Há quem diga que falar de nós próprios é subjectivismo ou vontade de protagonismo.
Sinceramente acho que falar de mim, das minhas experiências, dos meus desejos, medos e alegrias , é dar-me a conhecer, é partilhar o que sinto com mais alguém, é sermos nós próprios e demonstrar que não temos receio de ser quem somos com todas as nossas vicissitudes. Acho que o mesmo acontece quando alguém se partilha connosco. Sempre gostei de coisas simples, sem grandes floreados, de pessoas simples, humildes, sem tendências para grandes protagonismos.
Gosto de falar com quem quer que seja, de me relacionar, gosto de uma boa conversa, de gargalhadas e de tirar prazer daquelas pequenas coisas, e tão elementares da vida, como as brincadeiras, como as piadas, de até tropeçar nas brincadeiras dos outros e com isso rir ou fazer alguém sorrir.
Para mim a simplicidade pronuncia-se através de pequenos momentos como aquele em que a lareira me acompanha nas noites frias de Inverno, ou simplesmente passear à beira mar, sentir a brisa fresca que sacode os meus cabelos, em molhar os pés no vaivém das ondas, em deitar-me sobre a relva fresca num dia de Primavera e fechar os olhos e ouvir a vida em meu redor, em ter momentos de silêncio apenas meus sem ninguém por perto, em conduzir sem destino e parar onde me apetecer, em sentir o cheiro a terra molhada, a mar, a pão ainda quente...
Há de facto prazeres que dão sentido à vida, que nos dão alento, momentos de felicidade plena e cumplicidade com o que de bom a vida nos proporciona,
Há também momentos de derrotas pessoais, mas também de vitórias individuais e por vezes secretas que só nós conseguimos sentir.
Ontem, e depois de uma manhã intensa de karting e de um belíssimo almoço com amigos, o meu sofá saiu vitorioso e levou-me a uma entrega absoluta de momentos de leitura, descanso e dolce faire niente, mas ontem foi um dia importante para mim: comemorei uma vitória pessoal ao fazer um ano em que ultrapassei a pior situação da minha vida. Um problema pessoal, que durava há três anos e que só parou porque não aguentei mais, porque o admiti e decidi lutar contra ele. Poucos amigos pessoais sabem deste problema. Não o ocultei ou não o dividi com mais pessoas, porque há coisas que nos deixam tão em baixo que assumirmos o problema é já por si parte da força que precisamos para ultrapassar e conseguir dar a volta por cima.
Há, no entanto, um amigo que prezo muito, o primeiro a quem contei e que me ajudou muito. Dado o seu “alto status” sempre pensei que se afastasse, ou me passasse a desprezar, mas foi o que me ajudou naquele momento, que criou as condições necessárias na partida para uma possível resolução. Apesar de não nos vermos frequentemente e termos vidas bastante diferentes, bastou enviar-lhe uma sms a dizer: doce amigo, passou um ano! A resposta foi quase imediata: “tenho a firme convicção que vai ser para sempre...”. Um ano passado, em que me sinto orgulhosa de mim mesma, que quero comemorar 12 meses vitoriosos e que me dão tanta esperança e me fazem acreditar que quando queremos muito uma coisa, a nossa vontade é superior a qualquer vício!
Um dia prometo publicar um post e falar do mau que é o vício do jogo!
Desejo uma Óptima Semana :)
A Carpa
A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente.
Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros - mas pode atingir três vezes esse tamanho, se for colocada num lago.
Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as rodeia.
Só que, neste caso, não estamos a falar de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.
Enquanto a carpa é obrigada para o seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras dos nossos sonhos.
Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, em vez de nos adaptarmos a ele, devíamos ir ao encontro do oceano - mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.
Acredito que existe um oceano que espera por cada um de nós, e que nunca devemos deixar de “nadar” para alcançarmos os nossos objectivos!
Bom Fim de Semana
"Que em cada amanhecer do teu dia nasça contigo uma flor.
Que cada sorriso teu, seja as pétalas que tornam essa flor mais completa.
Que cada pensamento positivo, seja o caule que a sustenta.
Que cada passo para a vitória, seja a terra que a alimenta.
Que cada gesto teu, seja o Sol que fornece energia.
E que o brilho dos teus olhos, seja a beleza e a simplicidade desta flor.
Que me embriaga com o seu perfume e me encanta com o seu carisma.
Esta flor que desabrocha nos meus pensamentos e me transforma.
Uma flor que vai permancer intacta nas mais diferentes épocas, nos mais inesperados destinos
Uma flor que nunca vou permitir morrer.
Sabes porquê?
Porque ela é linda e porque se chama Amizade."
Numa sala de aula, havia várias crianças, quando uma delas perguntou à professora:
- Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais lhes despertasse o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança:
- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido das suas asas... vou colocá-la na minha coleção.
A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele tinha caído do ninho. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram-se manifestando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora dirigiu-se a ela e perguntou:
- Minha querida, por que não trouxeste nada?
E a criança timidamente respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir à árvore, notei o olhar triste da sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.
Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu à criança e deu-lhe nota máxima, pois ela foi a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração...
Extraído do livro de Eliane de Araujoh
"Histórias para a sua Criança Interior" - Ed. Roca
O Amor não se define, sente-se! E parafraseando Leonardo da Vinci, as mais belas palavras de amor são principalmente ditas no silêncio de um olhar.
A jornada findou, num caminho limitado de realizações de uma alma linda que reflectiu em mim a pureza do encantamento que tinhas com as pequeninas coisas da vida.
Sempre foste um observador vivaz, nada te escapava e conseguias sempre transformar em colorido tudo o que sentias e vivenciavas.
Hoje, se ainda estivesses cá, estaríamos a comemorar o teu aniversário.
Iriamos de certo almoçar... talvez hoje fosse dia de comermos peixe... Lembraste de quando eu estava grávida, que me obrigavas a comer a horas certas e num dia era carne e no outro era peixe?
Quem dera que pudessemos voltar no tempo e traçar os nossos caminhos de forma diferente.
Sinto falta das nossas conversas, da nossa sincera e doce cúmplicidade. Sempre acreditei que a nossa caminhada seria conjunta até sermos velhinhos, mas a dada altura a jornada da vida levou-te mais cedo para o caminho divino.
Passaram 7 anos e não há dia que não te recorde. Vives e viverás sempre no meu coração.
