Terça-feira, 30 de Março de 2010
Há coisas que nos deixam...

 

 

No passado Sábado fui jantar a casa de uns amigos conhecidos de uns amigos meus lol

Neste jantar acabei por conhecer novas pessoas e presenciar uma situação que me deixou perplexa e passados alguns dias confesso que ao pensar nisso ainda fico completamente banzada!

Já muito li e ouvi sobre as crianças sobredotadas... mas nunca tinha privado com uma. Até este último Sábado!

Foi num misto de extasia e perplexidade que convivi com o Santiago, uma criança que completa 3 anos em Junho, que desde os 17 meses conhece as letras, os números e detém um conhecimento incrivelmente superior ao esperado para uma criança dessa idade.

Pois é, só passando pela experiência e assistindo in loco às capacidades e aos conhecimentos que esta criança, de quase 3 anos, dividiu naquela sala, com todos os presentes. Sabem o que é assistir a uma criança a desfolhar um livro, sobre Países de todo o Mundo e ele sabia de cor, todos os Países pelas bandeiras, as respectivas capitais, os monumentos mais emblemáticos de cada sítio, inclusive as iniciais de cada País.

 

UUOOUUU... uma experiência alucinante mas arrepiante também, porque uma coisa é certa depois disto confesso que não vou voltar a "maldizer" a preguicite aguda e a falta de interesse que a minha filha Inês, com 8 anos, revela no seu dia a dia. Se por um lado queremos ter filhos espertos e inteligentes, mudamos de ideias quando assistimos a uma situação destas e ouvimos dos Pais o quão difícil é acompanhar e ter pedalada para o filho!

 

Alguém já teve uma destas experiências de tirar o fôlego cultural a qualquer um? LOL

 



publicado por Sheila às 23:45
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Terça-feira, 9 de Março de 2010
1 Ano de Blog

 

 

E faz hoje um ano que criei este meu cantinho e doce refúgio :)

Um ano de partilha, novos amigos, novas aprendizagens, imensa cumplicidade, muito divertimento, momentos sérios, tristes, profundos, intensos, alegres, felizes que me fazem crescer e continuar a sorrir.

A todos vocês, meus doces amigos virtuais, meus amigos do dia a dia e a todos os meus amigos e aos mais próximos que amo de coração, gostaria de dizer que convosco sinto-me completa.

É um prazer enorme fazer parte das vossas vidas e dia após dia poder acompanhar um pouquinho da vossa vida também!

Um beijo doce e terno para todos...

 

 

"O que faz andar a estrada?

É o sonho!

Enquanto a gente sonhar

a estrada permanecerá viva.

É para isso que

servem os caminhos,

para nos fazerem parentes do futuro." 

 

Mia Couto 

(Terra Sonâmbula)

 

 Resta-nos, acima de tudo, não perder, nunca, a coragem de continuar a sonhar e acreditar nos nossos sonhos!

Obrigado pela vossa companhia e carinho

 



publicado por Sheila às 01:40
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Quinta-feira, 4 de Março de 2010
Intuição

 

"As mulheres aprendem a observar nos outros aquilo a que mais tarde chamam intuição.

É uma qualidade quase exclusiva do foro feminino e é por isso que os homens que também a possuem chegam mais longe.

A essa capacidade de antecipar a realidade, de ler no olhar uma subtileza, de interpretar a vontade e o medo nas batidas de um coração, os homens chamam-lhe instinto, as mulheres, intuição.

É a intuição que diz a uma mulher que está a gerar uma criança mesmo antes de fazer o teste da gravidez, que indica os caminhos do coração quando a dúvida se instala, que lhe diz quando deve lutar por um homem ou desistir dele.

É uma espécie de mapa interior, de guia invisível, de alarme adiantado à inevitabilidade da vida.

A estes sinais, dados pelo acaso, por um centésimo de segundo de silêncio ou na troca furtiva de um olhar, é preciso interpretar o que sente e a partir daí perceber o que pode acontecer."

 



publicado por Sheila às 10:13
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Quinta-feira, 21 de Janeiro de 2010
ABC das Palavras Proibidas

 

Abro a página das minhas vivências e descubro palavras que proíbo que façam parte do livro da minha existência. Uma conversa telefónica e uma palavra* despoletaram este sentimento e esta necessidade crítica de identificá-las uma a uma. Um exercício mental difícil, uma análise de muitas situações criticas e negativas e que levam à escolha de cada palavra, num ABC de Palavras Proibitivas de uma existência saudável e feliz.

