Terça-feira, 24 de Novembro de 2009
SIMPLICIDADE

 

 

A Nuvem e a Duna

Uma jovem nuvem nasceu no meio de uma grande tempestade no Mar Mediterrâneo.

Mas sequer teve tempo de crescer ali; um vento forte empurrou todas as nuvens em direcção a África.

Assim que chegaram ao continente, o clima mudou: um sol generoso brilhava no céu, e em baixo estendia-se a areia dourada do deserto do Saara. O vento continuou a empurrá-las em direcção às florestas do sul, já que no deserto quase não chove.

Entretanto, assim como acontece com os jovens humanos, também acontece com as jovens nuvens: a jovem nuvem resolveu desgarrar-se dos seus pais e amigos mais velhos, para conhecer o mundo.

- O que estás a fazer? - reclamou o vento. - O deserto é todo igual! Volta para a formação, e vamos até o centro de África, onde existem montanhas e árvores deslumbrantes!

Mas a jovem nuvem, rebelde por natureza, não obedeceu. Pouco a pouco, foi baixando de altitude, até conseguir planar numa brisa suave, generosa, perto das areias douradas. Depois de muito passear, reparou que uma das dunas estava a sorrir para ela.

Viu que ela também era jovem, recém-formada pelo vento que acabara de passar. Na mesma hora, apaixonou-se pela sua cabeleira dourada.

- Bom dia - disse.

- Como é viver aí em baixo?

- Tenho a companhia das outras dunas, do sol, do vento, e das caravanas que de vez em quando passam por aqui. As vezes faz muito calor, mas dá para aguentar. E como é viver aí em cima?

- Também existe o vento e o sol, mas a vantagem é que posso passear pelo céu, e conhecer muita coisa.

- Para mim a vida é curta - disse a duna. - Quando o vento retornar das florestas, irei desaparecer.

- E isso entristece-te?

- Dá-me a impressão que não sirvo para nada!

- Eu também sinto o mesmo. Assim que um novo vento passar, irei para o sul e me transformarei em chuva; entretanto, esse é o meu destino.

A duna hesitou um pouco, mas terminou dizendo:

- Sabes que, aqui no deserto, nós chamamos a chuva de Paraíso?

- Eu não sabia que podia transformar-me em algo tão importante - disse a nuvem, orgulhosa.

- Já escutei várias lendas contadas por velhas dunas. Elas dizem que, após a chuva, nós ficamos cobertas de ervas e de flores. Mas eu nunca saberei o que é isso, porque no deserto chove muito raramente.

Foi a vez da nuvem ficar hesitante. Mas logo em seguida, tornou a abrir o seu largo sorriso:

- Se quiseres, eu posso-te cobrir de chuva. Embora tenha acabado de chegar, estou apaixonada por ti, e gostaria de ficar aqui para sempre.

- Quando te vi pela primeira vez no céu, também me enamorei - disse a duna. - mas se transformares a tua linda cabeleira branca em chuva, terminarás morrendo.

- O amor nunca morre - disse a duna. - Ele transforma-se. Eu quero mostrar-te o Paraíso!

E começou a acariciar a duna com pequenas gotas. Assim permaneceram juntas por muito tempo, até que um arco-íris apareceu.

Dias depois, a pequena duna estava coberta de flores. Outras nuvens que passavam em direção a África, achavam que ali estava parte da floresta que andavam em busca, e despejavam mais chuva. Vinte anos depois, a duna tinha-se transformado num oásis, que refrescava os viajantes com a sombra de suas árvores.

Tudo porque, um dia, uma nuvem apaixonada não tivera medo de dar a sua vida por causa do amor.

 

Paulo Coelho

 Assim é a Simplicidade do Amor... dar de coração, dar com todo o sentimento, carinho, cuidado, sem medos ou receios e com a vontade pura de preencher uma outra pessoa.

 

Aproveito este texto lindissimo para lembrar que o Desafio em Cadeia está novamente em acção aqui! Simplicidade é desta vez a palavra! Toca a participar sim?

 

Boa semana para todos :))

 



publicado por Sheila às 11:40
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Segunda-feira, 12 de Outubro de 2009
Doces Sabores

 

 

O carinho e a ternura constituem um suporte sobre o qual construímos outros sentimentos.

Estão presentes nas várias formas de amor que conhecemos e funcionam como uma base sobre a qual colocamos outros ingredientes que vão moldando os sentimentos.