Acredito que apesar da distância, não perdemos o nosso caminho de sonhos e ideais, continuas presente na minha vida em tudo o que faço e resta-me continuar acreditar que nos voltaremos a encontrar em qualquer lugar infinito, onde nos será permitido reatar tudo aquilo que não vivemos fisicamente.
Neste dia especial e onde quer que estejas, sorri e faz-me ver o brilho do teu olhar, sempre maroto e de gozo, mas pleno de doçura e sinceridade.
Fazes-me uma falta terrível!
Apesar da melancolia que me invade, sinto também uma doce alegria pelo aniversário da minha fofusca e doce amiga Just Moments, a quem desejo muitos Parabéns e um dia pleno de felicidade e sorrisos mágicos :) Tudo de bom para ti Linda :)
A palavra 'sincera' foi inventada pelos romanos.
Eles fabricavam certos vasos de uma cera especial.
Essa cera era, às vezes, tão pura e perfeita que os vasos tornavam-se transparentes.
Nalguns casos, chegava-se a distinguir um objecto, um colar, uma pulseira que estivesse colocado no interior do vaso.
Para o vaso assim, fino e límpido, dizia o romano vaidoso:
- Como é lindo! Parece até que não tem cera!
"Sine cera" queria dizer "sem cera", uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através das suas paredes e da antiga cerâmica romana.
O vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado.
Sincero, é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.
O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver através das suas palavras os nobres sentimentos de seu coração.
Sincera é uma palavra doce e confiável, é uma palavra que acolhe... E essa é uma palavra que deveria estar no vocabulário de toda a alma.
Malba Taham
A Lua do céu, que era muito distraída, viu surgir de madrugada um belo cavaleiro. Ele vinha devagar no seu cavalo de luz, e os bilhões de estrelas faziam ala para ele passar. A Lua ficou encantada com a beleza do cavaleiro e perguntou à estrela, que sempre está ao lado dela:
A Lua, que nunca havia reparado no facto, ficou enamorada. Imaginou-se sendo amada por tão belo ser, porém a estrelinha acordou-a do seu sonho.
- Estás a pensar em quê? Perguntou
- Acho que estou apaixonada pelo Sol - disse a Lua! Quero ser a namorada dele. Quero montar no seu cavalo de luz e sair por aí iluminando mundos ao lado dele.
- Estás a perder o teu tempo! - exclamou a estrela.
- Porquê? - perguntou a Lua.
E a estrelinha, fazendo uma cara de quem sabe tudo, disse:
- Já reparaste que vocês são opostos?
- Como assim?
- Ora minha amiga Lua, quando o Sol aparece tu vais dormir. Sendo assim, como é que vocês podiam namorar? Tu és uma moça fria e o Sol é um rapaz de fogo. Como iriam abraçar-se? Ele ia queimar-te. Lua, minha amiga, tu tens fixação por amores impossíveis. Lembraste da tua paixão pelo mar?
- Lembro. Rapaz nervoso, imprevisível. Ora estava calmo, ora estava revolto destruindo tudo. Esse eu já esqueci.
- Então amiga, é a mesma coisa. Hoje tu reflectes nas águas do mar, mas não desejas que ele venha abraçar-te. Ele é teu amigo, o espelho onde tu te podes mirar.
- É estrelinha, estás certa. Penso que tenho de viver um amor platónico.
- Platónico? Que raio é isso?
- Um amor casto à distância. Ele nunca saberá.
- Dessa forma tu ficarás com uma paixonite aguda. Como vais iluminar a Terra se estiveres doente? Esqueceste que és a preferida dos namorados humanos? Que todos os poetas do mundo fazem versos em teu louvor? Pensa no lado bom da coisa. Tu dormes e acordas com resplendor dele. Pensa, pensa menina, na maravilha do céu negro-azulado coalhadinho de estrelas e tu, pomposa, brilhando entre elas. Pensa nas criancinhas e nas suas cantigas de roda em tua homenagem. é maravilhoso ouvir as vozes infantis cantando.
- Que emoção! Nós também amamos o Sol, mas nem por isso ficamos deprimidas. Se ele não fosse dormir, nós nunca apareceríamos no universo. Por isso somos gratas e o amamos muito. Tu devias fazer o mesmo. Nem sempre se ganha.
E a Lua ficou triste. Começou a transformar-se. A cada sete dias ela tem uma forma diferente. Se ela está deprimida vai para o quarto minguante onde esconde quase toda sua beleza. Mas Deus, que sabe o que faz, construiu um quarto crescente onde a Lua pode recuperar da sua melancolia para surgir nova, e depois transformar-se na bela dama Lua Cheia que faz os humanos olharem para o céu e suspirar. Suspirar e sonhar, porque o sonho é a mola que impulsiona o Homem para frente.
Maria Hilda de J. Alão
Desejos de uma Excelente Semana!
Num tempo remoto, num reino distante, nasceu um homem que, desde pequeno, sonhava possuir algo de muito valor na vida.
Na sua infância deitava-se à sombra das árvores, imaginando... O anil dos olhos mirando o azul do céu, passava horas a fio a idealizar poder e riqueza. Mais que isso, ambicionava conquistar aquilo que de mais grandioso sabia: a natureza em todo seu esplendor...
A sua vida era planear o futuro. Um futuro brilhante.
Perdido em devaneios, carecia de tempo para notar as pessoas à sua volta. Assim foi que passou-lhe despercebida uma menina que, tinha por hábito espreita-lo, e silenciosamente, o observava com admiração...
Facto era ser belo este nosso jovem, e inteligente, e forte, e ambicioso. Primaveras e Invernos passaram velozes e ele cresceu. Muito e muito lutou pela sua prosperidade e poder... E, de todos, é sabido que se transformou de facto, não só no mais rico, como também no mais poderoso e invejado príncipe de todos os tempos, de todos os reinos. As suas façanhas alcançaram os sete cantos da Terra.
Tomou para si coisas nunca dantes conquistadas. Numa caixinha de ouro aprisionou o mais suave canto dos pássaros. Com cuidado guardou no baú o fino orvalho da madrugada. Num recipiente de madeira acalentou um subtil raio de Sol. Arquivou as rebuscadas palavras e os sinceros sentimentos dos poetas. Numa das luxuosas salas do seu castelo armazenou as mais belas melodias de líricos menestréis. E, o mais assombroso, conseguiu aprisionar o lume das estrelas numa caixa de cristal.
É bem verdade que o soberano passou anos felizes no seu castelo, alimentando-se de sua glória e fulgor...