 

O meu ABC de Palavras Proibidas

 

A de antipatia, de avareza

B de burrice, de broncos

C de conformismo*, de ciúme

D de despotismo, de desistência, de derrota, de desconfiança

E de egoísmo, de estupidez

F de futilidade, de fraqueza

G de guerrinhas, de gabarolice

H de humilhação, de histerismos, de hipocrisias

I de indiferença, intolerância

J de joguinhos baixos

L de Lamúrias, de lamentações

M de mesmices, de mesquinhez, de mentiras, de mediocridade

N de narcisismos, de negativismo

O de ódios de estimação, de obrigação, de ostentação

P de prepotência, de pena, de pontas soltas, de pessimismo

Q de quebra, de (pessoas) quadradas

R de rivalidades, racismo, repetição de situações

S de show offs, de sonsices

T de tirania, traição

U de ultraje, de ultimato

V de venenoso, de vergonha

X de xenofobia, de xingar

Z de zero à esquerda

 



publicado por Sheila às 01:06
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Domingo, 13 de Dezembro de 2009
Sinais da Vida...

 

Hoje e enquanto ajudava a minha filha a fazer os trabalhos de casa, achei engraçada a dúvida dela em relação à seguinte questão: Os sinais de trânsito são importantes? Porquê?

 

Na estrada, assim como na vida somos regularmente confrontados com sinais ao longo do nosso percurso. São avisos que vão surgindo para que tenhamos atenção e tomemos decisões. Uns são informativos mas também podem indicar perigo ou proibição.

 

Se na estrada as regras e sinais são bem conhecidos e por isso a sua interpretação é simples, já na vida não existe nenhum código que nos decifre os sinais e por isso cabe a cada um de nós tentar ler ou estar bem atento ao que esses sinais podem significar...

 

Atender aos sinais da vida é uma decisão individual porque o seu significado resulta de uma leitura pessoal. Não existem multas nem penas como acontece na estrada mas continuam a existir riscos para o caso de não lhes darmos a importância certa. Sejam eles pequenos ou grandes, os riscos são quase sempre difíceis de antecipar e só mesmo a vida nos pode vir mostrar o verdadeiro sentido de cada um deles com o passar do tempo.

 

Há que permanecer alerta para os sinais mas sem viver obcecado por eles.

Há que deixar a vida fluir mas sem desprezar os sinais.

Há que os interpretar mas sem entrar em excessos enganadores.

Há que viver e ao mesmo tempo saber conviver com os sinais.

 

Na estrada da minha vida os sinais que me forem aparecendo serão sempre informativos dos comportamento e regras pessoais a seguir nas rectas ou curvas que me aparecerem ao longo de cada percurso...

 

Desejo-vos uma Excelente Semana!

 



publicado por Sheila às 23:49
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Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2009
Percepção de solidão

 

Uma mulher entra no cinema, sozinha. Acomoda-se na última fila. Desliga o telemóvel e espera o início do filme. Enquanto isso, outra mulher entra na mesma sala e acomoda-se na quinta fila, sozinha também. O filme começa.

 

Charada: qual das duas está mais sozinha?

 

Só uma delas está realmente sozinha: a que não tem um amor, a que não está com a vida preenchida de afectos. Já a outra foi ao cinema sozinha, mas não está só, mesmo numa situação idêntica à da outra mulher. Ela tem uma família, ela tem alguém, ela tem um “álibi”.

 

Muitas mulheres já viveram isso - e homens também. Uma pessoa viaja sozinha, almoça sozinha em restaurantes, mas não se sente só porque é apenas uma contingência do momento - há alguém à sua espera em casa. Esta retaguarda alivia a sensação de solidão. Um pessoa está sozinha, mas não é sozinha!

 

Então de repente perde-se o amor e a sensação de solidão muda completamente. Uma pessoa pode continuar a fazer tudo o que fazia antes - sozinha - mas agora a solidão pesará como nunca pesou. Agora ela não é mais uma opção, é um fardo.

 

Isso não é nenhuma raridade, e acontece vezes demais. A nossa percepção de solidão infelizmente ainda depende do nosso status social. Quando se tem alguém,  encara-se a vida sem preconceitos, expõe-se sem se preocupar com o que pensam os outros, lida-se com a solidão com maturidade e bom humor. No entanto, se uma pessoa carrega o estigma de solitária, a sua solidão triplicará de tamanho, ela não será algo fácil de levar, como uma bolsa. Ela será uma cruz de chumbo. É como se todos pudessem ver as ausências que se carregam, como se todos apontassem na sua direcção: ela está sozinha no cinema por falta de companhia! Por que ninguém aponta para a outra, que está igualmente sozinha?

 

Porque ninguém está, de facto, apontando para nenhuma das duas. Quem aponta somos nós mesmos, para o nosso próprio umbigo. Somos nós que nos cobramos, somos nós que nos julgamos. Ninguém está sozinho quando curte a própria companhia, porém somos reféns das convenções, e quando estamos sós, a nossa solidão parece piscar uma luz vermelha chamando a atenção de todos. Relaxe. A solidão é invisível. Só é percebida por dentro.

 

Martha Medeiros

 

 



publicado por Sheila às 01:32
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Terça-feira, 8 de Dezembro de 2009
ABC das minhas Rotinas...

