobre muito do que já vivemos. O facto de conhecermos as consequências das nossas decisões, opções e dúvidas também nos ajuda a ter uma nova visão sobre aquilo que aconteceu.
Todos vivemos alegrias e tristezas que perderam entretanto a sua intensidade. Muitas das nossas vivências transformaram-se em memórias longínquas. Assumimos certezas que acabaram por se revelar perfeitos enganos. Fizemos apostas e escolhas que foram perdas de tempo. Reconhecemos enganos que afinal não passaram de simples mal-entendidos. Lembramos azares que hoje parecem ser uma sorte. Tomámos decisões que foram erros de análise. Cometemos falhas que hoje vemos que afinal não o eram...
Certas coisas do nosso passado ganham hoje um novo brilho, enquanto que outras estão sujeitas a perder parte da magia que as caracterizava. Estou certa que haverá algumas que vão manter a sua imagem, porque há coisas na nossa vida de que não nos arrependemos, até porque arrependimento hoje é sinónimo que não vivemos determinadas situações como deviamos ter vivido.
No entanto, hoje não podemos ter a pretensão de querer compreender inteiramente aquilo que vivemos, por isso resta-nos sentir e viver o presente, acima de tudo o hoje!
“Todos nós atravessamos o presente de olhos vendados. No máximo, conseguimos pressentir e adivinhar aquilo que estamos a viver. Só mais tarde, quando se desata a venda e examinamos o passado é que nos apercebemos daquilo que vivemos e compreendemos o seu sentido.”
Milan Kundera in “O livro dos amores risíveis”
Será possível perdoar e esquecer ou simplesmente perdoamos mas não nos esquecemos?
E quantas vezes queremos esquecer mas isso torna-se tão dificil e por isso não conseguimos sequer perdoar?
Perdoar é um acto assumido e consciente. Esquecer não é um acto que empreendemos, mas uma aprendizagem que gradualmente vamos deixando o coração alcançar. Esquecer depende de nós, não é algo afirmado, tem de ser sentido e acreditado e leva o seu tempo. Chegamos à conclusão que perdoamos quando conseguimos esquecer o que nos magoou, quando sentimos apagadas as marcas deixadas. Perdoar pode verbalizar o esquecer. Perdoar alguém é sossegar essa pessoa como que a dizer-lhe que já esquecemos, independentemente de o termos conseguido ou não, e independentemente de querermos esquecer ou não. Quantas vezes até perdoamos com o sentido convicto que isso será a via mais fácil para esquecermos e perdoamos convictos que acreditamos que de facto já esquecemos o que aconteceu. Mas nem sempre é assim e quantas vezes queremos perdoar mas a impotência de não conseguirmos esquecer o que nos magoa e desilude é mais forte que o nosso desejo!
No fundo todos temos a capacidade de perdoar, mas com a mesma intensidade temos a incapacidade de esquecer. Mas perdoar pode também ser o primeiro passo para esquecer, precisamente porque significa que tomamos consciência que queremos de facto esquecer, seguir em frente e tentar recuperar tempo perdido com mágoa, tristeza ou desilusão.
Há ainda mais dois tipos de situações: É bom perdoar sem esquecer! Por mais que queiramos perdoar para evitar conflitos sem sentido é necessário não querermos esquecer tudo o que aconteceu para que o aviso fique marcado em nós e não voltemos a passar pela mesma situação no futuro. Neste caso não se esquece mas desvaloriza-se o que nos magoou.
E há também a situação de querer esquecer sem perdoar. Por vezes as pessoas a quem poderíamos perdoar não nos merecem essa atenção, e queremos simplesmente esquecer o que aconteceu porque também as marcas que poderiam ficar deixam assim de ter significado para nós. Neste caso passa a imperar o afastamento e toda uma rotina se altera nesse mesmo sentido.