Assim foi até que um dia instalou-se um enorme vazio no peito. Tinha poder e riqueza, honrarias e fama. Tudo com o que sonhara... ou quase tudo... Mas faltava-lhe algo inefável... Sim, uma presença companheira, alguém com quem pudesse compartilhar o sucesso.
Certa vez, o principe passeava-se pelos seus imensos pomares... deitou-se melancólico à sombra de uma das árvores, para o límpido do céu apreciar. Recordou a época em que era apenas um menino e almejava obter tudo aquilo que agora lhe era real... Subitamente pressentiu alguém espreitando-o, admirando-o, talvez... Olhou para os lados, vasculhou, mas nada viu. Era somente a vaga lembrança de uma menina travessa que se fazia presente. Teve o ímpeto de gritar o seu nome - qual mesmo seria ele? - e com ela conversar. Dizer das suas lutas e temores, mágoas e realizações...
Entretanto de nada adiantaria gritar. A sua ténue memória conseguia trazer de volta apenas a expressão dos olhos cor de mel daquela criatura longínqua. Foi aí que percebeu, com tristeza, que nem mesmo o tremeluzir das estrelas na sua caixa de cristal era tão enigmático, atraente e belo. Com amargura descobriu que seria o brilho daquele olhar o seu maior e mais valioso tesouro... O único que, em tempo algum, preocupou-se em conquistar. Aquele que jamais haveria de ter.
Ainda hoje, contam a história do príncipe das estrelas, como era conhecido este nosso personagem. A sabedoria popular acrescenta que, ao fazermos planos para o futuro, devemos cuidar para que neles não falte o lume dos olhos de alguém ao nosso lado. A trágica consequência deste esquecimento seria, sem dúvida, o maior de todos os sofrimentos: a solidão.
A Solidão é um daqueles lugares para visitar uma vez ou outra, mas muito mau de adoptar como morada. “Valorizar o que queremos perder, é Indecoroso.
Há muitos anos, os anjinhos resolveram fazer uma festa no céu.
Os convidados de honra seriam todas as criançs que tratassem com respeito as pessoas idosas e também os animais que fossem amigos do homem.
Na véspera da festa, o rebuliço era grande lá na casa dos anjinhos. Os mais novos, com escadinhas feitas de nuvens, davam brilho nas estrelinhas empoeiradas.
Séfaro, um anjo alto e forte, lavava com uma mangueira de borracha a cara redonda e prateada da Lua.
Os outros usavam vassourinhas, escovas e muita água, para deixarem o chão do céu bem limpinho.
Mas sabem o que aconteceu?
Lançaram tanta água, mas tanta água naquele salão, que milhares de gotinhas começaram a cair sobre a Terra... Era a primeira vez que se podia ver a chuva.
E como as pessoas aqui da Terra gostaram da novidade, todas as vezes que há festa no céu e os anjinhos fazem a limpeza no chão, chove deliciosamente sobre a Terra.
CHUVA NA TERRA É FESTA NO CÉU!
E hoje, como aqui por Coimbra, recebemos a visita da chuva... tem sido dia de grande festa no Céu . A vida é feita de dias de chuva e dias de sol, cada um tem o seu motivo para existir. Os dias de sol tornam a vida mais bela, mas os dias de chuva trazem o necessário para a vida crescer.
Excelente fim de Semana!
“O futuro é construído pelas nossas decisões diárias,
inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros.”
A vida assenta numa tomada constante de decisões... e estas tantas vezes tomadas num âmbito de enormes indecisões...
As nossas decisões são capazes de mudar as nossas vidas?
Por vezes uma e determinada decisão acaba por mudar a vida porque é uma escolha entre pelo menos mais do que um único caminho. Optamos por tomar uma decisão, mas e se a escolha fosse diferente o encadeado de momentos da nossa vida seria forçosamente distinto? Podemos sempre escolher entre ficar quietos e esperar que algo aconteça por si, mas devemos escolher agir, fazer opções, e isto sim, significa dar uma orientação diferente à nossa vida.
Voltando à pergunta colocada, a ideia tem mais a ver com o sermos capazes de fazer escolhas sucessivas no sentido da nossa vida tomar um determinado rumo. Acima de tudo isto obriga à decisão de querer tomar um determinado rumo, certo? E como tomamos essa decisão?
Acho que não existem regras universais, nem para nós nem para os outros. Há decisões que tomamos porque algo acontece e temos que reagir, há também situações em que podemos tomar uma decisão em determinado período, como na passagem de ano só porque achamos que temos de ter uma vida nova, ou então depois de uma enorme desilusão porque concluímos que não queremos repetir a experiência. Podemos decidir mudar de rumo depois de uma enorme reflexão em que achamos que o rumo que estávamos a seguir nos vai conduzir a sensações que não queremos viver. Podemos mesmo decidir por medo, por medo de seguir um rumo que temos vindo a seguir, por medo de perder tudo o que já conquistamos, por medo de magoar os outros, por medo de não sermos capazes de decidir de outra forma ou por medo que a nossa decisão acabe por nos deixar mais vulneráveis.
Outra coisa complicada e que nos acontece no acto de decidir é saber quais os passos que devemos seguir para tomar determinada decisão e que por vezes a nossa indecisão interior torna dificil de definir.
Há vezes que decidimos no momento sem pensar duas vezes e há outras vezes em que levamos tanto tempo a decidir que quando tomamos a decisão já é tarde demais.
E no fundo apenas estamos a falar de um passo único: o de decidir!
Tudo o resto foi o que nos levou a decidir ou foram várias decisões sucessivas dos momentos anteriores.
E quais as “balanças” que usamos? Em que pesos e medidas assentamos o nosso poder de decisão? Todos os aspectos externos têm um factor que consideramos, depois toda a nossa essência, a nossa imaginação e os nossos medos e anseios, são aquilo que podemos supor e aquilo com que conseguimos sonhar, são os medos que nos trazem pesadelos e os medos que temos de perder alguma coisa importante. Às vezes decidimos só com um prato da balança, decidimos por reacção sem sequer pesar os prós e os contras, mas e quando nos vemos numa situação em que o que decidirmos poderá ter um impacto enorme, a nossa indecisão sobre que decisão tomar é muito dificil de gerir.
A cada dia que passa e em cada momento vamos decidindo o nosso rumo e em cada um desses momentos vamos ajustando o nosso rumo. Às vezes fazemos variações bruscas e outras vezes seguramos apenas o leme de forma firme e segura. A nossa vida pode assim levar um rumo certo, pode variar de rumo ao sabor da ondulação, pode ser um eterno vai e vem, podemos andar aos círculos, podemos nem sair do sítio... depende das decisões que vamos tomando!