 

A palavra rotina é uma daquelas palavras que assusta muito boa gente. Para mim a rotina é algo que, em certas coisas, me dá segurança e me faz sentir preenchida. Se aplicarmos a rotina a coisas, objectos ou situações acabamos por olhar para a palavra 'rotina' de uma forma completamente diferente lol.

Se não, vejamos: O início é a rotina do final, a escolha é a rotina do gosto, a rotina do espelho é o oposto. A rotina da mão é o toque, a rotina do perfume é a lembrança, a rotina da boca é o desejo e a batida é a rotina do coração.

 

ABC das minhas Rotinas

 

A de acordar, de almoçar, de água, de agenda, de amor e amizade, de aprender

B de boa disposição, de blog, de bolachas, de beijos

C de conduzir, de café, de chocolate, de cereais, de conversar,  de comer, de correr, de cozinhar, de cansaço

D de decisões, de despesas, de duches rápidos, de desejos, de dormir, de dúvidas, de desafios

E de escrever, de experiências, de emails, de escolhas, de emoções, de educar

F de fumar, de falar, de fotos, de familia

G de gargalhadas, de guloseimas, de gostar de viver

H de horas extra de trabalho,

I de iogurte liquido, de internet, de ideias

J de jantar, de jornais

L de livros, de lareira, de lembranças, de lugares

M de M&Ms ao lanche, de música, de msn, de mimar e de mimos

N de noticias, da natureza à minha volta, de namorar

O de olás matinais, de outlook, de ouvir determinadas músicas

P de pentear o cabelo, de papeis sobre a minha mesa, de perfumes, de prazeres mundanos, de planos futuros, de preocupações, de preguiças

Q de quebrar tarefas rotineiras, de quase tudo e quase nada

R de rir, de reuniões, de revistas, de roupas

S de semáforos, de sumol de ananás ao almoço, de sofá ao fim do dia, de skype, de sonhar, de stress, de saudades

T de trabalho, de telemóvel, de trânsito, de televisão , de tarefas, de troca de ideias

U de ultrapassar dificuldades

V de vicios bons, de vaidades

X de xixi (llooll)

Z de zelo, de zangas por vezes

 

A rotina do caminho é a direcção

A rotina do destino é a certeza

Toda a rotina tem a sua beleza!

 

Bom resto de semana

 

 

              ... fecha os olhos e adivinha... quanto é que eu gosto de ti....

 



publicado por Sheila às 23:57
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Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009
Perdoar vs Esquecer...

 

Será possível perdoar e esquecer ou simplesmente perdoamos mas não nos esquecemos?

E quantas vezes queremos esquecer mas isso torna-se tão dificil e por isso não conseguimos sequer perdoar?

 

Perdoar é um acto assumido e consciente. Esquecer não é um acto que empreendemos, mas uma aprendizagem que gradualmente vamos deixando o coração alcançar. Esquecer depende de nós, não é algo afirmado, tem de ser sentido e acreditado e leva o seu tempo. Chegamos à conclusão que perdoamos quando conseguimos esquecer o que nos magoou, quando sentimos apagadas as marcas deixadas. Perdoar pode verbalizar o esquecer. Perdoar alguém é sossegar essa pessoa como que a dizer-lhe que já esquecemos, independentemente de o termos conseguido ou não, e independentemente de querermos esquecer ou não. Quantas vezes até perdoamos com o sentido convicto que isso será a via mais fácil para esquecermos e perdoamos convictos que acreditamos que de facto já esquecemos o que aconteceu. Mas nem sempre é assim e quantas vezes queremos perdoar mas a impotência de não conseguirmos esquecer o que nos magoa e desilude é mais forte que o nosso desejo!

No fundo todos temos a capacidade de perdoar, mas com a mesma intensidade temos a incapacidade de esquecer. Mas perdoar pode também ser o primeiro passo para esquecer, precisamente porque significa que tomamos consciência que queremos de facto esquecer, seguir em frente e tentar recuperar tempo perdido com mágoa, tristeza ou desilusão.

 

Há ainda mais dois tipos de situações: É bom perdoar sem esquecer! Por mais que queiramos perdoar para evitar conflitos sem sentido é necessário não querermos esquecer tudo o que aconteceu para que o aviso fique marcado em nós e não voltemos a passar pela mesma situação no futuro. Neste caso não se esquece mas desvaloriza-se o que nos magoou.

 

E há também a situação de querer esquecer sem perdoar. Por vezes as pessoas a quem poderíamos perdoar não nos merecem essa atenção, e queremos simplesmente esquecer o que aconteceu porque também as marcas que poderiam ficar deixam assim de ter significado para nós. Neste caso passa a imperar o afastamento e toda uma rotina se altera nesse mesmo sentido.