 

Construir um sentimento deste tipo requer, para além do carinho e da ternura, que se adicione o respeito, o companheirismo, a paixão, o desejo, a entrega, a admiração e outros ingredientes da vida. Não existem regras nem receitas infalíveis, por isso há que calcular “a olho” a dose de cada um dos ingredientes, provando e melhorando o sabor do sentimento que vamos experimentando.

 

E quando o resultado é bom, pode dizer-se que é uma delícia saborear o que se obtém!

 

Outro doce sabor é quando nos sentimos cumplices de algo, quando nos entregamos a um desafio, e cuja receita está mesmo aqui ao lado para provar. O desafio em cadeia #3 está já on-going aqui! Acrescentem os vossos ingredientes (leia-se textos, frases, poesias) a esta bela receita para que se perpétue como um doce manjar :)

 

Deixo-vos o desejo de uma excelente semana!

 



publicado por Sheila às 01:00
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Segunda-feira, 14 de Setembro de 2009
O Presente dos Insultos

 

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar a arte da meditação Zen aos jovens.

Apesar da sua idade, corria a lenda de que era ainda capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro - conhecido pela sua total falta de escrúpulos - apareceu por ali.

Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que o seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.

O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.

Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar a sua fama.

Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho samurai aceitou o desafio.

Foram todos para a praça da cidade e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras na sua direcção, gritou insultos conhecidos, ofendendo, inclusive, seus ancestrais.

Durante horas, fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo facto do mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:

- Como é que o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou a sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se cobarde diante de todos nós?

- Se alguém chega ao pé de ti com um presente e tu não o aceitas, a quem pertence o presente? - perguntou o samurai.

- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

- O mesmo vale para a inveja, a cobiça e os insultos, disse o mestre.

- Quando não são aceites, continuam a pertencer a quem os carrega consigo.

 

A nossa paz interior depende exclusivamente de nós. As outras pessoas só nos podem tirar a calma, se nós o permitirmos...

Deixo este texto aqui no meu cantinho, motivada pela insensatez de certas pessoas (algumas não conheço sequer  e também não fazem parte do meu perfil),  muito mal formadas como seres humanos, e que me devem ter tomado como elas por engano.

Este é o pequeno e doce presente que lhes deixo como resposta.

A todos os que concorreram ao desafio em cadeia, que foram contemplados com a oferta de um livro, volto a manifestar que foi uma oferta de coração, sem qualquer intuito de ficar a saber qualquer informação pessoal sobre cada um, e uma vez mais agradeço a confiança e o carinho de todos.

Votos de uma excelente Semana

 



publicado por Sheila às 15:14
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Domingo, 6 de Setembro de 2009
Desafio em Cadeia 2nd round :) - O Resultado

 

“Não é o desafio que define quem somos

nem o que somos capazes de ser,

mas como enfrentamos esse desafio:

podemos incendiar as ruínas ou construir,

através delas e passo a passo

um caminho que nos leve à liberdade.”

(Richard Bach)

 

E com este pensamento do Richard Bach passo a publicar, com distinção e honra, os textos recebidos neste 2nd round do desafio em cadeia:

 

“A sensibilidade tem a ver com a forma como sentimos, percepcionamos o mundo em nosso redor. Ela pode ser mais, ou menos desenvolvida e dependendo deste grau de desenvolvimento ela pode tornar-nos uma pessoa melhor, mais atenta à vida que nos rodeia, aos outros, aos sentimentos, aos olhares, às alegrias, às tristezas... “

By: my hiding place

 

“Sensibilidade, um balanço anunciado e contraproducente que precede um sentimento sentido, mas tantas vezes incontestado e omitido sob um pensamento veloz e uma acção ainda mais veloz.

Tocar forte no lado bom do coração e contrair para que nos apercebamos que ele está lá ansiando um despertar rápido e eficaz em que se faz ouvir na anarquia que nos envolve o mundo, sentindo e dando a capacidade de o mudar num gota a gota.

Antítese de pensamentos entre a alma e o corpo que permite o livre arbítrio de uma escolha e uma acção.”