Em suma, acho que esquecer é geralmente mais difícil do que perdoar, porque leva mais tempo e depende sobretudo dos nossos sentimentos e da nossa capacidade de ultrapassar e conseguir sarar as feridas que determinado acontecimento provocou em nós. Não tenho dúvidas que o primeiro passo será querermos perdoar, querermos retomar algo que nos é devolvido com esse perdão. É preferível empreender o nosso esforço em esquecer o que nos magoou do que deixar prevalecer em nós a memória de determinado acontecimento que nos feriu e desiludiu. Um passo importante (e que poderá dar um outro post de divagação) é o acto de conseguir-se perdoar a si próprio também. E todo o processo de “perdão” iniciar-se-á a partir desta capacidade pessoal.
Será só impressão minha ou o tempo passa cada vez mais apressado por nós? Parece escapar rapidamente por entre os nossos dedos e parece uma surpresa descobrir que não fizemos metade do que tínhamos planeado.
De há uns anos para cá que tenho a sensação que o tempo voa... é angustiante, mas mal acabam as férias de Verão... e num passe de mágica estamos praticamente no Natal!!
O tempo continua a correr ao ritmo de um tic-tac cada vez mais digital e menos mecânico, mas não é por isso que nos parece correr mais depressa do que quando éramos crianças e contávamos as semanas, dias, horas e minutos. Certo é que o tempo é exactamente o mesmo! Certo é que quem mudou fomos nós porque estamos mais ocupados e menos ansiosos em crescer rumo a uma vida de adulto que antigamente nos seduzia. Hoje ouço da minha filha expressões como: “quando eu for grande...” ou “ quando eu tiver a idade “x” já me posso deitar mais tarde” e indicadoras de uma ansiedade partilhada por mim há alguns anos atrás e que me fazem ver a mudança impressa na minha vida desde esse tempo.
Por isso, a mudança de referencial está dentro de nós e o tempo parece ser mais veloz que nós próprios e do que a nossa capacidade de agir e reagir perante um mundo que exige de nós respostas rápidas. No meio desta vivência acabamos por não fazer as pausas regulares para analisarmos o que fizemos e o que queremos atingir, ou quando as fazemos descobrimos que passou tanto tempo desde a última vez que fizemos uma paragem de reflexão. Descobrimos assim que o tempo passou por nós sem que tivéssemos tempo ou capacidade para assimilar tudo o que aconteceu entretanto ou tudo o que vivemos até então!
A sensação é que parece que o tempo voa sem que tenhamos capacidade de o acompanhar. Há quem ache que as pausas parecem perda de tempo, mas se calhar é isso que nos falta para conseguirmos entender que o passar dos segundos continua a ser o mesmo que ouvíamos no bater do velho relógio da nossa infância.
Há dias que tenho saudades do tempo em que tinha tempo para ver passar o tempo!
"Apesar do mau tempo daquela manhã e das nuvens se estarem a formar, uma menina que diariamente vai e volta para a escola, fez o seu caminho como sempre costumava fazer.
Com o passar das horas, os ventos aumentaram e havia agora raios e trovões.
A mãe pensou que a sua menina podia ter medo no caminho de volta, porque ela própria estava assustada com os raios e trovões.
Preocupada, entrou no carro e conduziu em direcção à escola.
Lá estava a sua menina andando, mas... a cada relâmpago, a criança parava, olhava para cima e... Sorria !!!.
Outro e outro trovão e, após cada um, ela parava, olhava para cima... e Sorria !!!
Finalmente, a pequena entrou no carro e a mãe, curiosa, perguntou:
"Porque paravas e sorrias para o céu?"
Ao que a filha respondeu:
"Sorria para Deus que não parava de tirar fotografias minhas!”
O desejo de uma Excelente Semana
Ao nascer, recebemos um jardim para cuidar, já com muitas sementes, que nos cabe apenas regar, cuidando com carinho de cada canteiro.
No Canteiro do Amor, nascem os mais belos sentimentos, como a solidariedade, o afecto, a ternura e uma linda flor vermelha, chamada de paixão.