 

Em suma, acho que esquecer é geralmente mais difícil do que perdoar, porque leva mais tempo e depende sobretudo dos nossos sentimentos e da nossa capacidade de ultrapassar e conseguir sarar as feridas que determinado acontecimento provocou em nós. Não tenho dúvidas que o primeiro passo será querermos perdoar, querermos retomar algo que nos é devolvido com esse perdão. É preferível empreender o nosso esforço em esquecer o que nos magoou do que deixar prevalecer em nós a memória de determinado acontecimento que nos feriu e desiludiu. Um passo importante (e que poderá dar um outro post de divagação) é o acto de conseguir-se perdoar a si próprio também. E todo o processo de “perdão” iniciar-se-á a partir desta capacidade pessoal.

 

 



publicado por Sheila às 18:01
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Sexta-feira, 6 de Novembro de 2009
Talento Impressionante!!!

 

Esta apresentação é simplesmente de tirar o fôlego!

 


Em cena temos Kseniya Simonova no "ukraine's got talent".,  uma artista performática ucraniana que cria animações com AREIA. Numa impressionante performance, que podem comprovar no vídeo, ela usa uma enorme caixa de luz, música dramática, imaginação e o seu talento para interpretar a invasão alemã e a ocupação da Ucrânia durante a 2ª Guerra Mundial .

 

No fim ela escreve, em russo, literalmente, "você está sempre perto", o que pode ser traduzido para "você estará sempre no meu coração" (na época, a Ucrânia era parte da União Soviética).

 

Isto é do melhor que vi até hoje.  BRUTAL mesmo!

 



publicado por Sheila às 01:32
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Quinta-feira, 15 de Outubro de 2009
O Vencedor e o Perdedor

 

Um vencedor é sempre parte da resposta 

Um perdedor é sempre parte do problema

 

Um vencedor possui sempre um programa

Um perdedor possui sempre uma desculpa

 

Um vencedor diz “Deixe-me ajudá-lo”

Um perdedor diz “Não é minha Obrigação”

 

Um vencedor vislumbra uma resposta para cada problema 

Um perdedor vê todos os problemas, sem resposta

 

Um vencedor diz “Pode ser difícil, mas não impossível”

Um perdedor diz “pode até ser possível, mas será difícil”

 

Um vencedor entende que sem Deus ou sem fé não poderá encontrar-se

com o melhor para a sua Vida.

 

Um perdedor crê que pode viver sempre baseado nos seus recursos

próprios e no seu orgulho pessoal

 

 O melhor vencedor é aquele que aceita a sua derrota, pois é melhor chorar de tristeza por não ter vencido, que chorar de vergonha por não ter lutado, porque um verdadeiro vencedor é também aquele que sabe perder!

Vencedores são também aqueles que tentam várias vezes, sem desistir do que querem,  aqueles que batalham com todas as  suas forças pelo que querem, mesmo sabendo que por instantes o que querem pode ser impossível, mas óptimista em crer que o possível pode estar bem perto. 
Temos a mesma consiência, a mesma força, basta querer usá-las. Nenhum ser é diferente, apenas escolhe outras formas para desfrutar das suas habilidades, e assim segue ganhando ou perdendo. Todo o ser humano necessita de algo para ser feliz, algo para se sentir bem. Os vencedores formam-se pelos seus objectivos, pela sua postura perante a vida, porque:
Um vencedor consegue "ver a parede na sua totalidade"... já um perdedor fixa-se "no azulejo que lhe cabe colocar"!

 



publicado por Sheila às 01:29
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Segunda-feira, 31 de Agosto de 2009
Aprendizagens V

 

A Lição do Bambu

 

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, decorrem alguns anos sem emergir nada do solo.

Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu.

Mas o que acontece é que uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está efectivamente a ser construída e diariamente a crescer...

 

Um escritor americano escreveu:  

"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu":

 

Nós trabalhamos, investimos tempo e esforço, fazemos tudo o que podemos para nutrir o nosso crescimento e, às vezes, não vemos nada a acontecer durante semanas, meses ou anos. 

 

Mas, se tivermos paciência para continuar a trabalhar, a persistir e a nutrir a nossa vida pessoal e laboral, o nosso "5º ano" chegará e, com ele, virá o crescimento e as mudanças que tanto ansiávamos ou que jamais pensámos que acontecessem…

 

O bambu ensina-nos que não devemos facilmente desistir dos nossos projectos, dos nossos sonhos, da nossa perseverança e resistência em prosseguir no que acreditamos e queremos… seja no nosso trabalho, (que é sempre um grande projecto na nossa vida) bem como na nossa vida pessoal, dia após dia.

 

Devemos lembrar-nos do bambu, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão ao longo do nosso dia a dia e no decorrer da nossa vida!

 

Tenhamos sempre dois hábitos: Persistência e Paciência

 

É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para nos curvarmos ao chão.

 



publicado por Sheila às 19:11
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Domingo, 30 de Agosto de 2009
Os Olhos do Coração

 

 

 

"Certa vez um homem estava no deserto e claro, por lá só havia areia...