By: miuda

 

“Chamaram lhe a princesa dos sentidos embora a sua beleza nunca tenha tido um rosto que se pudesse admirar, os traços do seu corpo nunca tenham sido delineados nem ao de leve tocados nem a sua voz tenha sido ouvida se quer um suspiro escutado

Chamaram lhe princesa pois veio ao mundo para reinar na beleza interior de cada um de nos, exprimindo se em cada sorriso sincero que damos ao longo da vida, viaja pela ínfima fronteira que separa o delinear dos nossos corpos com a sensação única e arrepiante das carícias que neles vamos sentindo e perpétua sua melodia em cada nosso suspiro de contentamento, eco da satisfação que em nos vigora sempre que ela ao de leve nos clama seu reinado nos nosso corações

Chamaram lhe princesa dos sentidos, e nós homens e mulheres na harmonia da sua epopeia ainda hoje encontramos o conforto no equilíbrio perfeito que ela nos presenteia entre o simples sentir e o viver de cada sentimento

A "sensibilidade" este tributo, para que o seu reinado jamais tenha fim!”

By: cumplice do tempo

 

“SENSIBILIDADE - Quando surge esta palavra, ligo-a à pele, acho que tem tudo a ver. É um espelho de nós próprios. É resistente, flexível e protectora e consegue refletir o nosso estado de espírito.

A sua função é :

-Regular a nossa temperatura

-Impedir perdas excessivas de água

-Proteger o organismo contra agentes externos

-Eliminar toxinas

Ora, se pensarmos um pouco a sensibilidade oferece-nos exactamente o mesmo, visto de outra forma:

-Tranquilidade e Amor próprio

-Compreensão e Tolerância

-Altruísmo e Solidariedade

-Força e Positivismo

Sensibilidade é uma "máquina viva", que está em actividade e movimento constantes. Pode ser expressa em várias formas e reacções. Gestos, arte, palavra escrita, conhecimento, olhar, bom senso, enfim, um conjunto de elementos que em sintonia com os nossos sentidos resulta numa perfeita harmonia e bem estar.

Tal como a pele, que em conjunto com as nossas células garantem a sua maciez, brilho e cor , oferecendo-nos firmeza, elasticidade e equilíbrio.

E não é disso que todos precisamos, Harmonia, Bem estar, Firmeza, Elasticidade e Equilibrio??...

P.s. Sinto-me : Com a sensibilidade á flor da pele..... “

By: Libel

 

“Desde pequena que me sinto "o cúmulo da sensibilidade", por aquilo que eu entendo da palavra. Para mim ser sensível é tudo nos tocar o coração, e a mim toca. Sempre chorei em filmes que mais ninguém chorava, sempre me tocou certas frases, certas palavras, certos gestos, certos comportamentos, olhares, sorrisos, que não tocavam à maioria das pessoas... Tudo me emociona, tudo me leva as lágrimas aos olhos. É claro que isto já me fez passar por alguns momentos embaraçosos em público, ser alvo de gozo, ser alvo de espanto, etc, por não me conseguir controlar... Por isso digo muitas vezes que sou fraca, porque sou sensível demais, o meu coração é demasiado delicado, não suporta muito, enche-se com pouco. Todos os dias tenho de travar uma batalha comigo própria para que consiga aguentar mais, ser mais forte... Acho que penso demais e penso com o coração... Tudo para mim tem uma ligação, tem um sentido, tem um significado.

Vou-vos contar vagamente um pouco do dia de hoje. Vi gente "torcer-se" com dores, vi gente à beira da morte, vi gente que sofreu acidentes, com membros partidos e sangue a jorrar, vi gente triste por estar imóvel, presa a uma cama há anos, vi gente nas piores condições de saúde, com tubos a sair de todos os orifícios do corpo e de alguns que se tiveram de fazer, a ter de fazer as necessidades para um saco que têm preso à barriga ou preso às costas, a ter de comer por sondas ou pela própria veia... E todo este conjunto me toca de uma maneira que não sei se imaginam. Não sou eu que sinto as coisas na pele, mas é como se sentisse, tal é a proximidade que sinto das pessoas, pois sou eu que tenho de estar ali à beira delas, à espera que o seu sofrimento se alivie com a medicação que dou, a ouvir os seus lamentos, a enxugar as suas lágrimas, a ajudar e apoiar na sua dor, a dar um pouco mais de conforto à sua vida já tão desconfortável e penosa.

E há momentos em que parece que acumulo a dor de todos no meu coração e depois ele já não aguenta mais... Tenho de ir ao wc lavar a cara e tentar afastar a tristeza imensa que me invade o peito, tal é a miséria humana que vejo à minha volta ao mesmo tempo.