Hoje apetecia-me mudar o meu rumo profissional. Por um lado o desgaste diário, a constante preocupação, o enorme sentido de responsabilidade, e a vontade de evoluir para outras áreas a nível financeiro, por outro lado, o lugar confortável que ocupo actualmente, a confiança e o respeito que já detenho e a flexibilidade de horários... Pesos diferentes mas que equilibram a balança na conclusão que estou bem e não devo mexer. Mas há sempre um mas e no nosso dia a dia a vida é feita de escolhas e de decisões!
Conta uma lenda que numa ilha longínqua vivia uma solitária deusa de sal.
Ela era apaixonada pelo mar.
Passava dias, noites, horas na praia observando o balanço das suas ondas, a sua beleza, o seu mistério e a sua magnitude.
Um desejo enorme começou a apossar-se do seu coração: experimentar toda aquela beleza.
Esse desejo ia aumentando até que um dia a deusa resolveu entrar no mar.
Logo que ela colocou os pés no mar, eles sumiram, derreteram-se. Encantada com o mar, ela seguiu em frente e logo após as suas pernas e coxas não mais existiam.
A deusa, entretanto, seguiu adiante, sentindo partes do seu corpo a derreterem-se, até ficar apenas com o rosto do lado de fora.
Uma estrela que observava tudo disse:
- Linda deusa, vais desaparecer por completo. Daqui a pouco não mais existirás.
A água do mar desfazia o rosto da deusa, mas ela respondeu fazendo um esforço:
- Continuarei existindo, porque agora eu sou o mar também.
Para conhecer e experimentar é preciso permitir-se, ir em frente. Quando isto acontece, permitimos que a mudança seja possível nas nossas vidas.
A deusa mudou, transformando-se em mar, fazendo parte dele, passou a ser o mar que ela tanto admirava da praia. O mar por sua vez, também se transformou, porque foi salgado pela deusa.
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar a arte da meditação Zen aos jovens.
Apesar da sua idade, corria a lenda de que era ainda capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro - conhecido pela sua total falta de escrúpulos - apareceu por ali.
Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que o seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar a sua fama.
Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho samurai aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da cidade e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras na sua direcção, gritou insultos conhecidos, ofendendo, inclusive, seus ancestrais.
Durante horas, fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo facto do mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
- Como é que o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou a sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se cobarde diante de todos nós?
- Se alguém chega ao pé de ti com um presente e tu não o aceitas, a quem pertence o presente? - perguntou o samurai.
- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a cobiça e os insultos, disse o mestre.
- Quando não são aceites, continuam a pertencer a quem os carrega consigo.
A nossa paz interior depende exclusivamente de nós. As outras pessoas só nos podem tirar a calma, se nós o permitirmos...
Deixo este texto aqui no meu cantinho, motivada pela insensatez de certas pessoas (algumas não conheço sequer e também não fazem parte do meu perfil), muito mal formadas como seres humanos, e que me devem ter tomado como elas por engano.
Este é o pequeno e doce presente que lhes deixo como resposta.
A todos os que concorreram ao desafio em cadeia, que foram contemplados com a oferta de um livro, volto a manifestar que foi uma oferta de coração, sem qualquer intuito de ficar a saber qualquer informação pessoal sobre cada um, e uma vez mais agradeço a confiança e o carinho de todos.
Votos de uma excelente Semana
Era uma vez o Planeta do faz de conta...
Nesse planeta... por um motivo ou por outro, todas as pessoas aprenderam a fazer de conta...
Tanto aprenderam que acabaram por acreditar que o fazer de conta era a realidade...
Alguns faziam de conta que eram felizes... outros faziam de conta que eram eternas vítimas, outros ainda faziam de conta que sabiam da verdade... enfim... existia faz de conta para tudo nesse planeta... e todos iam fazendo de conta que estavam vivendo...
Num dia de muita luz e de muita sombra chegaram a esse planeta... vindos de outros espaços... alguns seres que não faziam de conta e nem sabiam o que era fazer de conta... A principio tudo o que eles viram eles acreditaram que era verdade... que as pessoas todas estavam sendo absolutamente sinceras em tudo que faziam e nem de longe podiam imaginar que aquilo tudo era um imenso teatro de faz de conta...
Passado o primeiro momento aqueles seres perceberam que aqueles actos daquelas pessoas eram muitas vezes incoerentes com aquilo que elas pensavam e muitas vezes o que elas pensavam era incoerente com o que elas sentiam...
Esses seres tinham o poder de perceber a pessoa por inteiro porque eles eram inteiros...
E foi com um certo espanto que eles perceberam que a maior parte daquelas pessoas sempre faziam de conta... uma vez que quase nunca havia coerência entre o sentir, o pensar e o agir...
Eles ficaram sem entender porque alguns faziam de conta que amavam quando... era tão mais simples só amar... alguns faziam de conta que eram felizes porque tinham um monte de coisas que faziam de conta que era o que dava felicidade... Por fazer de conta que aquelas coisas davam felicidade, outros ainda faziam de conta que sofriam porque não tinham aquelas coisas...
Percebendo como tudo funcionava naquele planeta, eles sentiram uma enorme compaixão por aqueles seres... Conseguiram verdadeiramente colocar-se na posição daquelas pessoas e puderam sentir a imensa dor que era estar naquela situação...
Ficaram a pensar no que poderia ter acontecido para fazer com que aquelas pessoas vivessem num eterno faz de conta... Como eles sabiam que nada acontece por acaso e que também não fora por acaso que eles entraram ali pelos corredores do tempo, eles decidiram fazer alguma coisa para ajudar os seres do planeta do faz de conta...
Eles descobriram que o motivo de tanto fazer de conta tinha tido origem no medo... no medo de Ser inteiros e de mostrar quem realmente eram...
Eles viram todo o passado daqueles seres e entenderam todas as histórias... e puderam ver onde cada um perdeu o fio do "Ser".
Como eram muito iluminados logo entenderam o que poderiam fazer por aqueles seres...
Eles então... enviaram para os sonhos de cada habitante daquele planeta... uma trilha de Luz permeada de Amor... que faria com que cada um encontrasse o caminho de volta para casa de forma bem simples e natural... a partir de então...
E quando eles despertassem... ninguém mais precisaria fazer de conta... porque teriam descoberto como é muito mais simples só "Ser" do que fazer de conta que é...