Ele segurava a areia entre os dedos e queria que ela ficasse...  e não escapasse.

Finalmente, como não encontrava a fórmula de fazer a areia permanecer na sua mão,

começou a chorar e as suas lágrimas caíram sobre a areia.

E, surpreso, viu que a areia agora não mais escorregava das suas mãos.

Compreendeu que o sofrimento tem o seu valor...

Que as lágrimas fazem com que a areia não deslize...

Que o sofrimento pode irrigar as ideias e tornar as colheitas da mente mais abundantes."

 

 

Germano de Novaes

 

Lidar com o sofrimento não é fácil!

As pessoas constroem muros em vez de pontes porque já foram magoadas, rejeitadas, desiludidas, desencantadas ou traídas e estes muros tornam-se imprescindíveis para a sua sobrevivência.

Muitas preferem permanecer isoladas do que abrir uma porta e arriscar a sofrer de novo.

Há pessoas que não constroem um só muro, mas grandes e impenetráveis muralhas.

Mas um dia, uma janela esquecida é a abertura para o muro deixar de fazer sentido.

Não conseguimos viver a vida em sofrimento e é preciso acreditar que quando sentimos a "porta" fechar necessitamos de ter a força suficiente para procurarmos a "janela" mais próxima e evitar os muros e as muralhas nas nossas vidas!

 



publicado por Sheila às 00:25
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Segunda-feira, 24 de Agosto de 2009
As Pontes da Vida

 

A construção de uma ponte advém da necessidade de unir as margens dos rios e de interligar a vida existente de cada lado, de modo a que o rio que separa as margens passe a fazer parte da vivência das duas margens em conjunto.

 

Na nossa vida construimos pontes na união entre nós e outras pessoas, de forma a que aquilo que nos separa passe a ser parte integrante da vida em conjunto, sem que seja um obstáculo e passe a existir uma travessia por onde as duas vidas se possam unir de alguma forma.

Ao construírmos as pontes que nos ligam às pessoas que nos rodeiam é possível estabelecermos algum tipo de relação e aprendermos imenso com outros. Nunca deixamos de ser nós próprios mas desta forma permitimo-nos incorporar experiências e saberes até aí ignorados.

 

Qualquer ponte necessita de cuidados e de manutenção. Há que estar atento à sua conservação e ao seu estado, de modo a que o seu uso continue a ser seguro para unir as margens. Para se evitar a queda de uma ponte há que investir nas tarefas de recuperar, manter, solidificar e consolidar todos os aspectos que dela fazem parte. Quantas vezes o tempo e o desgaste leva a que se construam novas passagens, novas formas de travessia entre margens que ficam mais afastadas pela insegurança e desconfiança de uma velha ponte. Na certeza que uma nova ponte nunca será uma cópia da anterior, uma nova travessia surge adaptada à vida actual de cada margem. Em consonância com as condições de cada lado do rio evitam-se e esquecem-se erros anteriormente cometidos na ponte que é abandonada. Em qualquer situação a velha ponte permanecerá na memória e às vezes até se adopta um uso diferente só para que não se perca completamente.

 

E na vida também é assim! Temos que cuidar e tratar das pontes que nos unem aos outros, temos que estar atentos ao seu estado e à sua condição. Se a ruína ameaçar estas pontes temos que saber reagir e recuperar a travessia, recuperando ou construindo uma nova ponte. Por vezes temos que criar novas pontes quando refundamos as relações, partindo daquilo que somos hoje e não apenas copiando o que fomos ou que gostaríamos que fossemos.

 

Há paixões que se transformam em amores; amores que se renovam; amores que se tornam amizades; amizades que se reforçam; amizades que se transformam em paixões; paixões que se tornam belas recordações; empatias que se revelam amizades; amizades que se tornam companheirismo; paixões que crescem; paixões que se desfazem e cristalizam em amizades ou cumplicidades que se transformam em paixões...

Há, também, situações na vida em que já não existe vida para fluir entre as margens e a ponte deixa de fazer sentido continuar a existir. Mas nem sempre, a ponte deixa de existir, apenas se transforma na recordação de que existiu ali um dia.

 

Quantas amizades vamos esgotando ao longo da vida?

Quantas paixões se extinguem e deixam de resultar?

E quantos amores ficam gelados da cumplicidade que existia inicialmente e se desmoronam como fumaça?

 

Qualquer ponte é fundamental para o fluir da vida. Acontece tanto nas pontes que unem as margens dos rios como naquelas que ligam as pessoas nas suas relações.

 

Na vida temos mesmo que saber construir e manter as pontes que nos ligam aos outros, temos que tentar perceber em cada momento o que essas pontes significam e temos de encontrar as adaptações, alterações ou melhorias que devemos fazer para que continuem a ser uma forma de nos enriquecermos nas relações que estabelecemos com aqueles que nos rodeiam.