No Canteiro da Esperança, nascem os sonhos, a perseverança, os desejos da alma, que bem regados, rendem muitos frutos, chamados de "realizações".
No Canteiro da Alegria, flores lindas que sorriem para a vida, são conhecidas como "motivação", "boa vontade" e "persistência", sendo fundamentais para a continuidade do nosso jardim.
Mais ao fundo, um canteiro impressiona pela altura das flores, é o Canteiro da Fé, regado com orações e atitudes regeneradoras, sobem até o céu, e muitas das flores tocam os pés dos anjos, que tudo ouvem nas nossas plantações.
Muitos cuidam do canteiro com trabalho incessante, vigiando os pensamentos, regando constantemente o amor, a alegria e a esperança, sempre com desejo sincero de mudar para melhor.
Assim, as flores crescem sempre fortes, lindas e mesmo diante das tempestades, próprias da vida, resistem ao tempo e às dificuldades, tornando-se cada vez mais belas. Outros, um pouco menos cuidadosos, perdem-se em lamentações, gastando o precioso tempo em divagações.
Pensam nas plantas que poderiam ter e não tem, naquelas que já tiveram e perderam, nas belas plantas do vizinho, e vão se descuidando do jardim, deixando as ervas daninhas tomarem conta dos canteiros.
Assim, plantas destruidoras como o ódio, a inveja, a calúnia, a preguiça, o desrespeito entre outras pragas, vão tomando o lugar das flores da vida, das sementes que recebemos ao nascer, e vamos nos tornando pessoas amargas, insensíveis, amarguradas, tristes e doentes.
O jardim da vida são os nossos pensamentos, o regador dos seus sentimentos e a semente, a fé.
O jardineiro é cada um de nós, a terra, a própria vida, a água , fonte de toda a vida, que espera que o seu jardim não seja apenas florido, mas que dele nasçam frutos perenes, e que um dia, cada um vire semente eterna do bem.
Sendo assim, onde cada um de nós estiver vai atrair pássaros e vida, vai levar alegria e paz, conforto e esperança.
Sejamos cada um de nós, o próprio jardim, cuidando dos seus canteiros, regando todos os dias com amor, esperança e fé.
(texto base de Paulo Roberto Gaefke,
com algumas alterações minhas nos
três últimos parágrafos)
"Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor e depois de alguns anos separam-se. Cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas das nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades.
O amor costuma ser moldado à nossa carência de envolvimento afectivo, porém essa carência não é estática, ela modifica-se à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com os nossos erros todos.
O amor mantém-se o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de nós, o amor que sentimos, ou que sofremos, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução deu-se com a mesma intensidade e seguiu na mesma direcção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções.
O tempo desenvolve as nossas defesas, oferece-nos outras possibilidades e avançamos porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice.
Paixão termina, amor não.
Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa."
Assistam ao vídeo, mas leiam primeiro:
Um casal andava a receber contas de água muito altas.
Eles tinham a certeza de que as contas não estavam certas, mas não adiantava economizar, as contas continuavam altas.
Eles verificaram todos os possíveis locais de vazamentos: os canos externos, os canos internos, subterrâneos, torneiras, WC's, máquina de lavar roupa, loiça, frigorifico, etc.
Não encontravam nenhum defeito.
Um dia a mulher estava doente e ficou em casa na cama, mas começou a ouvir estranhos barulhos de água.
Ela levantou-se da cama e foi investigar, intrigada.
Descobriu o que estava acontecendo o dia todo quando não havia ninguém em casa.
Como ninguém iria acreditar no que ela viu, resolveu filmar o 'problema' e guardar para posteridade.
Agora podem assistir ao vídeo :)
É-me impossível resistir e não publicar estas fotos :)))
BRUTAL!!!!!
Amor Maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas quase silencioso.
Não é menor em extensão. É mais definido, colorido e poetizado.
Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.
Amor Maduro somente aceita viver os problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.
Amor Maduro cresce na verdade e esconde-se a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo de pouco. Não precisa nem quer nada do muito. Está relacionado com a vida e a sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso.