Rubia A. Dantés
É curioso que parece uma história de ficção fruto da imaginação da sua autora, mas ao absorver toda a sua mensagem dou-me conta que este planeta até que nem é pura imaginação. Há efectivamente pessoas que vivem num mundo de faz de conta, que se recusam a ser elas próprias, que vivem no sentido de agradar os outros evitando mostrar os seus verdadeiros "eus". Na minha vida aprecio as pessoas que demonstram ser o que são, com os seus defeitos e virtudes, com as suas fraquezas ou evidências de força. Não preciso que concordem comigo e admiro quem me dá argumentos válidos quando não concorda. Não preciso e não aceito relações de fachada. A vida é a sério, não é um acto de faz de conta e só não vê isso quem quer fazer de conta. Entristece-me conhecer pessoas que vivem nesse planeta do faz de conta, que idealizam demasiado a perfeição, que fecham os olhos a determinadas verdades com um simples mudar de canal quando imagens como a violência, a guerra, a fome, a pobreza, aparecem no écran; entristece-me quem vive a iludir outras pessoas com o intuito de manobrar as suas vidas, inventando sentimentos e atitudes falsas reflexo de quem mente a si próprio; entristecem-me as pessoas que assumem o papel de vitimas, de coitadinhos e passam a viver no mundo de que os outros é que estão contra elas, um mundo imaginário que as afasta do mundo real e em consequência das pessoas mais próximas.
Não acho que o façam por medo, como é evidenciado no texto. Creio que o fazem para se sentirem por cima, como que superiores a tudo e a todos, e isso entristece-me.
Somos o que somos e valemos pelo que somos, desde que o sejamos por inteiro.
Tudo na natureza obedece a um ritmo.
As flores e folhas abandonam a árvore quando o Outono anuncia sua chegada... E retornam mais belas quando o período de recolhimento se finda e os galhos já estão prontos para receber a Primavera novamente.
Abandonar a árvore não significa morrer ou sair da vida, mas servir à vida; servir não como um executor de ordens, mas como aquele que se descobriu parte integrante de algo maior que a sua efêmera condição de folha ou flor; abandonar a árvore é permitir que o movimento continue e a vida seja vitoriosa.
O Inverno silencia a música eufórica do Verão para que os animais se recolham e a terra aquiete, a fim de preparar a festa da Primavera.
E quando tudo está pronto, a vida explode no milagre de cores e formas; os animais saem do seu silêncio sagrado e preparam-se para o acasalamento... Para que a vida seja vitoriosa.
Servir à vida significa penetrar nesse movimento sagrado - permitir-se ser acolhido pelos braços generosos do Universo, quando ainda não temos braços para acolher; recolher-se para preparar as flores e os frutos e, assim começar a aprendizagem de reconhecer-se fruto e não lavrador, só então, é chegada a hora de abrir os braços e o coração para que todos os seres possam desfrutar desses frutos, e assim realizar o sagrado ofício de se dar.
Existir é celebrar a maravilhosa oportunidade de fazer parte desse mágico espectáculo e, quando chegar a hora, abandonar os frutos, as flores e todos os seres que fizeram parte dessa trajetória, como um actor que sai de cena, quando a cortina se fecha e a peça já não existe mais no palco, mas no coração dos espectadores... Tudo isso, só para que a vida seja vitoriosa.
Por que nós, humanos, temos tanta dificuldade em participar desse movimento?
Por que tentamos agarrar a vida, como se fosse um objecto qualquer, pronto para ser incorporado ao nosso património?
Pobres de nós, humanos, que tentamos segurar esse fluxo, com as mãos e nos desesperamos quando percebemos que tudo se esvai pelos nossos dedos.
Não nos permitimos dançar com a música do Universo, porque estamos preocupados em congelar a melodia, cristalizar a nota e não percebemos que, com isto, matamos a música. Talvez seja o momento de nos consciencializarmos que o nosso ofício é participar com sabedoria e generosidade desse movimento sagrado... Para que a vida, seja vitoriosa!
Miriam Morata Novaes
E está tudo dito! Que façamos de cada dia da nossa efémera existência uma vitória!
Uma árvore não fica de costas para ninguém. Ao darmos a volta em torno dela, a árvore estará sempre de frente para nós.
Os verdadeiros amigos, também! :)
Dizem os chineses: "Árvore plantada com amor nenhum vento derruba".
Uma verdadeira amizade, também! :)
Quem planta árvores, cria raízes.
Quem cultiva bons amigos, cria laços afectivos duradouros e importantes.
As árvores, como os amigos, produzem beleza para os olhos e bem estar interior na mudança subtil das suas cores, com o passar de cada uma das suas estações. Sombra protectora como a dos amigos; sombra que varia com o dia, que avança e faz variados rendados de luz, semelhantes ao das estrelas,
As árvores são sinónimo de eternidade.
Uma verdadeira amizade, é para sempre!
Hoje o meu blog comemora uns singelos 6 meses :) E falando na amizade, que é sem dúvida, o que me une a todos vocês, foi com muito carinho que fiz este selinho e vos ofereço a todos, meus Amigos Lindos, porque todos os vossos blogs são Doce Amizade!
E podem e devem passá-lo a outros blogs que considerem que mereçam também este miminho :)
Beijinhos Doces
E esta ternurinha é o Twiggy, o nosso novo membro na familia desde 28 de Agosto. Só foi díficil na primeira noite, porque sentia a falta da mãe, mas desde ai até agora tem sido espectacular ver a sua adaptação dia após dia.
Adora dormir, mas tem também os seus momentos de brincadeira, de correrias, de saltos. Um encanto! Momentos de ternura é o que sinto sempre que olho para ele. Desejo que seja feliz connosco ( e que não nos estrague muita coisa cá por casa...)
Excelente Semana!
“Não é o desafio que define quem somos
nem o que somos capazes de ser,
mas como enfrentamos esse desafio:
podemos incendiar as ruínas ou construir,
através delas e passo a passo
um caminho que nos leve à liberdade.”
(Richard Bach)
E com este pensamento do Richard Bach passo a publicar, com distinção e honra, os textos recebidos neste 2nd round do desafio em cadeia:
“A sensibilidade tem a ver com a forma como sentimos, percepcionamos o mundo em nosso redor. Ela pode ser mais, ou menos desenvolvida e dependendo deste grau de desenvolvimento ela pode tornar-nos uma pessoa melhor, mais atenta à vida que nos rodeia, aos outros, aos sentimentos, aos olhares, às alegrias, às tristezas... “
By: my hiding place
“Sensibilidade, um balanço anunciado e contraproducente que precede um sentimento sentido, mas tantas vezes incontestado e omitido sob um pensamento veloz e uma acção ainda mais veloz.