Por outro lado, para contrastar com este lado negro, olho para o lado e vejo vidas de sonho e também me emociono, por ser tudo tão perfeito. Atendi um casal que vinha com o seu bebé. Era a felicidade espelhada nos olhos deles, era a alegria das gargalhadas do bebé, era o carinho que o marido tinha com a esposa e era a ternura com que a esposa olhava e sorria para o marido, eram os olhos do bebé, confiante de que tinha a segurança de uns óptimos pais para cuidar dele, era um todo de harmonia e bem-estar, que me emocionou outra vez, por ser tudo tão perfeito.

Vejo todos os dias vidas muito más, vidas de pesadelo e vidas muito boas, autênticas vidas de sonho. E depois há aquelas vidas "mais ou menos". Talvez por nesta fase sentir que a minha vida é "mais ou menos" e o meu humor ande instável e triste, me sinta mais sensível. Apesar de sempre ter sido assim, acho que nos últimos meses a minha sensibilidade anda aumentada e em qualquer situação, em qualquer lugar as lágrimas surgem e não consigo contê-las...

O simples facto de ver tanta miséria e injustiça no meu dia a dia deveria bastar para me sentir grata pela vida que tenho... Mas depois olho para o lado e vejo vidas de sonho, daquelas vidas que todos um dia desejámos ter, vidas felizes, com saúde e união familiar, e depois fico sem saber o que pensar... E pergunto porquê. Porque é que uns têm tanto e outros têm tão pouco?”

By: Cuidando de Mim

 

“Sensibilidade - O que é isso?

O conceito formal diz-nos que “sensibilidade” é a faculdade de experimentar sensações físicas ou a faculdade de sentir ou experimentar prazer e dor, sensações e sentimentos.

Pessoalmente e apropriando-me do conceito, acreditei durante algum tempo que ter sensibilidade era a capacidade de vibrar de forma mais intensa, comigo e com os outros, em situações mais ou menos frequentes. Poderia ser a capacidade de emocionar-se com um filme, uma pessoa, um poema, uma citação ou um livro e depois aprender com eles incorporando-os na minha prática relacional, tornando-a mais “sensível”e rica… Acreditava também que era a capacidade de ler a realidade sob um ponto de vista mais humano e solidário, inusual até…

Posteriormente comecei a ouvir todos a afirmarem-se como “sensíveis” e, por isso, tantas vezes magoados nessa sensibilidade. Ao mesmo tempo reparava que esses mesmos “sensíveis” pouco se ocupavam do sentir dos outros ou das suas necessidades. Foi estranho escutar as ditas “pessoas sensíveis” falarem das suas carências afectivas e observar como o “eu, eu/preciso, preciso/não tenho/falta-me” era recorrente nas conversas e perceber que raramente existia um olhar de reconhecimento das “sensibilidades” dos outros. Nem mesmo para os mais próximos.

Há aqui incoerência evidente, ou é impressão minha?

Explico melhor: Com a experiência da vida pude perceber que tudo e todos se consideram sensíveis e se queixam da pouca atenção e do pouco amor que recebem, mas quase nunca tentam semear o que pretendem colher… Usando uma imagem concreta, é como aquela história do marido que se queixa da mulher, emocionalmente”moribunda”, esquecendo-se que foi ele que a matou com tanta insensibilidade...Ironias.

Por isso, para mim, ser sensível e ter “sensibilidade apurada”, é principalmente ser coerente com essa característica. Em tudo. Ou seja, ter um sentir apurado para me relacionar comigo, com os outros ou com o mundo. Ter sensibilidade não é apenas uma forma apurada de cuidar dos meus interesses, chorar num filme ou sentir-me magoada…

Parece, portanto, pelo que fica dito, deste conceito algo intangível, que consegui explicar com mais claridade, o que ele não é. Costuma ser assim.

Concluindo: Se não tenho sensibilidade para “sentir” a existência da sensibilidade do outro então não sou, de facto, sensível.

Ou posso ser sensível ignorando os outros? Fica a questão. “

By: Marta M

 

“Sensibilidade - Tal como diz no dicionario, faculdade de sentir, qualidade de sensivel, irritabilidade, impressionabilidade, ...

Para mim a sensibilidade, é uma capacidade que todos os seres humanos tem perante a vida e perante os outros.