Nas pontes que entretanto vão desaparecendo ou transformando, temos que saber preservar a sua memória com base naquilo que nos tornamos, fruto do que aprendemos com elas.

 

 

Bom início de semana!

 



publicado por Sheila às 00:17
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Sábado, 1 de Agosto de 2009
Os teus olhos...

 

São uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos de verde-mar,
Uns olhos cor de esperança,

Uns olhos que me fazem sonhar.
São como duas esmeraldas,
Iguais na forma e na cor,
São verdes da cor do prado,
Que exprimem enormes paixões,
Tão facilmente se inflamam,
Tão meigamente derramam

Fogo e luz

Fios de lágrimas;

São uns olhos verdes, verdes,
Que podem também brilhar;
Não são de um verde embaçado,
Mas verdes da cor do prado,
E verdes da cor do mar.
Como se lê num espelho,
Pude ler nos teus olhos!
Os olhos mostram a alma,
Também refletem os céus;

São uns olhos verdes, verdes

Os olhos do meu coração!

 



publicado por Sheila às 17:04
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Domingo, 26 de Julho de 2009
Jogo de Snooker

É da minha vivência, da partilha de experiências e de momentos diários que busco  a inspiração necessária para escrever. Às vezes é de situações menos esperadas que dou largas à minha imaginação e ao meu sentido prático para ver nas pequenas coisas, ou em breves momentos, uma imensidão de comparações com a vida. Ontem foi mais um dia de inspiração e desta vez num casamento!

 

A dada altura dou por mim a jogar snooker. Recuo no tempo por momentos, e alinho o meu pensamento com imagens que me vêm à memória das muitas e viciantes vezes, que há uns bons anos atrás, me dedicava a este jogo. Gostava tanto e jogava tanto que cheguei mesmo a comprar um taco profissional. Conservo-o algures na garagem...

É curioso que mesmo tendo snooker na empresa onde trabalho, confesso que já não jogava há uns anos, e estava de facto muito destreinada daqueles velhos truques que só ao fim de algumas tacadas é possível recordar!

 

A dada altura dou por mim a olhar para a mesa de bilhar... é incrível como vi aquela mesa como a própria vida! De fundo vermelho, verde ou azul... não importa, pode ser da cor que cada um de nós a pinta no dia a dia. De uma tacada damos inicio ao jogo... as bolas espalham-se e facilmente podem personificar os nossos objectivos, sentimentos, amigos, familiares, ou um sem número de vertentes que tenhamos imaginação para personificar. O objectivo do jogo é de uma tacada metermos cada bola no buraco certo? Já disse há pouco que estava destreinada... se numas bolas exercia demasiada força, noutras tentava minorá-la.... Tomo consciência que o jogo dependia exclusivamente da minha performance. Cheguei a ter jogadas de meter 3 bolas seguidas, mas imediatemente acontecia meter a bola branca e invalidava a última jogada e lá tinha mais uma bola em cima de mesa. No meio de um "palavrão" e de uma frustração instantaneamente compreendi como aquele jogo personificava tão bem a vida!

 

Andamos numa luta constante e preocupados em atingir os nossos objectivos, em manter os amigos, em resolver situações, em sermos felizes... a vida vai correndo umas vezes bem e outras nem por isso. É incrível como num jogo de snooker aceitamos tão bem as regras... se não tocarmos na nossa bola ou metermos a branca no buraco, sofremos a penalização de recolocar nova bola em jogo... criamos um atraso à tão ambicionada vitória.

 

Na vida devíamos ter esta consciência... se por alguma razão falhamos e sofremos "penalizações" porque nos custa tanto aceitar o sofrimento ou a dor ou a frustração? Porque não é fácil aceitarmos as regras do jogo da vida? Provavelmente não temos consciência que a vida é um jogo com regras próprias.

 

Num jogo de snooker... o parceiro com quem jogamos pode personificar o futuro ou as pessoas que nos rodeiam, tudo pode depender da nossa imaginação ou da perspectiva de cada um de nós! Naquele momento presente... em que estamos em jogo... ele corre bem ou mal dependendo da nossa performance... mas só sabemos o desenvolvimento do jogo a cada tacada do parceiro... e nós vamos reagindo. Se o parceiro começa a meter muitas bolas, ou se coloca à defesa e ficamos sem visibilidade para chegarmos às nossas bolas, vamos vendo a nossa situação a complicar-se... mas chega a nossa vez e concentramo-nos no jogo e tentamos dar a volta à situação porque queremos ganhar.

 

Na vida e por mais que o "jogo diário" nos esteja a correr mal não devemos deixar de reagir e de ter consciências das "bolas" que temos em cima da mesa... aquelas que devemos cuidar em meter no buraco da felicidade, do ânimo, do desejo, da resolução, etc. Mesmo em momentos de contrariedades em que nos sentimos a ser derrotados não devemos nunca desanimar!