Tocar forte no lado bom do coração e contrair para que nos apercebamos que ele está lá ansiando um despertar rápido e eficaz em que se faz ouvir na anarquia que nos envolve o mundo, sentindo e dando a capacidade de o mudar num gota a gota.
Antítese de pensamentos entre a alma e o corpo que permite o livre arbítrio de uma escolha e uma acção.”
By: miuda
“Chamaram lhe a princesa dos sentidos embora a sua beleza nunca tenha tido um rosto que se pudesse admirar, os traços do seu corpo nunca tenham sido delineados nem ao de leve tocados nem a sua voz tenha sido ouvida se quer um suspiro escutado
Chamaram lhe princesa pois veio ao mundo para reinar na beleza interior de cada um de nos, exprimindo se em cada sorriso sincero que damos ao longo da vida, viaja pela ínfima fronteira que separa o delinear dos nossos corpos com a sensação única e arrepiante das carícias que neles vamos sentindo e perpétua sua melodia em cada nosso suspiro de contentamento, eco da satisfação que em nos vigora sempre que ela ao de leve nos clama seu reinado nos nosso corações
Chamaram lhe princesa dos sentidos, e nós homens e mulheres na harmonia da sua epopeia ainda hoje encontramos o conforto no equilíbrio perfeito que ela nos presenteia entre o simples sentir e o viver de cada sentimento
A "sensibilidade" este tributo, para que o seu reinado jamais tenha fim!”
“SENSIBILIDADE - Quando surge esta palavra, ligo-a à pele, acho que tem tudo a ver. É um espelho de nós próprios. É resistente, flexível e protectora e consegue refletir o nosso estado de espírito.
A sua função é :
-Regular a nossa temperatura
-Impedir perdas excessivas de água
-Proteger o organismo contra agentes externos
-Eliminar toxinas
Ora, se pensarmos um pouco a sensibilidade oferece-nos exactamente o mesmo, visto de outra forma:
-Tranquilidade e Amor próprio
-Compreensão e Tolerância
-Altruísmo e Solidariedade
-Força e Positivismo
Sensibilidade é uma "máquina viva", que está em actividade e movimento constantes. Pode ser expressa em várias formas e reacções. Gestos, arte, palavra escrita, conhecimento, olhar, bom senso, enfim, um conjunto de elementos que em sintonia com os nossos sentidos resulta numa perfeita harmonia e bem estar.
Tal como a pele, que em conjunto com as nossas células garantem a sua maciez, brilho e cor , oferecendo-nos firmeza, elasticidade e equilíbrio.
E não é disso que todos precisamos, Harmonia, Bem estar, Firmeza, Elasticidade e Equilibrio??...
P.s. Sinto-me : Com a sensibilidade á flor da pele..... “
By: Libel
“Desde pequena que me sinto "o cúmulo da sensibilidade", por aquilo que eu entendo da palavra. Para mim ser sensível é tudo nos tocar o coração, e a mim toca. Sempre chorei em filmes que mais ninguém chorava, sempre me tocou certas frases, certas palavras, certos gestos, certos comportamentos, olhares, sorrisos, que não tocavam à maioria das pessoas... Tudo me emociona, tudo me leva as lágrimas aos olhos. É claro que isto já me fez passar por alguns momentos embaraçosos em público, ser alvo de gozo, ser alvo de espanto, etc, por não me conseguir controlar... Por isso digo muitas vezes que sou fraca, porque sou sensível demais, o meu coração é demasiado delicado, não suporta muito, enche-se com pouco. Todos os dias tenho de travar uma batalha comigo própria para que consiga aguentar mais, ser mais forte... Acho que penso demais e penso com o coração... Tudo para mim tem uma ligação, tem um sentido, tem um significado.
Vou-vos contar vagamente um pouco do dia de hoje. Vi gente "torcer-se" com dores, vi gente à beira da morte, vi gente que sofreu acidentes, com membros partidos e sangue a jorrar, vi gente triste por estar imóvel, presa a uma cama há anos, vi gente nas piores condições de saúde, com tubos a sair de todos os orifícios do corpo e de alguns que se tiveram de fazer, a ter de fazer as necessidades para um saco que têm preso à barriga ou preso às costas, a ter de comer por sondas ou pela própria veia... E todo este conjunto me toca de uma maneira que não sei se imaginam. Não sou eu que sinto as coisas na pele, mas é como se sentisse, tal é a proximidade que sinto das pessoas, pois sou eu que tenho de estar ali à beira delas, à espera que o seu sofrimento se alivie com a medicação que dou, a ouvir os seus lamentos, a enxugar as suas lágrimas, a ajudar e apoiar na sua dor, a dar um pouco mais de conforto à sua vida já tão desconfortável e penosa.
E há momentos em que parece que acumulo a dor de todos no meu coração e depois ele já não aguenta mais... Tenho de ir ao wc lavar a cara e tentar afastar a tristeza imensa que me invade o peito, tal é a miséria humana que vejo à minha volta ao mesmo tempo.
Por outro lado, para contrastar com este lado negro, olho para o lado e vejo vidas de sonho e também me emociono, por ser tudo tão perfeito. Atendi um casal que vinha com o seu bebé. Era a felicidade espelhada nos olhos deles, era a alegria das gargalhadas do bebé, era o carinho que o marido tinha com a esposa e era a ternura com que a esposa olhava e sorria para o marido, eram os olhos do bebé, confiante de que tinha a segurança de uns óptimos pais para cuidar dele, era um todo de harmonia e bem-estar, que me emocionou outra vez, por ser tudo tão perfeito.
Vejo todos os dias vidas muito más, vidas de pesadelo e vidas muito boas, autênticas vidas de sonho. E depois há aquelas vidas "mais ou menos". Talvez por nesta fase sentir que a minha vida é "mais ou menos" e o meu humor ande instável e triste, me sinta mais sensível. Apesar de sempre ter sido assim, acho que nos últimos meses a minha sensibilidade anda aumentada e em qualquer situação, em qualquer lugar as lágrimas surgem e não consigo contê-las...