Uns mais do que outros, todos somos sensiveis ao Amor, a Guerra, a Doença, a Fome, a Violência ... e muitas outras que coisas, algumas delas até dificeis de explicar.

A nossa sensibilidade cresce em função do que somos como pessoa. Uma pessoa humana, compreensiva, que sabe escutar o outro, tem sem sombra de dúvida uma sensibilidade muito mais "apurada".

Pelo contrário uma pessoa egoista, fria, autoritária , "sem coração" desconhece a palavra.”

By: Green Eyes

 

Estes foram os textos lindos que recebi e que muito apreciei. Gostei muito de todos e das diferentes perspectivas em que é explorada a “Sensibilidade”, mas só poderei destacar um não é verdade?

 

And the Winner is: Cúmplice do Tempo! E o critério da minha escolha baseia-se na sensibilidade com que abordou a própria palavra Sensibilidade!

Parabéns Cumplice Amigo, cabe agora dares continuidade ao desafio, após a leitura do livro “A Árvore dos Segredos” de Santa Montefiore.

MAS!

 

Nem sempre gosto da palavra mas... MAS e neste caso é um MAS diferente...

 

Estava profundamente convencida que iria receber mais textos e participações. Não fiquei desiludida, afinal sou a primeira a reconhecer que nem sempre temos disposição ou tempo útil para dedicarmos a estas coisas, e positiva como sou tenho sempre que olhar os factos com carinho, e heis que me dou conta que quem respondeu foram amigos do meu perfil, com quem, mesmo virtualmente, estabeleci laços e um carinho enormes.

Não posso deixar de agradecer a vossa participação, o tempo que me dedicaram ao escreverem os vossos textos (sei bem o quão o tempo é precioso) e o carinho com que o fizeram e é aqui que entra o tal MAS...

 

O Vencedor do Desafio é, como já referi, o Cúmplice do Tempo mas todos os participantes vão também ganhar um prémio pela sua participação!

 

Todos irão receber o livro “Ascenção e Queda” da minha amiga Sindarin :) Ao clicarem no titulo podem visitar a página que o publicita :)

 

Para finalizar, que o post já vai longo lol, deixo-vos ficar um breve esboço do que é para mim a Sensabilidade:

 

 

SENSIBILIDADE

 

SEN

         SENsações e SENtimentos

 

     SI

            SIntonias e SImbioses

 

          BI

                  BIlhete BIdimensional da Alma e do Coração

        

              LI

                    LIberdade na arte dos cinco sentidos

 

                  DA

                          DAdiva e DAnça da Harmonia e Equilibrio

 

                        DE

                              DEdicação e DElicadeza na compreensão e atitude perante a vida 

 

Beijos Doces

 



publicado por Sheila às 02:28
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Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009
Desafio em Cadeia 2nd round :)

 

O desafio a que dou continuidade começou aqui no cantinho da minha querida Amiga Marta.

 

Muito sucintamente este desafio em cadeia consiste:

 

1 – Eu dou-vos uma PALAVRA e vocês escrevem qualquer coisa sobre ela (uma frase, um poema ou mesmo um texto);

2 - As respostas podem ser feitas por comentário ou para o e-mail que tenho no perfil.

3 - Os trabalhinhos devem ser entregues no prazo de uma semana.

4 – O Vencedor recebe um livro e coloca o mesmo desafio no seu blog e compromete-se (depois de ler o livro claro está) a passar o livro a quem vencer o seu desafio e quem vencer vai ter de fazer o mesmo.

 

O Livro em causa é a "Arvore dos Segredos", de Santa Montefiore.

Um livro que nos dá entrada directa numa história de amor, em que sentimos a paixão e o amor, a alegria e a tristeza, os encontros e desencontros da vida. Adoro quando os livros me tocam, me fazem sentir parte deles, me fazem rir e chorar, e foi isso que aconteceu. Vivi momentos de amor puro e momentos de grande coragem e atitude perante os obstáculos das vidas dos seus personagens, e que se traduzem numa nova aprendizagem que me dá um (ainda) maior sentido de vida!

 

A palavra escolhida por mim é: SENSIBILIDADE 

 

Quem alinha?

 

Ps: durante os próximos dias todos os comentários ficam em estado de moderação, por isso não se admirem que não apareçam de imediato assim que submetidos, como é hábito acontecer com os amigos mais próximos do meu perfil :)

 



publicado por Sheila às 01:02
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