 

Estive duas horas a jogar snooker com o meu marido. Tive jogadas espectaculares, momentos de embaraço misturados com alguma frustração e o que é certo é que não ganhei um único jogo! Terminei com um sorriso amarelo e com a sensação de derrotada mas foi no momento. No caminho para casa vim a pensar como aquela derrota não pesou e o quanto é fácil aceitá-la num simples jogo. Porque em todos os jogos há vencedores e vencidos e porque em todos os jogos há regras para cumprir.

 

Se a vida fosse comparada a um jogo de snooker, ou se pelo menos nós a comparássemos a um jogo, será que não era mais fácil aceitarmos os contratempos, os obstáculos, as frustrações, as angústias e todas as amarguras que a  derrota trás às nossas vidas?

 



publicado por Sheila às 23:57
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Sexta-feira, 24 de Julho de 2009
O Jogo da Vida

 

 

 

Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismos com cinco bolas que lançam ao ar.

Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.

O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima.

Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.

Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como? Não diminuam o vosso próprio valor, comparando-se com outras pessoas.

Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Não fixem os vossos objectivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios.

Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos vossos corações. Apeguem-se a elas como à própria vida.

Sem elas a vida carece de sentido. Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro.

Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias das vossas vidas. Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais.

Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.

Não temam admitir que não são perfeitos.

Não temam enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser.

Não excluam o amor de vossas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo.

A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio.

A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Não corram tanto pela vida ao ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão.

Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.

Não usem imprudentemente o tempo ou as palavras.

Lembrem-se: ontem é história. Amanhã é mistério e hoje é uma dádiva. Por isso se chama "presente".

Vivam o presente com muita energia!

 

Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola

 

Este é daqueles textos que subscrevo inteiramente e que me deu um imenso prazer a ler!

 



publicado por Sheila às 15:36
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Quarta-feira, 22 de Julho de 2009
Há sempre Alguém

 

O mundo inteiro está cheio de pessoas.

Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.

Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.

Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude vencer a timidez.

Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para brincar.

Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.

Há pessoas fortes que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usarem a sua força.

Há pessoas habilidosas que precisam de alguém para ajudar a descobrir a melhor maneira de usarem a sua habilidade.

Há pessoas que julgam que não sabem fazer nada e precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto sabem fazer.

Há pessoas apressadas que precisam de alguém para lhes mostrar tudo o que não tem tempo para ver.

Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros.

Há pessoas que se sentem de fora e precisam de alguém que lhes mostre o caminho de entrada.

Há pessoas que dizem que não servem para nada e precisam de alguém que as ajude a descobrir como são importantes.

Precisam de alguém ...

Talvez de ti...

 

Leif Kristiansson

 



publicado por Sheila às 00:54
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Segunda-feira, 29 de Junho de 2009
Amizades depreciativas...

 

 

As amizades são-nos tão necessárias como a água que nos sacia a sede. Podemos viver sem amores, mas nunca sem amigos!

 

No entanto é insensato pensar que a amizade é um sentimento sentido por todos, da mesma forma. O ser humano relaciona-se com os outros através da sua própria percepção, filtrando o mundo através da sua grelha de saberes, experiências e vivências anteriores. Muitas vezes na nossa vida acabamos por vivenciar amizades amargas, depressivas e muito depreciativas!

 

Estas surgem quando alguém que se sente em baixo se aproxima de nós para lhe darmos apoio. Sentimo-nos lisonjeados porque alguém reconhece em nós um psicólogo em potência, como se fôssemos mais confortáveis que o próprio sofá de um psicólogo. Passamos a seguir de perto uma certa amizade depressiva, tornamo-nos disponíveis porque sabemos que alguém precisa de nós. Ouvimos dias e dias as mesmas lamentações, passamos horas ao telefone ou até em presença a prestar atenção a confidências e até segredos sombrios... que não gostamos de descobrir, mas se não formos nós quem o fará? Por vezes, até prejudicamos outras pessoas (familiares, amigos, amores) não estando com elas para dar assistência à tal amizade depressiva. A verdade é que a amizade retribui, é capaz de fazer qualquer coisa por nós, gosta também de saber que pode dar uma certa dose de reciprocidade. No fundo, o que é a amizade, senão uma certa entre-ajuda, uma certa reciprocidade nos sentimentos e nas acções?

 

E há um momento em que aquela amizade depressiva melhora e ficamos contentes. Já não somos imprescindíveis.  Sentimos então que aquela amizade depressiva passa a uma amizade simples!

Mas e se um dia somos nós que entristecemos, sentimo-nos infelizes e precisamos de alguém? Possivelmente decidimos recorrer a quem já passou por isso. Achamos que sim, que esse alguém poderá compreender-nos, ouvir-nos, prestar a atenção que precisamos. Pensamos que as sementes de amizade que andámos a plantar tantos meses, ou mesmo anos, deram fruto e que podemos colher palavras de carinho, conforto e amizade, tempo de partilha e toda a disponibilidade que puder.