O simples facto de ver tanta miséria e injustiça no meu dia a dia deveria bastar para me sentir grata pela vida que tenho... Mas depois olho para o lado e vejo vidas de sonho, daquelas vidas que todos um dia desejámos ter, vidas felizes, com saúde e união familiar, e depois fico sem saber o que pensar... E pergunto porquê. Porque é que uns têm tanto e outros têm tão pouco?”
By: Cuidando de Mim
“Sensibilidade - O que é isso?
O conceito formal diz-nos que “sensibilidade” é a faculdade de experimentar sensações físicas ou a faculdade de sentir ou experimentar prazer e dor, sensações e sentimentos.
Pessoalmente e apropriando-me do conceito, acreditei durante algum tempo que ter sensibilidade era a capacidade de vibrar de forma mais intensa, comigo e com os outros, em situações mais ou menos frequentes. Poderia ser a capacidade de emocionar-se com um filme, uma pessoa, um poema, uma citação ou um livro e depois aprender com eles incorporando-os na minha prática relacional, tornando-a mais “sensível”e rica… Acreditava também que era a capacidade de ler a realidade sob um ponto de vista mais humano e solidário, inusual até…
Posteriormente comecei a ouvir todos a afirmarem-se como “sensíveis” e, por isso, tantas vezes magoados nessa sensibilidade. Ao mesmo tempo reparava que esses mesmos “sensíveis” pouco se ocupavam do sentir dos outros ou das suas necessidades. Foi estranho escutar as ditas “pessoas sensíveis” falarem das suas carências afectivas e observar como o “eu, eu/preciso, preciso/não tenho/falta-me” era recorrente nas conversas e perceber que raramente existia um olhar de reconhecimento das “sensibilidades” dos outros. Nem mesmo para os mais próximos.
Há aqui incoerência evidente, ou é impressão minha?
Explico melhor: Com a experiência da vida pude perceber que tudo e todos se consideram sensíveis e se queixam da pouca atenção e do pouco amor que recebem, mas quase nunca tentam semear o que pretendem colher… Usando uma imagem concreta, é como aquela história do marido que se queixa da mulher, emocionalmente”moribunda”, esquecendo-se que foi ele que a matou com tanta insensibilidade...Ironias.
Por isso, para mim, ser sensível e ter “sensibilidade apurada”, é principalmente ser coerente com essa característica. Em tudo. Ou seja, ter um sentir apurado para me relacionar comigo, com os outros ou com o mundo. Ter sensibilidade não é apenas uma forma apurada de cuidar dos meus interesses, chorar num filme ou sentir-me magoada…
Parece, portanto, pelo que fica dito, deste conceito algo intangível, que consegui explicar com mais claridade, o que ele não é. Costuma ser assim.
Concluindo: Se não tenho sensibilidade para “sentir” a existência da sensibilidade do outro então não sou, de facto, sensível.
Ou posso ser sensível ignorando os outros? Fica a questão. “
By: Marta M
“Sensibilidade - Tal como diz no dicionario, faculdade de sentir, qualidade de sensivel, irritabilidade, impressionabilidade, ...
Para mim a sensibilidade, é uma capacidade que todos os seres humanos tem perante a vida e perante os outros.
Uns mais do que outros, todos somos sensiveis ao Amor, a Guerra, a Doença, a Fome, a Violência ... e muitas outras que coisas, algumas delas até dificeis de explicar.
A nossa sensibilidade cresce em função do que somos como pessoa. Uma pessoa humana, compreensiva, que sabe escutar o outro, tem sem sombra de dúvida uma sensibilidade muito mais "apurada".
Pelo contrário uma pessoa egoista, fria, autoritária , "sem coração" desconhece a palavra.”
By: Green Eyes
Estes foram os textos lindos que recebi e que muito apreciei. Gostei muito de todos e das diferentes perspectivas em que é explorada a “Sensibilidade”, mas só poderei destacar um não é verdade?
And the Winner is: Cúmplice do Tempo! E o critério da minha escolha baseia-se na sensibilidade com que abordou a própria palavra Sensibilidade!
Parabéns Cumplice Amigo, cabe agora dares continuidade ao desafio, após a leitura do livro “A Árvore dos Segredos” de Santa Montefiore.
MAS!
Nem sempre gosto da palavra mas... MAS e neste caso é um MAS diferente...
Estava profundamente convencida que iria receber mais textos e participações. Não fiquei desiludida, afinal sou a primeira a reconhecer que nem sempre temos disposição ou tempo útil para dedicarmos a estas coisas, e positiva como sou tenho sempre que olhar os factos com carinho, e heis que me dou conta que quem respondeu foram amigos do meu perfil, com quem, mesmo virtualmente, estabeleci laços e um carinho enormes.
Não posso deixar de agradecer a vossa participação, o tempo que me dedicaram ao escreverem os vossos textos (sei bem o quão o tempo é precioso) e o carinho com que o fizeram e é aqui que entra o tal MAS...
O Vencedor do Desafio é, como já referi, o Cúmplice do Tempo mas todos os participantes vão também ganhar um prémio pela sua participação!
Todos irão receber o livro “Ascenção e Queda” da minha amiga Sindarin :) Ao clicarem no titulo podem visitar a página que o publicita :)
Para finalizar, que o post já vai longo lol, deixo-vos ficar um breve esboço do que é para mim a Sensabilidade:
SENSIBILIDADE
SEN
SENsações e SENtimentos
SI
SIntonias e SImbioses
BI
BIlhete BIdimensional da Alma e do Coração
LI
LIberdade na arte dos cinco sentidos
DA
DAdiva e DAnça da Harmonia e Equilibrio
DE
DEdicação e DElicadeza na compreensão e atitude perante a vida
Beijos Doces
“A vida necessita de pausas." - Carlos Drummond de Andrade
E eu acrescento... e o trabalho também!
E hoje segui à risca esta frase, na vertente laboral. Interrompi uma reunião para ajudar a minha amiga, colega e grande empreendora Cláudia Afonso, na promoção da campanha “ Cão Paixão” da Associação dos Amigos dos Animais de Águeda.
Digam lá que a t-shirt não é um must?
Actualmente a AAAA está a promover uma campanha de angariação de fundos, através da venda de umas t-shirts girissimas. Brevemente irão sair as fotos de hoje.
Uma sessão fotográfica especial, não só pela campanha em causa, mas pela pausa abençoada no trabalho, pelos momentos divertidos de grupo e pelo espírito de entre ajuda que se desenvolve na força de um grupo de pessoas com um objectivo comum.
Aconselho uma visita ao site e espero de coração que muitos de vocês se unam a este espirito de entre ajuda para com os animais.