É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança.
Amor Maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber. Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento. Basta-se com a própria existência. Alimenta-se do instante presente valorizado e importante porque redentor de todos os equívocos do passado.
Amor Maduro é a regeneração de cada erro. Ele é filho da capacidade de crer e continuar, é o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme.
Amor Maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois. Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de sementes.
Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não persegue, recebe. Não exige, dá. Não pergunta, adivinha.
Existe, para fazer feliz. Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.
(Artur da Távola)
Este é sem dúvida o nosso Amor!
E em época de preparativos para a quadra Natalícia, que está mesmo ao virar da esquina, a minha empresa decidiu inovar. Foi lançado o desafio aos filhos dos colaboradores (crianças entre os 4 e os 10 anos) e o nosso postal de Natal corporativo será feito com base na escolha do desenho mais votado.
É com muita satisfação e um sorriso largo que aqui deixo o desenho da minha princesinha :)
Tenham um Excelente Fim de Semana!
Ps: e aos colegas que me visitam... toca a votar neste desenho... olhem o vencimento ao fim do mês... ehehehehe
Esta apresentação é simplesmente de tirar o fôlego!
Em cena temos Kseniya Simonova no "ukraine's got talent"., uma artista performática ucraniana que cria animações com AREIA. Numa impressionante performance, que podem comprovar no vídeo, ela usa uma enorme caixa de luz, música dramática, imaginação e o seu talento para interpretar a invasão alemã e a ocupação da Ucrânia durante a 2ª Guerra Mundial .
No fim ela escreve, em russo, literalmente, "você está sempre perto", o que pode ser traduzido para "você estará sempre no meu coração" (na época, a Ucrânia era parte da União Soviética).
Isto é do melhor que vi até hoje. BRUTAL mesmo!
A palavra ENTUSIASMO vem de duas palavras gregas “en” e “theos”. Literalmente traduzida significa, “em Deus” e é interpretada como ter "um Deus" dentro de si.
Os gregos eram panteístas, isto é, acreditavam em vários Deuses.
A pessoa ENTUSIASMADA era aquela possuída por um dos deuses e por causa disso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem.
Assim, se alguém fosse ENTUSIASMADO por Ceres (Deusa da Agricultura), seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita e assim por diante.
Segundo os gregos, só as pessoas ENTUSIASMADAS eram capazes de vencer desafios do quotidiano.
Era preciso, portanto, ENTUSIASMAR-SE.
Assim, o ENTUSIASMO é diferente do optimismo.
Optimismo significa acreditar que uma coisa vai dar certo. Talvez, até torcer para que dê certo. Muita gente confunde optimismo com entusiasmo.
No mundo de hoje, é preciso SER ENTUSIASMADO.
A pessoa entusiasmada é aquela que ACREDITA NA SUA CAPACIDADE DE TRANSFORMAR AS COISAS, DE FAZER DAR CERTO.
Acima de tudo, ENTUSIASMADA é a pessoa que acredita em si!
"Os anos deixam rugas na pele, mas a perda de Entusiasmo deixa rugas na alma" (Michel Lynberg - Escritor).
O Entusiasmo é como Primavera oculta de energia inesgotável, é como aquela força que nos conduz da mediocridade à excelência. Entusiasmo é canção alegre de uma pessoa positiva cuja melodia inspira os outros pela sua mensagem positiva e de crença própria de que Tudo é Possível!
A esperança traz o sol à sombra das nossas vidas e é o nosso vínculo com um amanhã melhor. Se perdermos a esperança, perdemos também um pouco da nossa força vital. Mas enquanto a esperança permanece viva, também permanece a nossa determinação de prosseguir e o entusiasmo pela vida epor nós próprios faz toda a diferença!
* Há coisas que nos passam ...
* Tiroidectomia Total – 2 m...
* Vida
* Adoro...
* Amar...
* Destino
* FoodScapes - Absolutament...
* Escrever a Vida em Capítu...