 

O problema é que muitas vezes isso não acontece. Ouvem umas vezes, mas outras nem atendem o telefone. Aparecem umas vezes e outras nem sabemos onde estão. A reciprocidade não funcionou, estão ocupados com os seus afazeres, com outras pessoas e o tempo que nos sobra é quase nenhum. Ao fim duns tempos, compreendemos que, se dependermos dessa pessoa para nos rerguermos, bem que podemos ficar lá bem no fundo do poço, concientes que estamos sozinhos e que se quisermos passar a perna à depressão, só o poderemos fazer por nós próprios. Nestes momentos a tal amizade depressiva que pensávamos ter passado a uma amizade simples, revela-se sim numa amizade depreciativa.  A vida continua e a depressão acaba sempre por passar, mas houve algo que se quebrou. Sentimos um amargo sabor de menosprezo como um pequeno fosso que já se torna difícil de se ultrapassar. Passamos a ver cada nova amizade com o olho clínico da selecção porque queremos evitar que uma situação semelhante aconteça de novo nas nossas vidas. 

 

Felizmente que as pessoas não são todas iguais e há amizades depressivas que se curam, que passam a simples (e importantes) amizades e não chegam nunca a ser depreciativas... bem pelo contrário :)! 

Tenham uma excelente semana!

 



publicado por Sheila às 00:56
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Domingo, 28 de Junho de 2009
Farrah Fawcet - Luta pela Vida...

Depois do Documentário que acabei de ver sobre a luta da Farrah Fawcet, contra um cancro do cólon, nunca mais serei a mesma pessoa...

 

 

Fácil é analisar a situação alheia e

poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e

saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

 

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver,

sem ter medo do depois.

Amar e se entregar, e aprender a

dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência,

acenando o tempo todo,

mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas,

ao invés de ter noção das vidas dos outros.

 

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo,

mas com tamanha intensidade, que se petrifica,

e nenhuma força jamais o resgata.

 

Reverência ao destino -

Carlos Drummond de Andrade

 



publicado por Sheila às 00:39
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Domingo, 3 de Maio de 2009
MÃE

 

 

Certo dia, uma mulher chamada Ana foi renovar a sua carta de condução. Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.

O funcionário insistiu: "o que eu pergunto é se tem uma ocupação, um trabalho."

"Claro que tenho um trabalho", exclamou Ana. "Sou Mãe!!"

"Nós não consideramos isso um trabalho. Vou pôr dona de casa", disse o funcionário friamente.

Uma amiga da Ana, a Marta, soube do que se passara e, durante algum tempo, meditou no assunto.

Num determinado dia, encontrou-se em situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura e eficiente.

O formulário parecia enorme, interminável.

A primeira pergunta foi: "qual é a sua profissão?"

Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:

"Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas."

A funcionária fez um ar de estupefacção e Marta repetiu palavra por palavra a sua afirmação.

Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou perguntar:  "Posso saber, o que é que a senhora faz exactamente?"

Sem qualquer hesitação, em tom firme, com muita calma, Marta explicou: "Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa."

Pensando na sua família, ela continuou: - “sou responsável por uma equipa e já recebi quatro projectos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 12 horas por dia, por vezes mesmo de 24 horas."

À medida que ia descrevendo as suas responsabilidades, Marta notou um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.

Quando regressou a casa, Marta foi recebida pela sua equipa: três meninas de 13, 7 e 3 anos. Subindo ao andar de cima da casa, ouviu o seu mais jovem projecto, um bébé de seis meses, a ensaiar um conjunto de novas sonoridades.

Feliz, Marta tomou o bébé nos braços e pensou na glória da maternidade, suas múltiplas responsabilidades e horas intermináveis de dedicação...

"Mãe, onde estão os meus sapatos? Mãe, ajuda-me a fazer os deveres? Mãe, o bébé não para de chorar. Mãe, vai-me buscar à escola? Mãe, vai à minha aula de ballet? Mãe, compra-me…? Mãe...?"

Sentada na cama, Marta pensou: "se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?"

E logo descobriu um título para elas: doutoras-sénior em desenvolvimento infantil e em relações humanas. As bisavós, doutoras executivas-sénior. As tias, doutoras-assistentes. E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de tornar a vida melhor!

Num mundo em que se dá tanta importância aos títulos, em que se exige sempre especialização nas mais diversas áreas profissionais, o importante é tornarmo-nos especialistas na arte de amar.

 

Muitas Mães preocupam-se e sofrem por não poderem dar aos seus filhos o melhor de tudo!

Mas uma verdadeira Mãe dá sempre aos seus filhos o seu melhor !

 

Doce e Feliz Dia da Mãe!

 


sinto-me: Feliz por ser mãe :)

publicado por Sheila às 01:33
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