E mesmo num dia de lufa lufa.. aqui ficam momentos especiais
(as "minhas" financeiras queridas
grande beijo lindas :))
E como o momento é especial, aproveito para enviar um beijo doce e ternurento para a minha Fofusca linda Just Moments, ao meu amigo Cumplice do Tempo e à Doçura da my_hiding_place por este selinho com que me presentearam :)
"Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se
não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através
de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto,
é pouco para o que eu quero.”
Fernando Pessoa
Há momentos na vida que nos marcam, que nos fazem crescer e que têm o seu ciclo de duração. Quando encerramos um capítulo damos início a um novo ciclo. Não é fácil aceitarmos e convivermos com o fim de alguma coisa. Mas devemos aproveitar estes momentos e pensar que tudo o que nos acontece na vida pode ser re-avaliado no futuro, independemente daquilo que sentimos hoje.
É curioso pensar que o que nos acontece de bom no presente pode um dia vir a ser considerado mau, assim como o que hoje consideramos mau pode num futuro ser visto como algo bom!
No presente temos a tendência para nos sentirmos tristes ou felizes com as surpresas da vida, mas quantas vezes nos acontece mudarmos de opinião mais tarde, face ao desenrolar da vida e ao encadeado de passos que damos dia após dia.
Ninguém consegue vislumbrar o futuro e tudo depende do que se suceder no futuro, depende do ângulo com que vamos analisando as situações e não podemos esquecer que nós próprios ao evoluir, crescer e mudar de atitude e forma de pensar ao longo da vida vamos também tendo diferentes pontos de vista sobre os acontecimentos.
Acima de tudo não podemos nunca desanimar, temos de procurar os pontos positivos em cada situação por mais frustrante que seja, por mais triste que seja o nosso estado de alma, temos de acreditar que existe algo de positivo ali que nos vai ajudar a recuperar o nosso sorriso.
A vida vai sendo feita de momentos únicos, momentos bons, momentos de escolha, momentos maus, momentos intensos, momentos calmos, momentos mágicos, alguns vão mesmo ficar bem gravados na nossa memória ao longo da vida, outros perdem a força com o passar dos anos acabando por serem ténues recordações.
Reviver o passado não nos faz mais felizes por mais feliz que ele tenha sido, mas pode sempre trazer uma pitada de tristeza mesmo que tenha sido bom. Devemos saber respeitar o passado mas não ter medo dele, foram momentos que já passaram, e no momento presente devemos tirar apenas deles a lição do que aconteceu ou deixou de acontecer. E ao viver o momento presente, não devemos perder de vista que temos ainda de viver muitos momentos únicos futuros e que as escolhas de hoje podem condicionar as de amanhã.
Vai haver sempre muita coisa boa para viver!
Querido Diogo, obrigado pelo teu email, pelo video que publico aqui no meu cantinho, pelo teu carinho, por essa força e coragem que demonstras hoje, face aos acontecimentos passados, presentes e futuros da tua vida. E parabéns pelo sucesso profissional. Ficaste lindo (já és aliás :P) na foto do J.N. Estarei sempre por perto e a fazer votos sinceros para que o futuro te traga rapidamente a felicidade que tanto mereces. Beijo enorme amigo! E nunca te esqueças que ainda há muita coisa boa para viver!
"Movimento significa contínua transformação, mudança, aprendizagem. Significa também evolução. Isso faz-me lembrar uma história sobre o sentido da vida. Ela diz que somos todos como um rio que vai descendo, procurando o melhor caminho. Podemos enganar-nos muitas vezes mas isso fará parte da aprendizagem e não da derrota.
Podemos sentir-nos cansados de tudo ou até deprimidos e querermos até desistir. Então, parados, transformamo-nos em lagos, para assim podermos provar que estamos sozinhos e que o universo em redor, com a sua mania de movimento e transformação, não nos diz respeito e tudo que se dane...
No entanto, começa a cair uma chuvinha irritante que termina fazendo-nos transbordar e lá vai o rio descendo novamente e seguindo caminho...
O rio, então, muda-se para um lugar onde não chove e ele possa continuar a sua reclusão em paz, onde ele possa sofrer sozinho sem ninguém para lhe dar lições de moral.
Mas acaba por descobrir que aos poucos está a transformar-se em vapor, subindo para o céu para se tornar uma nuvem. Ele até pensa em aproveitar e seguir como uma nuvem até o pólo sul, onde desceria como neve e ficaria como aquelas montanhas de gelo, solitárias e auto-suficientes.
Mas só de pensar no quanto teria de se transformar, desiste. Além do mais quem garante que até elas não evaporem mesmo com o sol fraco dos pólos?
O rio decide esconder-se numa caverna profunda, a mais profunda que houvesse, no centro do planeta, onde enfim pudesse ser um pequeno lago, eternamente tranquilo e sem ninguém a dar-lhe conselhos sobre evolução e transformação.
Foi um esforço tremendo. Teve primeiro que transformar-se em chuva e humedecer bem as rochas, depois penetrá-las e descer por dentro delas, tendo sempre que buscar reforço quando o calor ameaçava estragar tudo.
Pensou várias vezes em desistir mas aquilo era a sua única saída. Sabia que talvez levasse toda a vida para provar a sua tese mas valeria a pena.
Por fim terminou e conseguiu. Tornou-se lago no fundo da caverna mais profunda. Mostrou ao mundo que podia ficar deprimido e desistir de tudo, tinha esse direito de não querer seguir em frente, de não querer transformar-se. Então, completamente exausto, sorriu satisfeito e morreu.
E a morte veio saudar-lhe com todas as honras. Afinal, um rio que dedicou a sua vida inteira a transformar-se no lago mais distante da mais profunda caverna, e conseguiu, é mesmo um rio bem especial. Um rio que captou como nenhum outro que a evolução é o sentido da vida.
Tudo se transforma, cada um a seu modo, ainda que insista em não se transformar, porque somos a própria evolução."
Desconheço o autor deste texto, mas reconheço o imenso fundo de verdade que este texto me revela e transmite.
Relativamente ao DESAFIO publicado aqui e dado estar a ter uma semana terrível de trabalho, só no fim de semana é que irei divulgar os textos recebidos e comunicar o/a Vencedor(a).
Por isso e até Sábado podem ainda participar... xiiiimmm??
PS: Lamento andar ausente, mas este início de quadrimestre está a ser terrívelmente terrível... bolas!!!!!! Bem e vou voltar ao trabalho snniiff...
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